Browsing by Author "Capelas, Manuel Luís"
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- Adaptação transcultural para a população portuguesa do Carer Support Needs Assessment Tool (csnat)Publication . Simões, Sofia; Capelas, Manuel Luís
- Anorexia-caquexia, nutrição e qualidade de vida no doente com cancro em cuidados paliativosPublication . Gonçalves, Madalena; Capelas, Manuel LuísO diagnóstico e o prognóstico do cancro determinam e orientam o plano de cuidados em termos nutricionais em cuidados paliativos. Atendendo à prevalência do Cancro em Portugal, que está na origem de 20 a 25% de um total de 60% das mortes resultantes de doenças crónicas evolutivas, deverá atender-se à presença de estados de desnutrição, em doentes com Cancro em Cuidados Paliativos com uma incidência aproximada de 30 a 50% dos casos. Apesar da reduzida informação sobre o estado da arte em Portugal, este artigo de caráter teórico, sustenta a sua exposição numa revisão da literatura diversa sobre nutrição, enfermagem, serviço social e medicina, publicada entre 2005 e 2014 bem como na observação direta. Os objetivos são: (1) Evidenciar os desafios no âmbito da nutrição em cuidados paliativos; (2) Propor uma abordagem sistémica embora personalizada, multidisciplinar e integrada à pessoa doente e à família; (3) Apelar a uma maior humanização da Saúde perante desafios de gestão.Alimentar em oncologia é uma prática que não se firmará sem espaço para alguma controvérsia fundeada em princípios éticos. Que um plano alimentar nutricional adequadamente definido deverá responder a um universo estadios e deverá atender a fatores culturais, económicos e sociais, numa dimensão moral de proteção, de dignificação da vida humana.
- Aplicação tópica do mel no controlo da infeção em feridas crónicas: uma revisão sistemáticaPublication . Figueira, Patrícia; Martins, Fernando Mena; Capelas, Manuel LuísO estudo da aplicação tópica do mel em feridas tem vindo a obter um reconhecimento no campo do controlo da infeção. Considerado um apósito de fácil manuseamento, ao qual se identificam e se consagram propriedades distintas de poder anti-inflamatório e antibacteriano local, com atividade fúngica relatada e com resultados benéficos na redução do odor, da dor e do edema, o mel tem vindo a ser utilizado cada vez mais no tratamento de feridas das mais diversas etiologias. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura cujo principal objetivo é avaliar o efeito da aplicação tópica do mel no controlo da infeção em feridas crónicas. A pesquisa efetuada em bases de dados eletrónicas e por busca manual decorreu entre os meses de fevereiro a agosto de 2013, revelando uma amostra final de 8 artigos. O controlo da infeção na ferida crónica foi o principal alvo a analisar nos estudos selecionados e incluídos. A colheita e extração de dados foram realizadas pela autora e posteriormente verificados, de forma independente, por um colega revisor. Foi possível verificar uma ação positiva do uso do mel no controlo da infeção em feridas crónicas, nomeadamente em úlceras de perna, úlceras de pé diabético, úlceras de pressão e feridas pós--operatórias. A evidência encontrada aponta para uma eficaz redução dos microrganismos patogénicos presentes no leito das feridas, observando-se igualmente uma diminuição do edema, odor e exsudado local, resultando numa melhoria significativa da redução do processo infecioso instalado. A aplicação tópica do mel demonstrou um potencial de atividade positiva no controlo de infeção em feridas crónicas, mas a fraca expressividade dos estudos avaliados não permitiu outro tipo de conclusões, ficando a certeza de que outros estudos e/ou o acesso a outras publicações a decorrer, poderão sedimentar este pressuposto.
- Apoio no lutoPublication . Sapeta, Ana Paula; Capelas, Manuel Luís; Pimenta, Sofia; Brito, Maja Furlan de
- Aprendizagem dos enfermeiros ao longo da vida: adaptação e validação da Escala de JeffersonPublication . Rodrigues, Sofia Vistas; Vieira, Margarida; Charepe, Zaida; Capelas, Manuel LuísA formação contínua do enfermeiro constitui não só uma forma de desenvolvimento pessoal e profissional com vista à melhoria da qualidade dos cuidados, mas também um dever para com a profissão. No entanto, a formação contínua não se expressa numa norma específica, sendo o enfermeiro autónomo na gestão do seu percurso de formação após o término do curso de Licenciatura em Enfermagem. O objectivo deste estudo consiste em adaptar e validar a Escala de Jefferson, de aprendizagem ao longo da vida, para o contexto formativo dos enfermeiros. A versão original da Escala de Jefferson (EJ) é constituída por uma subescala de 19 itens, e foi criada para o contexto dos médicos (1). A escala foi adaptada para uma amostra de 262 enfermeiros, de uma Instituição Hospitalar e de uma entidade académica, em contexto de frequência do Curso de Mestrado em Enfermagem. Participaram 216 enfermeiros com idades compreendidas entre os 22 e os 55 anos. Após a adaptação, foi feita a validação da nova versão utilizando a mesma metodologia do autor da escala original, tendo -se obtido bons resultados de consistência interna (a= 0,811) e estrutura factorial, idênticos aos da versão original. Considera -se, assim, que esta escala tem boas características psicométricas para avaliar a aprendizagem ao longo da vida dos enfermeiros, constituindo um instrumento útil para a investigação na área da educação e gestão dos Serviços de Enfermagem.
- Atitudes dos profissionais de saúde sobre as diretivas antecipadas de vontadePublication . Barreto, Ana Lúcia Fernandes; Capelas, Manuel LuísAs Diretivas Antecipadas de Vontade é uma declaração livre e esclarecida em que a pessoa maior de idade e capaz que não se encontre interdita ou inabilitada por perturbação psíquica dá instruções sobre futuros tratamentos que deseja ou não receber quando não tiver capacidade para consentir de forma pessoal e autonomamente. Objetivo: Descrever as atitudes dos profissionais de saúde sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Metodologia: Estudo descritivo, observacional e transversal com uma abordagem quantitativa, com amostragem acidental constituída por profissionais de saúde que trabalham em Portugal inscritos na Ordem dos Enfermeiros, Médicos e Psicólogos Portugueses ou Associação dos Profissionais de Serviço Social que aceitaram responder ao questionário que foi difundido por via eletrónica por parte das Ordens/Associações Profissionais. Resultados: Os participantes têm atitudes positivas diante de cenários complexos da execução das Diretivas Antecipadas de Vontade e em relação ao momento da aplicação pratica não se sentem preparados para informar sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade e não sentem que os doentes crónicos estão bem informados sobre a evolução da doença para conseguirem tomar uma decisão. Conclusões: Constatou-se haver insegurança na divulgação de informação sobre a situação clínica do doente e as Diretivas Antecipadas de Vontade pelos profissionais de saúde. Os resultados revelam a necessidade de investir nos conhecimentos dos profissionais de saúde, através da informação e formação.
- Atividade assistencial das equipas/serviços de cuidados paliativosPublication . Capelas, Manuel Luís; Afonso, Tânia; Teves, Carla; Santos, Inês; Benites, Larissa; Durão, Sofia
- Atividade assistencial das equipas/serviços de cuidados paliativosPublication . Capelas, Manuel Luís; Afonso, Tânia; Durão, Sofia; Teves, Carla
- Avaliação da dor no doente com neoplasia neurológica em cuidados paliativosPublication . Gomes, Catarina; Sobral, Maria Ana; Capelas, Manuel LuísIntrodução: A avaliação da dor no doente com neoplasia neurológica é particularmente desafiante dado as alterações cognitivas e a incapacidade para comunicar nas fases mais avançadas da doença. A maioria dos instrumentos utilizados foi desenvolvido para a avaliação da dor em doentes com alterações cognitivas decorrentes de demência avançada ou do processo de envelhecimento, sem incluir indivíduos com doença oncológica. A Abbey Pain Scale foi desenvolvida para avaliar a dor no contexto das demências mas na sua validação para português foi considerada válida para a população oncológica em Cuidados Paliativos. Considerando a pertinência da necessidade da avaliação e controlo de dor nesta população, os autores propõe realizar uma revisão narrativa da literatura no sentido de avaliar a utilização da Abbey Pain Scale no doente em fase de tratamento paliativo com alteração do estado cognitivo, em particular no doente com neoplasia neurológica.Material e métodos: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica na EMBASE, Cochrane Library,DynaMed, PubMed, EBSCO, sem limite temporal, utilizando as palavras-chave em língua inglesa e portuguesa: Pain,cognitive impairment, neurologic cancer,non verbal scale, Palliative care, Abbey pain scale. Foram incluídos artigos acerca da avaliação da dor em cuidados paliativos e cuidados intensivos em que a comunicação verbal e não verbal não é possível. Excluíram-se todos os artigos dirigidos à avaliação da dor em doentes com capacidade cognitiva e de comunicação mantida. Obtiveram-se 32 artigos, ten-do sido selecionados 25 artigos entre ensaios clínicos, casos clínicos, revisões sistemáticas e artigos originais.Resultados: As diversas publicações mostram a necessidade da avaliação da dor em doentes com alte-rações cognitivas em unidades de cuidados paliativos. Considerando os doentes com alteração cognitiva associada ao processo de demência foi encontrada evidência sobre a utilização da PAINAD e da Abbey Pain Scale, nomeadamente um estudo que comparou estas escalas, com resultados semelhantes. O mesmo estudo concluiu que a Abbey Pain Scale, usada em meio hospitalar, tem uma aplicação mais rápida e eficaz enquanto método de avaliação. Não foi encontrada evidência, nesta pesquisa, da utilização de escalas de avaliação da dor dirigidas a doentes com neoplasia neurológica em cuidados paliativos, em que a capacidade de comunicação está alterada.Conclusão: A importância da implementação de um método específico de avaliação da dor nos doentes com tumores neurológicos em Cuidados Paliativos é uma necessidade real. Acresce o facto de estes doentes serem muitas vezes internados nos últimos dias de vida para controlo sintomático, em que as alterações cognitivas decorrentes da doença não permitem a comunicação verbal e a utilização das escalas utilizadas de heteroavaliação se torna insuficiente. Embora seja uma linha de pesquisa emergente verificou-se não existir evidência sobre Abbey pain scale enquanto ferramenta de avaliação de dor em doentes com neoplasia neurológica em cuidados paliativos.A realização de estudos, nomeadamente sobre a concordância entre diferentes escalas de avaliação de dor nesta população, poderá ser uma área de investigação para os profissionais de cuidados paliativos de forma a que a sua resposta clínica possa ser eficaz e atempada na melhoria da qualidade de vida e conforto dos doentes e suas famílias.
- Bioelectrical Impedance Analysis (BIA) for the assessment of body composition in oncology: a scoping reviewPublication . Branco, Mariana Garcia; Mateus, Carlota; Capelas, Manuel Luís; Pimenta, Nuno; Santos, Teresa; Mäkitie, Antti; Ganhão-Arranhado, Susana; Trabulo, Carolina; Ravasco, PaulaBioelectrical Impedance Analysis (BIA) is a reliable, non-invasive, objective, and cost-effective body composition assessment method, with high reproducibility. This scoping review aims to evaluate the current scientific and clinical evidence on BIA for body composition assessment in oncology patients, under active treatment. Literature search was conducted through MEDLINE, CINAHL, Scopus and Web of Science databases, following PRISMA-ScR Guidelines. Inclusion criteria comprised studies reporting the use of BIA for body composition evaluation in adults with cancer diagnosis. Studies including non-cancer pathology or only assessing nutritional status were excluded. This scoping review comprised a total of 36 studies: 25 were original studies including 18 prospective studies, six cross-sectional studies and one retrospective study and 11 were systematic reviews. Population size for the included original articles ranged from 18 to 1217 participants, comprising a total of 3015 patients with cancer with a mean baseline Body Mass Index (BMI) ranging from 20.3 to 30.0 kg/m2 and mean age ranging between 47 and 70 years. Review articles included a total of 273 studies, with a total of 78,350 participants. The current review considered studies reporting patients with head and neck cancer (HNC) (n = 8), breast cancer (BC) (n = 4), esophageal cancer (EC) (n = 2), liver cancer (n = 2), pancreatic cancer (PC) (n = 3), gastric cancer (GC) (n = 3), colorectal cancer (CRC) (n = 8), lung cancer (LC) (n = 1), skin cancer (SK) (n = 1) and multiple cancer types (n = 6). BIA is a suitable and valid method for the assessment of body composition in oncology. BIA-derived measures have shown good potential and relevant clinical value in preoperative risk evaluation, in the reduction of postoperative complications and hospital stay and as an important prognostic indicator in persons with cancer. Future research on the diagnostic value and clinical applications of BIA and BIA-derived phase angle (PhA) should be conducted in order to predict its impact on patient survival and other clinical outcomes.
