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Abstract(s)
This study aims to explore a research problematic built on three topical axes, the first
being the Maghreb region, situated within the broader context of the Arab world; the second,
American foreign policy and grand strategy; and the third, Arab reform and democratisation.
Based on an in-depth literature review, the connection between each of these elements will be
established using two frameworks of analysis, namely those of comparative politics and foreign
policy theory. Despite the vast research on American foreign policy action in the Arab world,
curiously, very little relates specifically to the Maghreb. Discussion of the reasons for this gap
will help locate the region within the United States’ foreign policy strategy and provide for a
better understanding of the relationship cultivated with each of the three Maghreb countries
selected for analysis, i.e. Morocco, Tunisia, and Algeria. In the aftermath of the “Arab
Awakening”, which took the world by storm in late 2010, the Arab world’s “democracy gap”
and possibilities of democratisation have been at the forefront of current international debate. To
contextualize the origins of this momentous popular movement, Morocco, Tunisia, and
Algeria’s past record of reform will be analysed with a view to disclosing the constraints that
stunted the advancement of democracy in the Maghreb. By examining these via a comparative
national approach, greater insight will be afforded as to the political and historical specificities
distinguishing each country and how these shaped their respective paths of reform (or lack
thereof). An ensuing evaluation of the character and effectiveness of American democracypromotion
efforts will gauge its power as a foreign policy tool, while also clarifying the United
States’ shifting objectives in this field. In this regard, the evolution of democracy-promotion
under the Bush and subsequent Obama Administrations offers a useful prism to understand the
overhaul in American grand strategy that took place following the transition between presidents.
Having assessed the extent of reform in the three Maghreb countries under study and the United
States’ influence on this process, attention will be directed towards the causes, key events and
progression of the Arab transformations thus far. Given that this is a phenomenon still in flux,
conclusions will not be attempted; however, a tentative identification of the main emerging
trends will provide some hints as to which factors and dynamics should be carefully monitored
over the coming months.
Este estudo pretende explorar um problema de pesquisa alicerçado em três eixos, sendo o primeiro a região do Magrebe, inserido no contexto do mundo árabe; o segundo, a política externa e grande estratégia americanas; e o terceiro, a reforma árabe e a democratização. Baseada num aprofundado exame bibliográfico, a ligação entre cada um destes elementos será estabelecida utilizando dois sistemas de análise, nomeadamente os de política comparativa e teoria da política externa. Apesar da vasta literatura sobre a acção da política externa americana no mundo árabe, curiosamente muito pouco se relaciona especificamente com o Magrebe. A discussão acerca das razões para esta lacuna irá ajudar a localizar a região dentro da estratégia da política externa dos Estados Unidos e fornecer um melhor entendimento da relação cultivada com cada um dos três países do Magrebe seleccionados para análise, i.e. Marrocos, Tunísia e Argélia. No rescaldo da “Primavera Árabe”, que captou a atenção do mundo no final de 2010, a “lacuna democrática” do mundo árabe e as suas possibilidades de democratização têm estado na frente do debate internacional actual. Para contextualizar as origens deste movimento popular vai ser analisado o historial das reformas de Marrocos, Tunísia e Argélia, na perspectiva de desvendar os constrangimentos que impediram o avanço da democracia no Magrebe. Examinando-os através de uma abordagem de comparação nacional, será proporcionado um olhar mais aprofundado sobre as especificidades históricas e políticas de cada país e como estas moldaram os respectivos caminhos de reforma (ou a falta delas). Uma subsequente avaliação do carácter e efectividade dos esforços americanos na promoção da democracia irá escrutinar o seu poder como instrumento de política externa, enquanto também clarifica a mudança de objectivos dos Estados Unidos neste campo. Assim, a avaliação da promoção da democracia durante a administração Bush e, posteriormente, Obama fornecem uma perspectiva útil para compreender a mudança na grande estratégia americana que sucedeu após a transição de presidentes. Tendo avaliado a extensão das reformas nos três países do Magrebe e a influência dos Estados Unidos neste processo, o foco será dirigido para as causas, acontecimentos-chave e progresso das transformações árabes até ao momento. Dado que este é um fenómeno ainda em curso, não serão propostas conclusões; no entanto, uma tentativa de identificação das tendências principais irá fornecer algumas pistas para quais os factores e dinâmicas que devem ser cuidadosamente vigiados nos próximos meses.
Este estudo pretende explorar um problema de pesquisa alicerçado em três eixos, sendo o primeiro a região do Magrebe, inserido no contexto do mundo árabe; o segundo, a política externa e grande estratégia americanas; e o terceiro, a reforma árabe e a democratização. Baseada num aprofundado exame bibliográfico, a ligação entre cada um destes elementos será estabelecida utilizando dois sistemas de análise, nomeadamente os de política comparativa e teoria da política externa. Apesar da vasta literatura sobre a acção da política externa americana no mundo árabe, curiosamente muito pouco se relaciona especificamente com o Magrebe. A discussão acerca das razões para esta lacuna irá ajudar a localizar a região dentro da estratégia da política externa dos Estados Unidos e fornecer um melhor entendimento da relação cultivada com cada um dos três países do Magrebe seleccionados para análise, i.e. Marrocos, Tunísia e Argélia. No rescaldo da “Primavera Árabe”, que captou a atenção do mundo no final de 2010, a “lacuna democrática” do mundo árabe e as suas possibilidades de democratização têm estado na frente do debate internacional actual. Para contextualizar as origens deste movimento popular vai ser analisado o historial das reformas de Marrocos, Tunísia e Argélia, na perspectiva de desvendar os constrangimentos que impediram o avanço da democracia no Magrebe. Examinando-os através de uma abordagem de comparação nacional, será proporcionado um olhar mais aprofundado sobre as especificidades históricas e políticas de cada país e como estas moldaram os respectivos caminhos de reforma (ou a falta delas). Uma subsequente avaliação do carácter e efectividade dos esforços americanos na promoção da democracia irá escrutinar o seu poder como instrumento de política externa, enquanto também clarifica a mudança de objectivos dos Estados Unidos neste campo. Assim, a avaliação da promoção da democracia durante a administração Bush e, posteriormente, Obama fornecem uma perspectiva útil para compreender a mudança na grande estratégia americana que sucedeu após a transição de presidentes. Tendo avaliado a extensão das reformas nos três países do Magrebe e a influência dos Estados Unidos neste processo, o foco será dirigido para as causas, acontecimentos-chave e progresso das transformações árabes até ao momento. Dado que este é um fenómeno ainda em curso, não serão propostas conclusões; no entanto, uma tentativa de identificação das tendências principais irá fornecer algumas pistas para quais os factores e dinâmicas que devem ser cuidadosamente vigiados nos próximos meses.