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Exploring the impact of foreign language use on managerial decision-making : a qualitative study with German-speaking managers
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Abstract(s)
As global business becomes increasingly multilingual, understanding how foreign language use affects decision-making is essential. This study investigates how managers in a multinational company perceive the influence of the foreign language effect on cognitive processing, risk perception, emotional engagement, and moral judgment. Using semi-structured expert interviews with 15 native German-speaking managers who regularly use English at work, the study employs qualitative content analysis to explore how foreign language use is perceived to shape different aspects of managerial decision-making. While many participants appeared to experience stable cognitive and emotional engagement across languages, others described slower reasoning, greater deliberation, or more restrained communication 3 particularly in unfamiliar or high-stakes contexts. These findings suggest that subtle yet meaningful changes might have occurred in both decision outcomes and the processes by which decisions were made and communicated. Cultural norms may have exerted a more substantial influence on ethical judgments than language, and linguistic confidence appears to be a relevant but insufficiently examined variable. The study expands the current literature by offering context-sensitive insights that challenge the generalizability of experimental foreign language effect findings. It emphasizes the importance of considering language proficiency and organizational context when assessing foreign language use in managerial decision-making in research and practice. Furthermore, the results highlight the importance of raising awareness about these often-overlooked dynamics and encouraging the integration of language-sensitive reflection and training into managerial practice and future research.
À medida que os negócios globais se tornam mais multilingues, torna-se crucial compreender como o uso de línguas estrangeiras pode influenciar a tomada de decisões de gestão. Este estudo explora como gestores de uma empresa multinacional percebem o impacto do uso de uma língua estrangeira no processamento cognitivo, na perceção de risco, no envolvimento emocional e no julgamento moral. Com base em entrevistas semi-estruturadas com 15 gestores nativos de língua alemã que utilizam regularmente o inglês no trabalho, foi realizada uma análise qualitativa de conteúdo. Embora muitos participantes parecessem manter um envolvimento cognitivo e emocional estável, outros relataram raciocínio mais lento, deliberação aumentada ou uma comunicação mais contida, especialmente em contextos desconhecidos ou críticos. Tais relatos sugerem que o uso da língua estrangeira pode influenciar subtilmente não apenas os resultados das decisões, mas também os processos através dos quais estas são tomadas e comunicadas. As normas culturais foram percebidas como tendo maior influência nos julgamentos éticos do que a língua em si, e a confiança linguística surgiu como um fator relevante, embora pouco explorado. O estudo oferece uma perspetiva sensível ao contexto que questiona a generalização dos resultados experimentais sobre o efeito da língua estrangeira. Destaca a importância de considerar a proficiência linguística e o contexto organizacional na investigação e prática. Além disso, sugere que vale a pena promover a sensibilização para essas dinâmicas e integrar estratégias linguísticas no treino e desenvolvimento de gestores.
À medida que os negócios globais se tornam mais multilingues, torna-se crucial compreender como o uso de línguas estrangeiras pode influenciar a tomada de decisões de gestão. Este estudo explora como gestores de uma empresa multinacional percebem o impacto do uso de uma língua estrangeira no processamento cognitivo, na perceção de risco, no envolvimento emocional e no julgamento moral. Com base em entrevistas semi-estruturadas com 15 gestores nativos de língua alemã que utilizam regularmente o inglês no trabalho, foi realizada uma análise qualitativa de conteúdo. Embora muitos participantes parecessem manter um envolvimento cognitivo e emocional estável, outros relataram raciocínio mais lento, deliberação aumentada ou uma comunicação mais contida, especialmente em contextos desconhecidos ou críticos. Tais relatos sugerem que o uso da língua estrangeira pode influenciar subtilmente não apenas os resultados das decisões, mas também os processos através dos quais estas são tomadas e comunicadas. As normas culturais foram percebidas como tendo maior influência nos julgamentos éticos do que a língua em si, e a confiança linguística surgiu como um fator relevante, embora pouco explorado. O estudo oferece uma perspetiva sensível ao contexto que questiona a generalização dos resultados experimentais sobre o efeito da língua estrangeira. Destaca a importância de considerar a proficiência linguística e o contexto organizacional na investigação e prática. Além disso, sugere que vale a pena promover a sensibilização para essas dinâmicas e integrar estratégias linguísticas no treino e desenvolvimento de gestores.
Description
Keywords
Cognitive processing Confiança linguística Cultural influence Efeito de língua estrangeira Emotional engagement Envolvimento emocional Ethical reasoning Foreign language effect Influência cultural Linguistic confidence Managerial decision-making Perceção de risco Processamento cognitivo Raciocínio ético Risk perception Tomada de decisões de gestão
Pedagogical Context
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