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- Enriquecimento da aprendizagem de Física com a utilização das Tecnologias de Informação e ComunicaçãoPublication . Cruz, José Ramires Gomes da; Andrade, António Manuel Valente deComunicação (TIC), sendo, por isso, importante recorrermos a estas tecnologias para enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem. Tal reveste-se de especial importância, sobretudo no ensino da Física e Química, onde o insucesso na aprendizagem é elevado e sugere-nos que o investimento nessa área permitirá facilitar a aprendizagem e aumentar o rendimento dos alunos. Porém, o uso das tecnologias, só por si, não resolve o problema: é necessário recorrer a tecnologias e metodologias que promovam a aprendizagem centrada no aluno, através da sua ação, interação, colaboração/cooperação, fazendo dele o maior protagonista na construção do seu próprio conhecimento. Considera-se de menor importância o uso de tecnologias centradas no professor, tendo como principal finalidade a comunicação do professor para os alunos. Adotando uma metodologia de investigação-ação, implementou-se um estudo de adoção de tecnologias que potenciam a promoção da aprendizagem centrada no aluno, não só nas aulas de caráter expositivo mas também nas aulas de laboratório, com recurso a uma plataforma de ensino - aprendizagem, na sala de aulas e a distância, recorrendo-se ainda à utilização de uma base de dados para gestão e localização de material de laboratório essencial à preparação das atividades laboratoriais. A avaliação dos resultados é feita através da comparação das aulas em que são utilizados estes meios/metodologia e as aulas sem recurso a eles. Os resultados obtidos nas aulas com recurso a esta metodologia foram muito melhores: melhor ambiente, melhor atenção/concentração e mais atividade. Consequentemente, os documentos produzidos têm mais qualidade e os resultados escolares melhoram. Trata-se de resultados encorajadores para a implementação e alargamento a outras disciplinas e ambientes de aprendizagem, tendo apenas como inconveniente a necessidade de se dispor de adequados meios tecnológicos.
- A música e a inserção social de jovens em riscoPublication . Dias, Maria Francisca Soares; Vieira, Isabel de Freitas; Costa, Jorge AlexandreCom este estudo -“A música e a inserção social de jovens em risco” – pretendemos verificar como a música forma de expressão/comunicação e contexto de ensino/aprendizagem – pode ajudar os jovens a enfrentarem e ultrapassarem as dificuldades e barreiras escolares que os conduzem a situações de exclusão social. Tenta-se perceber como os contextos de aprendizagem ‘não formal’ – através da expressão artística – favorecem e potenciam a aquisição de competências pessoais e sociais, que se traduzem em competências de cidadania para a inserção. Para tal, optámos por observar o ensino da música e escolhemos o primeiro grupo que se formou a partir do projeto da Orquestra Geração, na Escola Miguel Torga, concelho da Amadora, por ter já alguns anos de existência e um percurso de aprendizagens realizado. Percebemos desde logo que o estudo deste projeto iria levar-nos ao aprofundamento de diferentes áreas teóricas: se por um lado partimos para o estudo colocando a música no centro da intervenção, logo percebemos que se iriam alargar as áreas, pois a orquestra, ao estar inserida num ambiente de escola, fez-nos optar por aprofundar a questão da intervenção pela educação, usando estímulos que se situam fora do ambiente de sala de aula. Por outro lado, ao observar que este projeto se organiza como fruto de parcerias institucionais e organizacionais, este fato, fez-nos colocar a tónica, também, na intervenção em rede, bem como na iteração dos atores a nível territorial. Trata-se de uma pesquisa-exploratória, focalizada num estudo de caso, que seguiu uma abordagem indutiva e compreensiva. Partimos da realidade observada, isto é, dos significados e sentidos atribuídos pelos atores às suas experiências e vivências – quinze primeiros alunos a participarem no projeto OGMT –, para os traduzir em conceitos que nos permitissem perceber a relação entre fatores vivenciais e contextuais. A nossa observação centra-se nos testemunhos dos jovens alunos/músicos, para daí deduzirmos como os contextos emocionais e motivacionais interferem nos processos de ensino/aprendizagem. As conclusões retiradas levam-nos a afirmar que a realidade recriada pela Orquestra Geração tem vindo a alterar os percursos de vida dos jovens que nela participam. Podemos inferir que a força do projeto se encontra, por um lado, no empoderamento dos próprios jovens, a partir da relação entre formador e formando e, por outro, nas redes que se geram entre os diferentes intervenientes do projeto, proporcionando novas oportunidades de acesso a recursos e novos capitais sociais. Algumas questões/interpelações são deixadas numa linha de procura para melhorar cada vez mais a intervenção nestes campos de ação, do ensino de competências para a cidadania e o acesso a direitos sociais. Considera-se que esta é uma questão onde se situam os quadros teóricos do Serviço Social, como complementares de um “olhar transdisciplinar” que se constrói no terreno, ao situar-se na vivência dos próprios atores-utilizadores para encontrar os conceitos estruturantes, modeladores de uma nova inteligibilidade das práticas.