| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 1.78 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
This thesis investigates how banks adjust their lending dynamics to U.S. firms in response to climate-related disasters, focusing on post-disaster credit reallocation and portfolio rebalancing. Using syndicated loans from DealScan and disaster loss data from SHELDUS, the study analyzes banks' strategic shifts in credit supply and pricing mechanisms following extreme weather events. The findings reveal that banks reduce credit supply at the extensive margin while increasing loan pricing (spreads) in disaster-affected regions. At the intensive margin, loan-level analysis shows that banks initially raise interest rates for affected borrowers but later reduce them and expand credit as economic conditions stabilize. This suggests that banks prioritize pricing mechanisms before adjusting non-pricing loan terms when issuing new contracts. Following natural disasters, banks reallocate capital by shifting credit away from high-risk areas to neighboring states, which serve as financial buffers by absorbing increased credit demand while mitigating risk exposure. However, at the contractual level, this effect is absorbed. In unaffected states, a persistent decline in credit supply at both the state and loan levels reinforces the robustness of these findings and highlights the systematic nature of credit reallocation. Banks strategically redirect resources toward higher-demand regions while preserving liquidity through shorter maturities. Additionally, banks exhibit selection bias, initially raising borrowing costs for large, high-quality and profitable firms to subsidize lower rates for riskier borrowers. Over time, this strategy reverses, as banks lower spreads for financially stronger firms and expand credit to businesses that demonstrate resilience post-disaster.
Esta tese analisa como os bancos ajustam a concessão de crédito a empresas nos Estados Unidos em resposta a desastres climáticos, com foco na realocação de crédito pós-desastre e no reequilíbrio das carteiras. Utilizando dados de empréstimos do DealScan e perdas associadas a desastres do SHELDUS, o estudo investiga as mudanças estratégicas na oferta de crédito e na fixação de preços adotadas pelos bancos após eventos climáticos extremos. Os resultados indicam que os bancos reduzem a oferta de crédito na margem extensiva, aumentando simultaneamente os spreads nas regiões afetadas. Na margem intensiva, a análise demonstra que, inicialmente, as instituições financeiras aumentam as taxas de juro para os mutuários afetados, mas posteriormente reduzem-nas e expandem a concessão de crédito à medida que as condições económicas estabilizam. Isto sugere que os bancos priorizam mecanismos de fixação de preços antes de ajustarem os termos contratuais. Após desastres naturais, os bancos realocam capital ao transferir crédito de áreas de alto risco para estados vizinhos, funcionando como buffers financeiros, que absorvem a procura adicional e mitigam o risco. No entanto, a nível contratual, este efeito é absorvido. Nos estados não afetados, a contração persistente da oferta de crédito confirma a sistematicidade da realocação. Além disso, os bancos inicialmente aumentam os custos de financiamento para empresas grandes e lucrativas para subsidiar taxas mais baixas a empresas de maior risco. Com o tempo, esta estratégia inverte-se, reduzindo-se os spreads para empresas mais sólidas e expandindo-se o crédito para aquelas que demonstram resiliência no período pós- desastre.
Esta tese analisa como os bancos ajustam a concessão de crédito a empresas nos Estados Unidos em resposta a desastres climáticos, com foco na realocação de crédito pós-desastre e no reequilíbrio das carteiras. Utilizando dados de empréstimos do DealScan e perdas associadas a desastres do SHELDUS, o estudo investiga as mudanças estratégicas na oferta de crédito e na fixação de preços adotadas pelos bancos após eventos climáticos extremos. Os resultados indicam que os bancos reduzem a oferta de crédito na margem extensiva, aumentando simultaneamente os spreads nas regiões afetadas. Na margem intensiva, a análise demonstra que, inicialmente, as instituições financeiras aumentam as taxas de juro para os mutuários afetados, mas posteriormente reduzem-nas e expandem a concessão de crédito à medida que as condições económicas estabilizam. Isto sugere que os bancos priorizam mecanismos de fixação de preços antes de ajustarem os termos contratuais. Após desastres naturais, os bancos realocam capital ao transferir crédito de áreas de alto risco para estados vizinhos, funcionando como buffers financeiros, que absorvem a procura adicional e mitigam o risco. No entanto, a nível contratual, este efeito é absorvido. Nos estados não afetados, a contração persistente da oferta de crédito confirma a sistematicidade da realocação. Além disso, os bancos inicialmente aumentam os custos de financiamento para empresas grandes e lucrativas para subsidiar taxas mais baixas a empresas de maior risco. Com o tempo, esta estratégia inverte-se, reduzindo-se os spreads para empresas mais sólidas e expandindo-se o crédito para aquelas que demonstram resiliência no período pós- desastre.
Description
Keywords
Climate exposure Credit reallocation Decomposition effect Dinâmica de concessão e crédito Efeito de decomposição Efeitos de spillover Enviesamento de sobrevivência Exposição ao clima Lending dynamics Realocação de crédito Selection bias Spillover effects Survivorship bias
Pedagogical Context
Citation
Publisher
CC License
Without CC licence
