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Resiliência familiar em contexto de pobreza urbana : a percepção das famílias sobre forças familiares, resiliência individual e stress percebido

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Abstract(s)

O presente trabalho tem como objectivo geral estudar a resiliência familiar em famílias em situação de pobreza urbana, partindo da sua percepção sobre as forças familiares, a resiliência individual e o stress percebido. Uma vez que, este estudo parte da necessidade sentida (na prática profissional) de adoptar uma perspectiva positiva sobre o funcionamento destas famílias e dos seus membros, um outro objectivo é o de retirar implicações relacionadas com a população em análise, com vista à intervenção. A amostra é constituída por 61 adultos, de ambos os sexos, com idades entre os 18 e os 77 anos, pertencentes a 31 famílias que vivem em situação de pobreza no concelho de Lisboa. Utilizaram-se os seguintes instrumentos de auto-relato: o Questionário de Forças Familiares (Melo & Alarcão, 2011); a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (Connor & Davidson, 2003; versão portuguesa de Anjos & Ribeiro, 2008); a Escala de Stress Percebido (Cohen, Tamarck & Mermelstein, 1983; versão portuguesa de Rocha & Ribeiro, 2008, cit. por Rocha, 2009); e, por último, um questionário de caracterização sócio-demográfica. Os resultados indicam que os participantes são capazes de percepcionar as forças da sua família, ou seja, processos familiares associados à resiliência, o que significa que identificam aspectos positivos do seu funcionamento. Além disso, percepcionam um bom nível na escala de resiliência individual e níveis médios de stress percebido. Estes resultados realçam a importância de pensar uma intervenção centrada na família e baseada nas forças, que opere uma mudança social positiva em situação de pobreza urbana.
The general goal of this work is to study family resilience in families living a situation of urban poverty, based on their perception of family strengths, individual resilience and perceived stress. Considering that study resulted from the need felt by the professional practice of adopting a positive view on the functioning of these families and their members, another goal was, therefore, added to study which consists on apprehending its implications on the population under analysis so as to enable intervention. The sample is made up of 61 adults of both genders, with ages from 18 to 77, from a population of 31 families living in poverty in the municipality of Lisbon. The following self-reporting tools were used: the inquiry on family strengths Questionário de Forças Familiares (Melo & Alarcão, 2011); the Connor-Davidson Resilience Scale (Connor & Davidson, 2003; Portuguese version by Anjos & Ribeiro, 2008); the Perceived Stress Scale (Cohen, Tamarck & Mermelstein, 1983; Portuguese version by Rocha & Ribeiro, 2008, cit. by Rocha, 2009); and last, a social and demographic inquiry. The results show that participants are able to perceive the strengths of their family - the family processes associated to resilience - meaning that they can identify the positive aspects of their functioning. Furthermore, they’ve shown to have a good perception level on the individual resilience scale as well as an average level on the perceived stress. These results underline how important it is to think of a family centered intervention based on strengths, which is likely to operate a positive social change in a situation of urban poverty.

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Pobreza Resiliência Resiliência familiar Forças familiares e stress percebido Poverty Resilience Family resilience Family strengths and perceived stress

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