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Qual a suscetibilidade dos portugueses para consumir leguminosas como fonte proteica principal?

dc.contributor.authorMoreira, Rosa
dc.contributor.authorSantos, Carla S.
dc.contributor.authorVasconcelos, Marta W.
dc.contributor.authorPinto, Elisabete
dc.date.accessioned2022-01-19T16:36:46Z
dc.date.available2022-01-19T16:36:46Z
dc.date.issued2021-10-28
dc.description.abstractIntrodução: O crescimento populacional e as alterações climáticas têm motivado reflexão sobre quais serão os padrões alimentares que irão garantir uma alimentação saudável para todos e que, simultaneamente, sejam sustentáveis do ponto de vista ambiental. A maior inclusão de alimentos de origem vegetal, onde se destacam as leguminosas, parece fazer parte da solução. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar o consumo de leguminosas e a predisposição para a inclusão destes alimentos como substitutos proteicos da carne ou do peixe, em duas amostras da população adulta portuguesa, num período de 5 anos. Métodos: Foram elaborados dois questionários semiestruturados, um em 2014 e outro em 2019, disseminados online através das redes sociais, utilizando, por isso, amostras não representativas. Ambos os questionários possuíam algumas perguntas idênticas, permitindo a comparação das respostas. Estes estudos tiveram como critérios de inclusão ter ≥18 anos e residir em Portugal. Foram participantes válidos 1741 indivíduos em 2014 e 908 em 2019. As variáveis categóricas foram descritas através de ‘n’ e ‘%’ e comparadas através do teste de qui- quadrado. A idade foi descrita através de mediana e intervalo interquartil e comparadas através do teste de Mann-Whitney U. A análise foi conduzida através do software SPSS 24.0. Resultados: Os participantes em ambos os estudos eram adultos jovens, ainda que os de 2019 fossem significativamente mais velhos [23 (20;31) em 2014 vs. 30 (20;43) em 2019, p<0,001] e maioritariamente mulheres (71,4% e 74,1% nos estudos de 2014 e 2019, respetivamente). A amostra avaliada em 2014 era mais escolarizada, sendo a proporção de indivíduos com ensino superior de 62,0% em 2014 e 49,1% em 2019 (p<0,001). Três quartos da amostra residiam na região Norte de Portugal, em ambos os estudos. Aproximadamente metade dos participantes referiram comer feijão, pelo menos uma vez por semana, e cerca de 40% consumiam ervilhas na mesma frequência, não se observando diferenças significativas entre as duas avaliações. Em relação à predisposição a substituir carne e pescado por leguminosas em algumas refeições, em 2014 19,9% dos entrevistados já o faziam e em 2019 esta proporção aumentou para 31,7% (p<0,001). Conclusão: Os portugueses parecem estar cada vez mais disponíveis para integrar as leguminosas como fonte proteica principal.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/36497
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.subjectDietas sustentáveispt_PT
dc.subjectFeijãopt_PT
dc.subjectGrão-de-bicopt_PT
dc.subjectLeguminosaspt_PT
dc.subjectMotivaçõespt_PT
dc.subjectProteína vegetalpt_PT
dc.titleQual a suscetibilidade dos portugueses para consumir leguminosas como fonte proteica principal?pt_PT
dc.title.alternativeWhat is the susceptibility of the portuguese population to consume legumes as main protein source?pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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