Departamento de Ciências da Saúde
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Browsing Departamento de Ciências da Saúde by advisor "Alves, Armindo"
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- Avaliação do estádio de erupção clínica dos segundos molares mandibularesPublication . Godinho, Daniela Filipa Amaral; Alves, ArmindoIntrodução: A erupção dentária é um processo multifatorial que descreve o movimento axial ou oclusal do dente desde a sua posição de desenvolvimento no interior dos maxilares em direção à posição funcional no plano oclusal. A erupção dos segundos molares mandibulares é um acontecimento complexo, pelo que padrões para a emergência destes dentes podem ser usados pelos ortodontistas para decidir quando iniciar ou como conceber o tratamento ortodôntico. Objetivo: Avaliar o estádio de erupção clínica dos segundos molares mandibulares e apurar a idade em que emergem na cavidade oral. Material e Métodos: As datas de nascimento foram solicitadas a cada participante deste estudo. Fez-se observação intraoral de crianças de escolas da zona urbana de Viseu, com idades compreendidas entre os 10 e 15 anos. Foi feita a avaliação do estádio de erupção clínica em que se encontravam os segundos molares mandibulares, caso estivessem presentes na cavidade oral e verificação do seu estado de integridade, fazendo anotação de todos os dados recolhidos. Procedeu-se à análise estatística de toda a informação recolhida. Resultados: Foram obtidas idades médias de emergência clínica dos segundos molares mandibulares de 12 anos e 6 meses para raparigas e 12 anos e 1 mês para rapazes, relativamente ao dente 37; no que respeita ao dente 47 auferiram-se médias de idades de 11 anos e 8 meses e 12 anos e 7 meses para raparigas e rapazes, respetivamente. A comparação bilateral demonstrou semelhanças elevadas, sendo que a comparação entre géneros revelou disparidade. Apenas 3% dos dentes avaliados entre os 13 e 15 anos se encontram totalmente erupcionados. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo referentes às idades de emergência dos segundos molares mandibulares, bem como à comparação entre géneros e quadrantes, não se afastam muito dos obtidos em outros estudos semelhantes. Contudo, quanto ao facto de se ter verificado uma ínfima percentagem de dentes totalmente erupcionados (Estádio V), não existem estudos que corroborem tais resultados.
- Estudo piloto : comparação da avaliação estética facial entre leigos, estudantes e profissionais de medicina dentáriaPublication . Macedo, Sofia Félix; Alves, Armindo; Pinto,CláudiaIntrodução: A estética facial é um fator preponderante no diagnóstico ortodôntico. No entanto, é difícil definir o objetivo do tratamento com base apenas no perfil estético, visto que não existe apenas um perfil facial considerado por toda a população como esteticamente atrativo, pois cada indivíduo tem o seu próprio conceito de beleza, que se relaciona com diversos fatores. Este estudo tem como objetivo a obtenção de dados específicos e atualizados, referentes à atratividade facial de indivíduos caucasianos de nacionalidade portuguesa. Pretende-se avaliar o impacto da proeminência mandibular, da assimetria facial, do perfil labial e da altura facial inferior, determinar o limiar em que se tornam clinicamente significativos e esteticamente relevantes e o impacto destas características por género e histórico de tratamento ortodôntico. Metodologia: Procedeu-se à manipulação de fotografias de um indivíduo do género masculino e um do género feminino, considerados esteticamente normais segundo os padrões correntes, alterando as características em estudo, com o intuito de criar um álbum com as fotografias organizadas aleatoriamente, que foi distribuído a 30 médicos dentistas, 30 estudantes de Medicina Dentária da UCP e 30 leigos, que avaliaram cada fotografia numa VAS de 100 mm. Resultados: Verificámos que o perfil facial escolhido como o mais atrativo foi o perfil padrão para ambos os géneros, sendo que a protrusão mandibular severa, a retrusão labial severa, a altura facial inferior diminuída extrema e a assimetria facial severa foram considerados como menos atrativos para ambos os géneros. Verificou-se que os leigos são menos críticos que os estudantes e profissionais de medicina dentária. Também se verificou a inexistência de diferença significativa da influência do histórico de tratamento ortodôntico e do género. Conclusões: A estética facial é um fator que interfere com a autoestima do paciente, acarretando implicações a vários níveis, sendo de grande interesse para o médico dentista comparar os critérios de avaliação da atratividade facial, permitindo uma melhor satisfação por parte do paciente, no que toca aos ideais do tratamento ortodôntico
- Perceção do impacto estético na avaliação de alterações na macro e microestética do sorriso por médicos dentistas, estudantes de medicina dentária e leigosPublication . Ramos, Kátia Alexandra Rodrigues; Alves, Armindo; Reis, AlexandraIntrodução: Um sorriso agradável é muito importante na interação psicossocial dos indivíduos, sendo a estética do sorriso, cada vez mais, o principal motivo da procura de tratamento ortodôntico. Objetivo: Comparar a perceção da estética do sorriso entre médicos dentistas, estudantes de Medicina Dentária e leigos. Metodologia: Vinte e duas fotografias modificadas digitalmente com alterações da macro e microestética do sorriso (arco do sorriso, corredor bucal, desvio da linha média dentária, diastema interincisivo, microdontia do incisivo lateral, alteração das margens gengivais, sorriso gengival) foram apresentadas a 30 médicos dentistas, 30 estudantes de Medicina Dentária e 30 leigos. Os avaliadores classificaram cada fotografia numa Escala Visual Analógica que variou de 0 (nada estético) a 100 (muito estético). Resultados: Na avaliação do corredor bucal de 10% e no desvio da linha média de 2mm, os médicos dentistas foram mais críticos que os estudantes e os leigos (p<0,05). Na presença de desvio da linha média de 6mm e na redução de 1mm da margem gengival dos incisivos laterais, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os estudantes e os leigos (p<0,05). No sorriso gengival de 2mm e no arco do sorriso côncavo, os médicos dentistas e os estudantes foram mais críticos que os leigos e no sorriso gengival de 4mm verificaram-se diferenças estatísticas entre os médicos dentistas e os leigos (p<0,05). A redução de 1mm da largura dos incisivos laterais e o aumento de 1mm da margem gengival foram as variáveis com médias mais elevadas. A influência do género foi estatisticamente significativa no diastema de 1mm e na redução de 1mm da largura dos incisivos laterais (p<0,05). Conclusões: À medida que os desvios aumentam, a estética do sorriso diminui. Os leigos foram os mais tolerantes, apresentando médias superiores e, de modo geral, os médicos dentistas foram mais críticos que os estudantes, principalmente nos desvios menores.