Publication
The (de)constructive museum : how to transform the contemporary art museum from a place of harming performed neutrality to a place of honest care
datacite.subject.fos | Humanidades::Outras Humanidades | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Silva, Ana Luísa dos Santos Diniz da | |
dc.contributor.author | Rath, Valerie | |
dc.date.accessioned | 2024-05-28T12:35:59Z | |
dc.date.available | 2024-05-28T12:35:59Z | |
dc.date.issued | 2024-04-12 | |
dc.date.submitted | 2023-10 | |
dc.description.abstract | The (De)Constructive Museum engages in a critical examination of the contemporary art museum's role in the West and its potential for transformation. It attempts a deconstruction of the existing museum paradigm, particularly its colonial legacy, and envisions a reconstruction based on transparency, honesty, and care. Museums, often perceived as neutral, significantly influence the nature of encounters within their spaces and are inextricably tied to colonial power dynamics. This dissertation investigates how contemporary art museums navigate their relational structures and position themselves concerning their institutional, national, and global identities. It explores the transition from a singular, Western-centric perspective to embracing pluralistic knowledges, histories, and identities. To confront the legacy of colonization, the dissertation examines the historical interplay between colonization and museums, emphasizing their role in shaping European superiority over 'the Other'. It reveals how museums contributed to knowledge hegemony, presenting the museum as a neutral entity while concealing the constructed nature of presented narratives. Even without looted objects, the coloniality of power endures within these spaces, necessitating a deep confrontation. Trough the examination of case studies mirroring crucial moments in recent institutional art history, such as the Primitivism exhibition at the MoMA, the Magiciens de la Terre exhibition at the Centre Pompidou, and furthermore the formation of the Guggenheim-complex into a global entity, reveals the inherent bias of art museum spaces as well as their imperative authority to determine the location of culture. These case studies serve as a gateway to capturing the current western cultural landscape. In this context, Documenta15 as a contemporary example offers valuable insights into the complexity of decolonial perspectives and highlights the need to think of decolonial endeavors not as straightforward but as emerging from various centers with varied needs. Within this framework, this dissertation recognizes that the museum is a site of relations and thus an inherently political platform that, by virtue of its practice, always positions itself in relation to global problems such as the Russian-Ukrainian conflict, whether active or passive. The concluding chapter outlines guiding principles for envisioning the reconstruction of art museums that starts from and with themselves, into places of transparency, vulnerability and care. This transformative process extends beyond the human realm and fosters an environment that actively listens and thinks with care. In this way, the museum of contemporary art could transform itself into a place of fluid decoloniality and pluralism, returning choice to all who engage with it, while becoming a catalyst for social transformation. | pt_PT |
dc.description.abstract | The (De)Constructive Museum analisa de forma crítica o papel do museu de arte contemporânea no Ocidente e o seu potencial de transformação. Faz um ensaio sobre a desconstrução do paradigma museológico existente, particularmente do seu legado colonial, e prevê uma reconstrução baseada na transparência, honestidade e cuidado. Os museus, muitas vezes vistos como neutros, influenciam significativamente a natureza dos encontros nos seus espaços e estão inextricavelmente ligados à dinâmica do poder colonial. Esta dissertação investiga a forma como os museus de arte contemporânea navegam nas suas estruturas relacionais e se posicionam relativamente às suas identidades institucionais, nacionais e globais. Explora a transição de uma perspetiva singular, centrada no Ocidente, para adotar saberes, histórias e identidades pluralistas. Para confrontar o legado da colonização, a dissertação examina a interação histórica entre a colonização e os museus, enfatizando o seu papel na formação da superioridade europeia sobre 'o Outro'. Revela como os museus contribuíram para a hegemonia do conhecimento, apresentando o museu como uma entidade neutra e ocultando a natureza construída a partir das narrativas apresentadas. Mesmo sem objetos saqueados, a colonialidade do poder perdura nestes espaços, exigindo um confronto profundo. Através da análise de estudos de caso que espelham momentos cruciais da história da arte institucional recente, como a exposição Primitivism no MoMA, a exposição Magiciens de la Terre no Centre Pompidou e, além disso, a formação do complexo Guggenheim numa entidade global, revelase a parcialidade inerente aos espaços dos museus de arte, bem como a sua autoridade imperativa para determinar a localização da cultura. Estes estudos de caso servem de porta de entrada para uma compreensão da atual paisagem cultural ocidental. Neste contexto, a Documenta15, enquanto exemplo contemporâneo, oferece uma visão valiosa sobre a complexidade das perspetivas descoloniais e realça a necessidade de não pensar nos esforços de descolonização de forma simples, mas antes compreender que estes são emergentes de vários centros com necessidades variadas. Neste contexto, esta dissertação reconhece que o museu é um local de relações e, por conseguinte, uma plataforma inerentemente política que, em virtude da sua prática, se posiciona sempre em relação a problemas globais como o conflito russoucraniano, seja de forma ativa ou passiva. O capítulo final delineia princípios orientadores para a reconstrução dos museus de arte com e a partir de si próprios, transformando-se em lugares de transparência, vulnerabilidade e cuidado. Este processo transformador estende-se para além do domínio humano e promove um ambiente que ouve ativamente e que pensa com cuidado. Ao fazê-lo, os museus de arte contemporânea poderão transformar-se num lugar de descolonialidade e pluralismo fluídos, devolvendo a escolha a todos os que se envolvem, ao mesmo tempo que se tornam num catalisador de transformações sociais. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 203591151 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/45297 | |
dc.language.iso | eng | pt_PT |
dc.subject | Decoloniality | pt_PT |
dc.subject | Contemporary art museum | pt_PT |
dc.subject | Transformational care | pt_PT |
dc.subject | Institutional vulnerability | pt_PT |
dc.subject | Honest positioning | pt_PT |
dc.subject | Decolonialidade | pt_PT |
dc.subject | Museu de arte contemporânea | pt_PT |
dc.subject | Cuidado decolonial | pt_PT |
dc.subject | Vulnerabilidade institucional | pt_PT |
dc.subject | Posicionamento honesto | pt_PT |
dc.title | The (de)constructive museum : how to transform the contemporary art museum from a place of harming performed neutrality to a place of honest care | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Estudos de Cultura | pt_PT |