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The burden of the minimum wage : evidence from Portugal

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Abstract(s)

This thesis examines the elasticity of employment and wages to changes in the minimum wage and the incidence of the costs of these changes between consumers and firm owners, using firm-level financial information linked to longitudinal employer-employee data from Portugal between 2008 and 2017. It exploits differences in firm exposure to changes in the minimum wage to uncover the sensitivity of employment and wages to this policy and the main margins of adjustment of firms. It finds that more exposed firms experience higher growth in average wage and a larger decline in employment. The employment elasticities with respect to average wages range from -0.48 to -0.56 over 2008–17. Subperiod analysis shows that the employment elasticity varies considerably, with the increases in the minimum wage resulting in larger negative effects on employment during the crisis period of 2010 to 2014, when firms were arguably less able to transfer the burden to consumers in the form of higher prices. During this period, the employment elasticity was -0.77. In terms of incidence, during the period of positive growth (2008–09), the increase in the margin between revenues and materials suggests that most of the costs of the minimum wage increases were borne by consumers. In the subsequent periods, the majority of the minimum wage costs was borne by firm owners, as firms suffer a decrease in profits that offset the increase in labor costs caused by the higher minimum wage.
Esta tese analisa as elasticidades do emprego e salários a mudanças no salário mínimo e a sua incidência nos consumidores e empresários em Portugal entre 2008 e 2017. Através de uma base de dados longitudinal que combina informação de trabalhadores e empresas, esta tese explora as diferenças na exposição das empresas a um aumento do salário mínimo para estimar os efeitos deste no emprego, salários e nas principais margens das empresas. Os resultados indicam que empresas com maior exposição registam maior crescimento no salário médio e um declínio mais acentuado no emprego. As estimativas para a elasticidade do emprego relativa ao salário médio variam entre -0.48 e -0.56 para o período 2008-17. A análise de vários períodos mostra que estas elasticidades variam consideravelmente, sendo que o aumento do salário mínimo foi mais prejudicial para o emprego no período de crise 2010-14. Quando as empresas estavam menos aptas a transferir os custos do salário mínimo para os consumidores através de preços mais altos. Durante este período, a elasticidade do empego foi -0.77. Em termos de incidência, durante o período de crescimento económico 2008-09, o aumento das margens das empresas indica que a maioria dos custos do salário mínimo foram suportados pelos consumidores. Nos períodos seguintes, a maioria dos custos do salário mínimo foram suportado pelos empresários, sendo que a redução registada nos lucros compensou o aumento dos gastos com pessoal causados pelo aumento do salário mínimo.

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Minimum wage Elasticity Employment Wages Incidence Salário mínimo Elasticidade Emprego Salários Incidência

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