Browsing by Author "Arriaga, Miguel"
Now showing 1 - 10 of 18
Results Per Page
Sort Options
- Active aging awareness and well-being among older adults in PortugalPublication . Costa, Andreia; Henriques, Joana; Alarcão, Violeta; Henriques, Adriana; Madeira, Teresa; Virgolino, Ana; Sousa, Joana; Feteira-Santos, Rodrigo; Arriaga, Miguel; Rocha, Jorge; Nogueira, PauloObjective: This study aims to assess the active aging awareness of older adults in mainland Portugal and their levels of overall well-being and to identify social and health-related factors. Methods: A cross-sectional study was conducted with a representative sample of 613 older adults, aged 65 or older, who participated in the PROKnos – Knowing Social Prescribing needs of the elderly study in Portugal. The questionnaire consisted of the Active Ageing Awareness Questionnaire and the World Health Organization – Five Well-Being Index, as well as sociodemographic, economic, and health status questions. Correlation coefficients, t-tests for independent samples, and one-way ANOVA were used to explore potential associations between variables. Results: The active aging awareness levels were significantly higher for women (p = 0.031), and those who were younger (p = 0.011), more educated (p < 0.001), had a better financial situation (p < 0.001), and had better health (p < 0.001). The same pattern was found for well-being, except in relation to gender, as men had higher levels (p = 0.016). These variables were found to be correlated. Discussion: Even though active aging is an important strategy to implement, it is indispensable to consider the perceptions and conditions that need to be in place before that. This study reveals that several social and health-related factors are associated with well-being and active aging awareness, as well as the differences between groups that exist in mainland Portugal in relation to that. This emphasizes how vital it is to address social inequalities in active aging efforts, which are not necessarily uncovered when only considering actual active aging measures.
- Um ano de pandemia por COVID-19: Relatório de monitorização de redes sociais - perceções sociais do risco, das exigências colocadas pela pandemia e dos recursos para lidar com estasPublication . Gaspar, Rui; Domingos, Samuel; Filipe, Jessica; Leiras, Gisela; Raposo, Beatriz; Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Arriaga, MiguelObjetivo: Analisar como diferentes pessoas, em diferentes momentos, avaliam e respondem de às exigências colocadas pela pandemia. Esta análise permite compreender oscilações na adesão a recomendações de comportamentos de prevenção de contágio por SARS-CoV-2 durante a pandemia por COVID-19. A partir disto, estratégias, ações e materiais de comunicação de crise e risco, podem ser customizadas às perceções sociais do risco, i.e., como as pessoas avaliam o perigo, esforço e incerteza vs. recursos para lidar com estas, num certo momento. Método: Foi realizado, entre março de 2020 e março de 2021, um estudo de monitorização, com extração e análise longitudinal de dados de mais de 120 mil comentários públicos de utilizadores portugueses de redes sociais, em resposta a publicações sobre a COVID-19 emitidas pela Direcção-Geral da Saúde e por sete meios de comunicação social nacionais (Expresso, TVI24, RTP3, SIC Notícias, Correio da Manhã, Público, Observador). Este estudo seguiu uma abordagem que tem demonstrado ser relevante na recolha de evidências científicas que sustentem estratégias, ações e materiais eficazes no incremento de adesão a recomendações e mobilização social dos cidadãos, a abordagem ResiliScence, que considera os cidadãos como “sensores sociais”, permitindo detetar oscilações nas suas avaliações e respostas ao longo do tempo. Principais resultados: Em certos períodos, o nível de perceção de risco sistémico refletiu a gravidade da situação epidemiológica, mas noutros períodos isso não ocorreu, com algumas expressões de incerteza/desconfiança face à gravidade dos números reportados ou elevada perceção de risco quando a situação epidemiológica não era grave (e.g., início do ano letivo). Considerando a representação social das caraterísticas da crise percecionadas num certo momento (ver os vários modelo de crise no anexo III), particularmente as exigências, os indicadores de esforço foram predominantes face a indicadores de perigo e de incerteza na situação, o que dá suporte à hipótese que a atual crise de saúde se tornou crónica, predominando a denominada fadiga pandémica. O período da pandemia em que o risco sistémico foi percecionado como mais baixo, co-ocorreu com os primeiros casos de COVID-19 confirmados no país e com o primeiro registo de zero óbitos (inferindo-se que ambos os acontecimentos tenham sido potenciadores da perceção de controlo). Também no período de Natal verificou-se baixa perceção de risco, potencialmente associada à “sensação de segurança” nos encontros familiares e às consequências do longo período de esforço/fadiga nos meses precedentes, limitador de capacidades para se ser vigilante. O mais alto nível de perceção de risco ocorreu em janeiro de 2021, quando Portugal atravessou a mais grave situação epidemiológica desde o início da pandemia. Os resultados quantitativos podem ser visualizados em: https://covid19.min-saude.pt/comunicacao-de-crise-e-percecao-de-riscos/. Conclusões: Após cada “período de crise”, em que a perceção de risco sistémico aumentou consistentemente até atingir o pico, verificou-se um “período de restauração”, em que esta diminuiu consistentemente, atingindo os níveis médios do ciclo anterior. Estes resultados podem por um lado, indicar resiliência social e individual, em que após cada crise existe recuperação e potenciação de recursos. Por outro lado, podem revelar escape/negação da situação com atenuação do risco, após um período de risco alto. Mais ainda, servem de alerta pois a repetição de vários ciclos de crise-recuperação pode originar consequências negativas na saúde psicológica e consequente maior tempo de recuperação após cada “pico” de crise, caso não sejam providenciados suficientes recursos sociais e pessoais aos cidadãos, que tornem a recuperação mais eficaz. Neste âmbito, uma abordagem de sensores sociais permite customizar a comunicação de crise e de risco às perceções sociais da situação (modelo de crise identificado) num certo momento (e.g., empatia, reconhecimento do esforço e agradecimento pela adesão aos comportamentos recomendados, se o esforço psicológico for predominante no modelo de crise identificado neste).
- Desenvolvimento sustentável para um envelhecimento ativo e saudávelPublication . Rosa, Marta; Silva, Andreia; Arriaga, Miguel
- Health literacy among older adults in Portugal and associated sociodemographic, health and healthcare-related factorsPublication . Costa, Andreia; Feteira-Santos, Rodrigo; Alarcão, Violeta; Henriques, Adriana; Madeira, Teresa; Virgolino, Ana; Arriaga, Miguel; Nogueira, Paulo J.Although the health literacy level of the general population was described recently, little is known about its specific levels among older adults in Portugal. Therefore, this cross-sectional study aimed to investigate the levels of health literacy demonstrated by older adults in Portugal and explore associated factors. Using a randomly generated list of telephone numbers, adults aged 65 years or more living in mainland Portugal were contacted in September and October 2022. Sociodemographic, health and healthcare-related variables were collected, and the 12-item version of the European Health Literacy Survey Project 2019–2021 was used to measure health literacy. Then, binary logistic regression models were used to investigate factors associated with limited general health literacy. In total, 613 participants were surveyed. The mean level of general health literacy was (59.15 ± 13.05; n = 563), whereas health promotion (65.82 ± 13.19; n = 568) and appraising health information (65.16 ± 13.26; n = 517) were the highest scores in the health literacy domain and the dimension of health information processing, respectively. Overall, 80.6% of respondents revealed limited general health literacy, which was positively associated with living in a difficult household financial situation (4.17; 95% Confidence Interval (CI): 1.64–10.57), perceiving one’s own health status as poorer (7.12; 95% CI: 2.02–25.09), and having a fair opinion about a recent interaction with primary healthcare services (2.75; 95% CI: 1.46–5.19). The proportion of older adults with limited general health literacy in Portugal is significant. This result should be considered to inform health planning according to the health literacy gap of older adults in Portugal.
- Health literacy in Portugal: results of the health literacy population survey project 2019–2021Publication . Arriaga, Miguel; Francisco, Rita; Oliveira, Jorge; Silva, Carlota; Câmara, Gisele; Sørensen, Khristine; Dietscher, Christina; Costa, AndreiaHealth literacy entails the knowledge, motivation, and competencies to access, understand, appraise, and apply health information in order to make judgments and decisions in everyday life concerning health care, disease prevention, and health promotion to maintain or improve quality of life throughout the life course. It has become an essential concept in public health. It is considered a modifiable determinant of health decisions, health behaviors, health, and healthcare outcomes. Prior studies suggest highly variable levels of health literacy across European countries. Assessing and monitoring health literacy is critical to support interventions and policies to improve health literacy. This study aimed to describe the process of adaptation to Portugal of the short‐form version of the Health Literacy Survey (HLS19‐Q12) from the Health Literacy Population Survey Project 2019–2021, also establishing the health literacy levels in the Portuguese population. The sample comprised 1247 valid cases. The survey consisted of a brief questionnaire on the determinants of health literacy, plus the HLS19‐Q12 questionnaire and the specific health literacies packages on digital health literacy, navigational health literacy, and vaccination health literacy. The results suggest that 7 out of 10 people in Portugal (mainland) have high health literacy levels and support the results of other studies concerning the main socioeconomic determinants of general health literacy. Furthermore, the results suggest that “navigation in the health system” tasks are the most challenging tasks regarding specific health literacies. The overall data suggest the HLS19‐Q12 as a feasible measure to assess health literacy in the Portuguese population. Thus, it can be used in Portugal to assess the population’s needs and monitor and evaluate policies and initiatives to promote health literacy by addressing its societal, environmental, personal, and situational modifiable determinant factors.
- Intenção de vacinação contra a COVID-19 em três amostras representativas da população portuguesa: implicações para a comunicaçãoPublication . Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Silva, Andreia Jorge; Fonseca, Válter; Costa, Diana; Arriaga, MiguelIntrodução: Portugal, entre poucos países no mundo, tem mais de 90% da população vacinada contra a COVID-19. Este estudo teve como objetivo estimar a adesão à vacinação (para doses primárias e de reforço) entre a população adulta e crianças, e a sua associação a preditores psicossociais e sociodemográficos teoricamente sustentados. Método: Um inquérito telefónico foi aplicado em março (T1), maio (T2) e dezembro (T3) de 2021 a amostras representativas da população portuguesa com mais de 16 anos (n T1= 1091; n T2= 1013; n T3= 1091), ainda não vacinados (em T1 e T2) ou sem dose de reforço (em T3). As medidas incluíram questões sociodemográficas e de saúde, intenção de vacinação do próprio (ou dos filhos, em T3), perceção de risco, crenças relacionadas com a vacinação e confiança nas autoridades. Resultados: As intenções de vacinação foram consistentemente altas (T1=79,2%; T2=79%; T3=81,7%), com baixos níveis de hesitação vacinal (T1=16,7%; T2=16,8%; T3=13,3%) e recusa (T1=4,1%; T2=4,2%; T3=4,9%). Os preditores mais fortes de intenção foram a perceção de segurança das vacinas, uma atitude geral positiva e a recomendação médica. Para as crianças, as intenções de vacinação dos pais foram comparativamente mais baixas (adesão estimada=51,3%; hesitação=33,5%; recusa=15,2%), sendo os preditores mais fortes a perceção de segurança da vacina, arrependimento antecipado e perceção de poucas barreiras logísticas. Discussão: A identificação das principais barreiras e facilitadores da vacinação permitiram o desenho de estratégias de comunicação oportunas e personalizadas, direcionadas a diferentes grupos populacionais, contribuindo para a gestão do processo de vacinação baseada na evidência.
- Intenção de vacinação contra a COVID-19 em três amostras representativas da população portuguesa: implicações para a comunicaçãoPublication . Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Silva, Andreia Jorge; Fonseca, Válter; Costa, Diana; Arriaga, MiguelIntrodução: Portugal, entre poucos países no mundo, tem mais de 90% da população vacinada contra a COVID-19. Este estudo teve como objetivo estimar a adesão à vacinação (para doses primárias e de reforço) entre a população adulta e crianças, e a sua associação a preditores psicossociais e sociodemográficos teoricamente sustentados. Método: Um inquérito telefónico foi aplicado em março (T1), maio (T2) e dezembro (T3) de 2021 a amostras representativas da população portuguesa com mais de 16 anos (n T1= 1091; n T2= 1013; n T3= 1091), ainda não vacinados (em T1 e T2) ou sem dose de reforço (em T3). As medidas incluíram questões sociodemográficas e de saúde, intenção de vacinação do próprio (ou dos filhos, em T3), perceção de risco, crenças relacionadas com a vacinação e confiança nas autoridades. Resultados: As intenções de vacinação foram consistentemente altas (T1=79,2%; T2=79%; T3=81,7%), com baixos níveis de hesitação vacinal (T1=16,7%; T2=16,8%; T3=13,3%) e recusa (T1=4,1%; T2=4,2%; T3=4,9%). Os preditores mais fortes de intenção foram a perceção de segurança das vacinas, uma atitude geral positiva e a recomendação médica. Para as crianças, as intenções de vacinação dos pais foram comparativamente mais baixas (adesão estimada=51,3%; hesitação=33,5%; recusa=15,2%), sendo os preditores mais fortes a perceção de segurança da vacina, arrependimento antecipado e perceção de poucas barreiras logísticas. Discussão: A identificação das principais barreiras e facilitadores da vacinação permitiram o desenho de estratégias de comunicação oportunas e personalizadas, direcionadas a diferentes grupos populacionais, contribuindo para a gestão do processo de vacinação baseada na evidência.
- Levels of health literacyPublication . Arriaga, Miguel; Santos, Benvinda; Silva, Andreia Jorge; Francisco, Rita; Nogueira, Paulo; Oliveira, Jorge; Silva, Carlota; Mata, Francisco; Chaves, Nicole; Lopatina, Maria; Sorensen, Kristine; Dietscher, Christina; Freitas, Graça
- Literacia em saúde nos estudantes do ensino superior: que relações com o uso de redes sociais?Publication . Francisco, Rita; Arriaga, MiguelA literacia em saúde (LS) é hoje uma importante ferramenta na promoção da saúde e prevenção da doença. O presente estudo, exploratório e correlacional, tem como objetivos: caracterizar os estudantes do ensino superior (ES) relativamente aos seus níveis de LS e de LS digital (e-LS); explorar suas relações com a utilização de redes sociais e comportamentos de saúde; explorar possíveis preditores de LS e e-LS. Participaram no estudo 125 estudantes de diversos cursos, que responderam a instrumentos de autorrelato. Os resultados mostraram níveis de LS em geral acima dos encontrados na população portuguesa, mas abaixo dos níveis de LS nas faixas etárias em que se inserem esses estudantes. Do total de participantes, 42,9% apresentam valores inadequados ou problemáticos, o que constitui uma oportunidade estratégica para a promoção da LS no contexto do ES. O nível de escolaridade da mãe e o próprio sofrer de uma doença crônica revelaram-se preditores significativos da e-LS. As tecnologias digitais podem ser utilizadas como um adequado meio de promoção da saúde dos estudantes do ES, sendo fundamental a identificação de outros preditores de LS e e-LS. As universidades devem incluir a LS nos seus currículos, num conceito alargado de promoção da saúde no ES.
- ResiliScence 4 COVID-19: social sensing & intelligence for forecasting human response in future COVID-19 scenarios, towards social systems resiliencePublication . Gaspar, Rui; Rodrigues, Ana Paula; Raposo, Beatriz; Godinho, Cristina; Boavida, Fernando; Leiras, Gisela; Toscano, Hugo; Filipe, Jessica; Silva, Jorge Sá; Fernandes, Marcelo; Arriaga, Miguel; Francisco, Rita; Domingos, Samuel; Silva, Susana; Espassandim, TeresaUm cenário amplamente discutido face à atual pandemia, prevê a criação de vacinas para a COVID-19. Mas como responderão os cidadãos noutros cenários, e.g. se não existir vacina? Ou se não existir terapêutica adequada ou imunidade de grupo? Sendo o comportamento humano o mais eficaz mecanismo de controlo social da pandemia na ausência de vacina ou outras medidas de controlo, conseguir prevê-lo permitirá intervir proactivamente, reduzindo a sobrecarga e aumentando a resiliência do Sistema Nacional de Saúde. Com esse fim, foram criados modelos teóricos de gestão e comunicação de crise e modelos preditivos de comportamentos de prevenção do risco por contágio de SARS-CoV-2. Estes foram sustentados em dados de sensores humanos, tendo por base a análise de dados extraídos de redes sociais, inquéritos longitudinais e dados "inteligentes" (recolhidos por smartphone). A partir dos resultados, foram elaboradas recomendações emitidas para a Direção-Geral da Saúde, com vista ao desenvolvimento de estratégias e recursos promotores de mobilização e resiliência social, customizadas às diferentes fases de crise e futuros cenários de pandemia.