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Authors
Abstract(s)
This dissertation aims to address for energy transition movement in Europe, by evaluating each country's ability to decouple economic growth from GHG emissions. A Stochastic frontier model was deployed to allow us to estimate technical efficiencies and TFP growth for 25 European countries between 2005 and 2019. The model included the ratio between gross domestic product and greenhouse gas emissions as output, time, human capital, total energy consumption per worker as inputs and a set of environmental variables. No country in the data was fully efficient in the period in analysis, however, France, Portugal and Sweden reached that status in specific years. Estimations suggested that solid fossil fuel consumption, a bad business environment, country´s economic complexity and demand for heating building have a negative impact on technical efficiency. Contrarily, the remaining environmental variables as population index, the share of energy consumed coming from clean energy sources, and energy dependence impact positively technical efficiency scores. A decomposition analysis was also performed, and it was possible to observe a positive technical change, representing an upward movement of the production frontier with time that contributed partially to a negative technical efficiency change by increasing the country´s relative distance from the frontier, outweighing the positive change in technical change leading to an overall negative TFP change. Total factor accumulation also contributed negatively to decoupling growth. Consequently, output growth was significantly explained by positive random shocks.
A dissertação tem como objetivo abordar a transição energética na Europa, avaliando a capacidade dos países para desvincular o seu crescimento das emissões de gases de efeito de estufa. Neste sentido, foi aplicado um modelo de fronteira estocástica para estimar as eficiências técnicas e o crescimento da produtividade dos fatores para 25 países europeus entre 2005 e 2019. O modelo inclui o rácio entre o produto interno bruto e as emissões de gases de efeito de estufa como output, assim como um conjunto de variáveis ambientais. Nenhum país foi totalmente eficiente durante o período contemplado, no entanto, França, Portugal e Suécia atingiram esse status em determinados anos. As estimações do modelo sugerem que o consumo de combustíveis fósseis sólidos, um ambiente empresarial desfavorável, a complexidade económica do país e a procura por aquecimento de edifícios têm um impacto negativo na eficiência técnica. As restantes variáveis ambientais como o índice de população, a percentagem de energia consumida proveniente de fontes de energia limpa e a dependência energética impactam positivamente os resultados de eficiência técnica dos países. Realizou-se ainda uma análise de decomposição onde foi possível observar uma variação técnica positiva, que contribui parcialmente para uma variação da eficiência técnica negativa, aumentando a distância relativa de cada país em relação à fronteira e resultando numa variação do crescimento total da produtividade dos fatores negativa. A acumulação de fatores impactou também negativamente o crescimento do output pelo que este é consequentemente explicado por choques aleatórios positivos.
A dissertação tem como objetivo abordar a transição energética na Europa, avaliando a capacidade dos países para desvincular o seu crescimento das emissões de gases de efeito de estufa. Neste sentido, foi aplicado um modelo de fronteira estocástica para estimar as eficiências técnicas e o crescimento da produtividade dos fatores para 25 países europeus entre 2005 e 2019. O modelo inclui o rácio entre o produto interno bruto e as emissões de gases de efeito de estufa como output, assim como um conjunto de variáveis ambientais. Nenhum país foi totalmente eficiente durante o período contemplado, no entanto, França, Portugal e Suécia atingiram esse status em determinados anos. As estimações do modelo sugerem que o consumo de combustíveis fósseis sólidos, um ambiente empresarial desfavorável, a complexidade económica do país e a procura por aquecimento de edifícios têm um impacto negativo na eficiência técnica. As restantes variáveis ambientais como o índice de população, a percentagem de energia consumida proveniente de fontes de energia limpa e a dependência energética impactam positivamente os resultados de eficiência técnica dos países. Realizou-se ainda uma análise de decomposição onde foi possível observar uma variação técnica positiva, que contribui parcialmente para uma variação da eficiência técnica negativa, aumentando a distância relativa de cada país em relação à fronteira e resultando numa variação do crescimento total da produtividade dos fatores negativa. A acumulação de fatores impactou também negativamente o crescimento do output pelo que este é consequentemente explicado por choques aleatórios positivos.
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Keywords
Stochastic frontier analysis Climate change Technical efficiency Environmental variables Total factor productivity Fronteira estocástica Alterações climáticas Eficiência técnica Variáveis ambientais Produtividade total dos fatores
