Browsing by Author "Martins, Alexandra"
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- #068 Enxerto conjuntivo tunelizado na resolução de recessões múltiplas – caso clínicoPublication . Pinho, Lilibetty; Martins, Alexandra; Silva, Rafael; Santos, Malta; Marques, Tiago; Sousa, Manuel CorreiaIntrodução: As recessões gengivais, caracterizadas por um deslocamento apical da gengiva, resultam não só num comprometimento estético, como também numa situação de desconforto, de que é exemplo a hipersensibilidade dentária. De modo a corrigir defeitos classe I e II de Miller, a técnica de tunelização combinada com enxerto de tecido conjuntivo (ETC) tem sido aplicada, exibindo grande previsibilidade e boa integração estética. Para facilitar a perceção do aumento gengival obtido, o software Geomagic® pode ser utilizado, através de uma leitura dos modelos preliminares e após a cirurgia. Descrição do caso clínico: Uma paciente jovem, de 22 anos, saudável e não fumadora, pretendia recobrir as recessões gengivais vestibulares que apresentava ao nível dos pré- -molares do 1.º e 2.º quadrantes. Optou -se pela técnica de tunelização combinada com ETC. Foram efetuadas incisões intrasulculares e retalho de espessura total na área interdentária até às papilas e parcial em apical. No túnel criado, foi inserido o ETC, posteriormente estabilizado com ancoragem coronal com fio de sutura Nylon 6 -0. O ganho gengival foi analisado clinicamente e com recurso ao software Geomagic®, nos controlos. Discussão e conclusões: Os controlos no 1.º quadrante foram realizados aos 6, 12 e 36 meses e no 2.º quadrante aos 3 meses. Verificou -se um ganho vertical satisfatório em ambos os quadrantes, bem como um aumento de volume. A técnica de tunelização combinada com ETC mostrou, uma vez mais, ser bastante útil na resolução dos casos semelhantes ao presente descrito.
- #146. miRNAs salivares como biomarcadores da Diabetes Mellitus tipo IIPublication . Martins, Alexandra; Santos, Luís Silva; Rosa, Nuno; Correia, MariaObjetivos: Estudar o potencial de miRNAs salivares como biomarcadores em DMT2, pela revisão sistemática da evidência disponível sobre alterações de expressão de miRNAs associadas a DMT2, e identificar os miRNAs que, por terem expressão alterada em DMT2 e terem já sido detetados na saliva, são candidatos promissores a utilização como biomarcadores salivares de DMT2. Materiais e métodos: Pesquisa sistemática nas bases de dados PubMed, Web of Science e Science Direct, para identificação de estudos em que os miRNAs tenham sido quantificados em pacientes com DMT2 e construção de uma base de dados com a anotação dos resultados desses artigos. Análise estatística dos resultados globais para verificar quais os miRNAs que podem configurar biomarcadores DMT2. Verificar dos miRNAs identificados se alguns foram já identificados em fluidos orais e/ou quais os que podem ser encontrados nestes fluidos. Resultados: Foram encontrados 776 artigos não duplicados que referem miRNAs como biomarcadores para DMT2, dos quais foram selecionados 115, sendo apenas 31 incluídos nos resultados. Da análise desses artigos, verificou‐se que 53 miRNAs foram encontrados como estando alterados em amostras de pacientes diabéticos vs. amostras de pacientes com tolerância normal à glicose, e 17 estão alterados quando se comparam pacientes com tolerância normal à glicose e tolerância alterada à glicose (pré‐diabéticos). Entre estes 2 grupos de comparações, há 12 miRNAs comuns em que 3 estão aumentados em DMT2, 2 estão diminuídos e 5 estão contrarregulados. Todos estes miRNAs encontram‐se na saliva, contudo o melhor candidato a biomarcador é o hsa‐miR‐375, porque está consistentemente alterado e tem uma alteração (fold change de 1,72). Conclusões: Estudos têm demonstrado que existem perfis específicos de microRNA em paciente com DMT2, em comparação com pacientes sem DMT2. Esta informação é relevante, pois os microRNA podem ser utilizados como biomarcadores para o diagnóstico e prognóstico, bem como potenciais alvos terapêuticos da DMT2. Por fim, existem alguns estudos, em que a amostra não é a saliva, que indicam o hsa‐miR‐375 como biomarcador da DMT2. Contudo, é necessário mais estudos de validação do hsa‐miR‐375 como biomarcador salivar na DMT2.
- MiRNAs salivares como biomarcadores da diabetes Mellitus tipo II (DMTII)Publication . Martins, Alexandra; Correia, Maria José Serol de Brito; Santos, Luís Filipe Sepúlveda SilvaObjetivo: Estudar o potencial dos miRNAs salivares como biomarcadores da T2DM, pela revisão sistemática da evidência disponível sobre alterações de expressão de miRNAs associadas a T2DM e identificar, os miRNAs que, por terem expressão alterada em T2DM e terem já sido detetados na saliva são candidatos promissores à utilização como biomarcadores salivares da T2DM. Materiais e Métodos: Pesquisa sistemática nas bases de dados PubMed e Web of Science para identificação de estudos em que os miRNAs tenham sido quantificados em pacientes com T2DM e construção de uma base de dados com a anotação dos resultados desses artigos. Análise estatística dos resultados globais para verificar quais os miRNAs que podem configurar biomarcadores T2DM. Verificar dos miRNAs identificados se alguns já foram identificados em fluidos orais e/ou quais os que podem ser encontrados nestes fluidos. Resultados: Foram encontrados 776 artigos não duplicados que referem miRNAs como biomarcadores para T2DM, dos quais foram selecionados 115 sendo apenas 31 incluídos nos resultados, pois preenchem os critérios de inclusão definidos. Da análise desses artigos, verificou-se que 53 miRNAs foram encontrados como estando alterados em amostras de pacientes diabéticos vs. amostras de pacientes com tolerância normal à glicose, 17 estão alterados quando se comparam pacientes com tolerância alterada à glicose (pré-diabéticos) vs. pacientes com tolerância normal à glicose e 13 estão alterados quando se comparam pacientes diabéticos vs. pacientes com tolerância alterada à glicose (pré-diabéticos). Entre estes três grupos de comparações há 49 miRNAs que propomos como potenciais biomarcadores da DMT2. Destes encontram-se na saliva 41 miRNAs, dos quais os melhores candidatos a biomarcadores são: miRNA 125b; miRNA 519c-3p; miRNA 519d-3p; miRNA 802; miRNA 486-5p; miRNA 136- 5p, miRNA 369-3p, miRNA 411-5p, miRNA 487a-3p, miRNA 487b-3p, miRNA 655- 3p, miRNA 656-3p, miRNA 432-5p, miRNA 593-3p e miRNA 128, porque apresentam expressão consistentemente alterada em pacientes com DMT2. Conclusão: De momento, não há consenso sobre miRNAs específicos para a Diabetes Mellitus Tipo II. Contudo, a análise bioinformática realizada permite propor um conjunto de miRNAs que devem ser averiguados como potenciais biomarcadores de DMT2