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Understanding factors affecting sleep, fatigue, social support and the moderating role of job satisfaction among shift workers

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Abstract(s)

In today’s 24/7 economy, shift work has become increasingly common across industries, posing significant challenges to workers’ health, well-being, and performance. Disrupted circadian rhythms, sleep disturbances, and chronic fatigue are well-documented consequences of irregular work schedules. However, less is known about the psychosocial factors—such as social support and job satisfaction—that may help mitigate these negative effects. Drawing on Affective Events Theory and the Job Demands-Resources model, this study aimed to deepen understanding of these dynamics in shift-working populations. The study had three main objectives: (1) to examine the relationships between sleep disturbances, chronic fatigue, and social support; (2) to explore whether job satisfaction moderates the relationship between chronic fatigue and sleep disturbances; and (3) to generate insights that could inform workplace interventions to support sleep health and well-being in shift work settings. A cross-sectional, quantitative survey design was employed, collecting data from 74 shift workers—including aircrew (pilots and cabin crew) and non-aircrew personnel (ground staff and office-based workers)—using validated questionnaires measuring sleep disturbances, chronic fatigue, social support (focused on family cohesion and intimacy), and job satisfaction. Data were analyzed using correlation, regression, and moderation analyses with bootstrapping to strengthen reliability. The findings supported the first hypothesis, revealing a significant positive relationship between sleep disturbances and chronic fatigue, with sleep disturbance explaining approximately 33% of the variance in fatigue. The second hypothesis was also supported: higher levels of social support were associated with fewer sleep disturbances, explaining approximately 38% of the variance. Partial support was found for the third hypothesis: job satisfaction moderated the relationship between chronic fatigue and sleep disturbances, but this effect was significant only at lower levels of job satisfaction. At higher levels of job satisfaction, the link between fatigue and sleep disturbance was no longer statistically significant. These findings suggest that social support and job satisfaction can act as protective factors in reducing sleep disturbances and fatigue in shift work environments. While the moderation effect of job satisfaction was only partially supported and limited by measurement constraints, the results align with existing theoretical models that emphasize the role of emotional and social resources in coping with occupational stressors. The results also highlight the potential for workplace interventions aimed at enhancing social support and job satisfaction to improve sleep quality and reduce fatigue. In conclusion, this study provides preliminary but meaningful insights into the complex interplay between shift work, sleep, fatigue, and psychosocial factors. Further research with larger and more diverse samples will be essential to validate these findings and support the development of targeted interventions to promote the well-being of shift-working populations.
Na economia atual, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, o trabalho por turnos tornou-se cada vez mais comum em diversos setores, colocando desafios significativos à saúde, bem-estar e desempenho dos trabalhadores. Ritmos circadianos desregulados, perturbações do sono e fadiga crónica são consequências bem documentadas de horários de trabalho irregulares. No entanto, sabe-se menos sobre os fatores psicossociais — como o apoio social e a satisfação profissional — que podem ajudar a atenuar estes efeitos negativos. Com base na Teoria dos Eventos Afetivos e no modelo de Exigências e Recursos do Trabalho, este estudo procurou aprofundar a compreensão destas dinâmicas em populações que trabalham por turnos. O estudo teve três objetivos principais: (1) examinar as relações entre perturbações do sono, fadiga crónica e apoio social; (2) explorar se a satisfação profissional modera a relação entre fadiga crónica e perturbações do sono; e (3) gerar conhecimentos que possam informar intervenções no local de trabalho para promover a saúde do sono e o bem-estar em contextos de trabalho por turnos. Foi utilizado um desenho de estudo transversal e quantitativo, com a recolha de dados de 74 trabalhadores por turnos — incluindo tripulantes de voo (pilotos e assistentes de bordo) e pessoal não aeronáutico (funcionários de terra e trabalhadores administrativos) — através de questionários validados que avaliaram perturbações do sono, fadiga crónica, apoio social (com foco na coesão e intimidade familiar) e satisfação profissional. Os dados foram analisados através de análises de correlação, regressão e moderação, com recurso a bootstrapping para reforçar a fiabilidade dos resultados. Os resultados confirmaram a primeira hipótese, revelando uma relação positiva e significativa entre perturbações do sono e fadiga crónica, sendo que as perturbações do sono explicaram aproximadamente 33% da variância na fadiga. A segunda hipótese também foi confirmada: níveis mais elevados de apoio social estiveram associados a menos perturbações do sono, explicando cerca de 38% da variância. A terceira hipótese foi parcialmente confirmada: a satisfação profissional moderou a relação entre fadiga crónica e perturbações do sono, mas este efeito só foi estatisticamente significativo em níveis baixos de satisfação profissional. Em níveis mais elevados de satisfação, a ligação entre fadiga e perturbações do sono deixou de ser significativa. Estes resultados sugerem que o apoio social e a satisfação profissional podem funcionar como fatores de proteção na redução das perturbações do sono e da fadiga em contextos de trabalho por turnos. Embora o efeito moderador da satisfação profissional tenha sido apenas parcialmente confirmado e limitado por constrangimentos de medição, os resultados estão em linha com modelos teóricos existentes que destacam o papel dos recursos emocionais e sociais na gestão do stress ocupacional. Os resultados sublinham também o potencial de intervenções no local de trabalho que visem reforçar o apoio social e a satisfação profissional para melhorar a qualidade do sono e reduzir a fadiga. Em conclusão, este estudo oferece contributos preliminares mas relevantes sobre a complexa interação entre trabalho por turnos, sono, fadiga e fatores psicossociais. São necessários estudos futuros com amostras maiores e mais diversificadas, para validar estes achados e apoiar o desenvolvimento de intervenções específicas que promovam o bem-estar das populações que trabalham por turnos.

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Aircrew members Apoio social Fadiga Fatigue Job satisfaction Satisfação profissional Shift workers Sleep Social support Sono Trabalhadores por turnos Tripulantes de voo

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