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Que estandardização para o português: pluricêntrica ou panlusófona?

dc.contributor.authorSilva, Augusto Soares da
dc.date.accessioned2025-09-04T15:38:15Z
dc.date.available2025-09-04T15:38:15Z
dc.date.issued2024-10-31
dc.description.abstractPortuguese is a pluricentric language with two well-established national varieties – European Portuguese (EP) and Brazilian Portuguese (BP) – and varieties in development, such as Mozambican Portuguese (MP) and Angolan Portuguese (AP). In the present study, we aim to address the normative and political question of whether the most appropriate path of standardization for Portuguese in the 21st century is a pluricentric model of several norms combined, each with its own dynamics, or a pan-Lusophone model consisting of one supranational standard norm, a sort of global Portuguese, or even a combination of the two models. We will start by analyzing past and current processes of both formal and informal standardization in Portuguese, focusing on the endo(exo)normative standardization of BP and the role of Globo TV in the strengthening of informal endonormativity, the lectometrically confirmed divergent BP-PE bicentrism and its (a)symmetries – including the more advanced endonormativity of EP and the greater global influence of BP – and the processes of nativization of African varieties, characterized by contacts with Bantu languages and EP exonormativity, with particular emphasis on the more advanced stage of nativization of MP as well as the strong population increase projected for Angola and Mozambique. We will then discuss the two models of a pluricentric or pan-Lusophone path of standardization for Portuguese, along with their opportunities and threats, and point out guidelines for their operationalization. By adopting the Cognitive Sociolinguistics’ view on pluricentricity and based on previous socio-cognitive and lectometric studies on the pluricentricity of Portuguese, we will argue for the adequacy and necessity of a socio-cognitively oriented, fully pluricentric standardization of Portuguese, which could potentially serve as a basis for the development of a pan-Lusophone norm, especially useful for the internationalization of Portuguese.eng
dc.description.abstractO português é uma língua pluricêntrica com duas variedades nacionais bem estabelecidas – português europeu (PE) e brasileiro (PB) – e variedades em desenvolvimento, como o português moçambicano (PM) e angolano (PA). Pretendemos responder à questão normativa e política de saber se a estandardização mais adequada para o português no século XXI é o modelo pluricêntrico de várias normas padrão, cada uma com a sua própria dinâmica, ou o modelo panlusófono de uma norma padrão supranacional, como português internacional/global, ou ainda a combinação dos dois modelos. Primeiramente, analisaremos os processos passados e atuais de estandardização formal e informal do português, a estandardização endo(exo)normativa do PB e o papel da TV Globo na endonormatividade informal, o bicentrismo divergente PB-PE letometricamente confirmado e as suas (as)simetrias, quer a endonormatividade mais completa do PE quer a maior influência atual do PB, e os processos de nativização das variedades africanas, marcados pelos contactos com as línguas bantu e pela exonormatividade do PE, especialmente a nativização mais avançada do PM e o forte aumento populacional previsto para Angola e Moçambique. Discutiremos, seguidamente, os modelos de estandardização pluricêntrica e panlusófona do português, as suas oportunidades e as suas ameaças, e apontaremos orientações para a sua operacionalização. Assumindo a perspetiva da sociolinguística cognitiva sobre pluricentrismo e com base nos nossos estudos sociocognitivos e letométricos sobre o pluricentrismo do português, argumentaremos em favor da maior adequação e necessidade de uma plena e sociocognitivamente orientada estandardização pluricêntrica do português, que pode servir de base para uma norma panlusófona, especialmente útil para a internacionalização do português.por
dc.identifier.citationSilva, A. S. D. (2024). Que estandardização para o português: pluricêntrica ou panlusófona? Energeia, 9, 18-56. https://doi.org/10.55245/energeia.2024.002
dc.identifier.doi10.55245/energeia.2024.002
dc.identifier.eid105013407938
dc.identifier.issn1869-4233
dc.identifier.other8c04a316-b3e5-47c7-a943-4da140c148c9
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/54646
dc.language.isopor
dc.peerreviewedyes
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
dc.subjectCognitive sociolinguistics
dc.subjectEndo/exonormatividade
dc.subjectEndo/exonormativity
dc.subjectEstandardização
dc.subjectLectometry
dc.subjectLetometria
dc.subjectNativização
dc.subjectNativization
dc.subjectNorma panlusófona
dc.subjectPan-Lusophone norm
dc.subjectPluricentricity
dc.subjectPluricentrismo
dc.subjectPortuguês
dc.subjectPortuguese
dc.subjectSociolinguística cognitiva
dc.subjectStandardization
dc.titleQue estandardização para o português: pluricêntrica ou panlusófona?por
dc.title.alternativeWhich standardization for Portuguese: pluricentric or pan-Lusophone?eng
dc.typeresearch article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage56
oaire.citation.startPage18
oaire.citation.titleEnergeia
oaire.citation.volume9
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85

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