Browsing by Author "Dias, Maria Francisca Soares"
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- Educar para a responsabilidade social : desafios à Educação Moral e Religiosa CatólicaPublication . Dias, Maria Francisca Soares; Teixeira, Alfredo Manuel Matos Alves Rodrigues; Carvalho, Cristina Maria Ramos Cavalheiro de SáExpõe-se uma reflexão sobre o desafio que a educação para a responsabilidade social constitui para a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, reflexão que tem a sua origem na análise das Metas M. «Reconhecer a proposta do agir ético cristão em situações vitais do quotidiano», N. «Promover o bem comum e o cuidado do outro» e O. «Amadurecer a sua responsabilidade perante a pessoa, a comunidade e o mundo» do programa de Educação Moral e Religiosa Católica. Esta reflexão culmina na abordagem crítica do tema à luz da lecionação do 5.º Ano de Escolaridade, realizada no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada desenvolvida na Salesianos de Manique-Escola. O estudo que aqui se desenvolve parte duma abordagem mais geral da educação, passa pelo contexto legislativo português, confronta-se com o âmbito do Magistério da Igreja, em especial da Doutrina Social da Igreja, e tem o seu termo na especificidade da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. Ao longo do relatório faz-se uma tentativa de clarificação do conceito de responsabilidade social em contexto de Educação Moral e Religiosa Católica, pela análise dos objetivos e dos conteúdos expostos no programa; explana-se o tema, procurando encontrar os fios condutores e os pontos fulcrais, apresentando também uma reflexão sobre os desafios educacionais que esta categoria coloca à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
- A música e a inserção social de jovens em riscoPublication . Dias, Maria Francisca Soares; Vieira, Isabel de Freitas; Costa, Jorge AlexandreCom este estudo -“A música e a inserção social de jovens em risco” – pretendemos verificar como a música forma de expressão/comunicação e contexto de ensino/aprendizagem – pode ajudar os jovens a enfrentarem e ultrapassarem as dificuldades e barreiras escolares que os conduzem a situações de exclusão social. Tenta-se perceber como os contextos de aprendizagem ‘não formal’ – através da expressão artística – favorecem e potenciam a aquisição de competências pessoais e sociais, que se traduzem em competências de cidadania para a inserção. Para tal, optámos por observar o ensino da música e escolhemos o primeiro grupo que se formou a partir do projeto da Orquestra Geração, na Escola Miguel Torga, concelho da Amadora, por ter já alguns anos de existência e um percurso de aprendizagens realizado. Percebemos desde logo que o estudo deste projeto iria levar-nos ao aprofundamento de diferentes áreas teóricas: se por um lado partimos para o estudo colocando a música no centro da intervenção, logo percebemos que se iriam alargar as áreas, pois a orquestra, ao estar inserida num ambiente de escola, fez-nos optar por aprofundar a questão da intervenção pela educação, usando estímulos que se situam fora do ambiente de sala de aula. Por outro lado, ao observar que este projeto se organiza como fruto de parcerias institucionais e organizacionais, este fato, fez-nos colocar a tónica, também, na intervenção em rede, bem como na iteração dos atores a nível territorial. Trata-se de uma pesquisa-exploratória, focalizada num estudo de caso, que seguiu uma abordagem indutiva e compreensiva. Partimos da realidade observada, isto é, dos significados e sentidos atribuídos pelos atores às suas experiências e vivências – quinze primeiros alunos a participarem no projeto OGMT –, para os traduzir em conceitos que nos permitissem perceber a relação entre fatores vivenciais e contextuais. A nossa observação centra-se nos testemunhos dos jovens alunos/músicos, para daí deduzirmos como os contextos emocionais e motivacionais interferem nos processos de ensino/aprendizagem. As conclusões retiradas levam-nos a afirmar que a realidade recriada pela Orquestra Geração tem vindo a alterar os percursos de vida dos jovens que nela participam. Podemos inferir que a força do projeto se encontra, por um lado, no empoderamento dos próprios jovens, a partir da relação entre formador e formando e, por outro, nas redes que se geram entre os diferentes intervenientes do projeto, proporcionando novas oportunidades de acesso a recursos e novos capitais sociais. Algumas questões/interpelações são deixadas numa linha de procura para melhorar cada vez mais a intervenção nestes campos de ação, do ensino de competências para a cidadania e o acesso a direitos sociais. Considera-se que esta é uma questão onde se situam os quadros teóricos do Serviço Social, como complementares de um “olhar transdisciplinar” que se constrói no terreno, ao situar-se na vivência dos próprios atores-utilizadores para encontrar os conceitos estruturantes, modeladores de uma nova inteligibilidade das práticas.