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Regresso ao trabalho da pessoa que sofreu traumatismo crânio-encefálico : várias perspectivas para uma mesma realidade

datacite.subject.fosCiências Médicas::Outras Ciências Médicas
dc.contributor.advisorSantos, Maria Emília Pinto dos
dc.contributor.authorRocha, Ivo Miguel Rodrigues
dc.date.accessioned2014-06-26T09:48:08Z
dc.date.available2014-06-26T09:48:08Z
dc.date.issued2013
dc.date.submitted2012
dc.description.abstractOs traumatismos crânio-encefálicos constituem um dos grandes problemas de saúde pública, principalmente na população adulta jovem. Este facto é preocupante, pois uma das principais consequências após a lesão é a dificuldade em ingressar/reingressar no mercado de trabalho, devido especialmente a problemas cognitivos e comportamentais. Porque o emprego é considerado como uma das áreas de participação mais importantes para as pessoas em idade adulta, é objetivo deste trabalho identificar que dificuldades estão a ser mais impeditivas para o regresso ao trabalho, tanto do ponto de vista da pessoa que sofreu a lesão, como de um familiar próximo, e comparar estas perspetivas com os resultados da avaliação neuropsicológica. Para tal, foi realizado um estudo qualitativo com cinco pessoas que sofreram TCE e respetivos familiares. Para além da avaliação neuropsicológica, foi realizada uma entrevista semiestruturada, de forma separada a ambos os intervenientes, e passado um questionário (EBIQ-European Brain Injury Questionnnaire, versão portuguesa, Santos et al., 2001), também a ambos, destinado à avaliar a experiência subjetiva de vida. Cada caso foi analisado de forma individualizada, tendo-se verificado em todos uma discrepância entre a opinião dada pelo indivíduo lesado e pelo seu familiar. No geral, os indivíduos que sofreram TCE mostraram uma elevada falta de insight acerca das suas dificuldades, especialmente comportamentais, sendo estas realçadas pelos familiares como as que maior impacto têm para o seu regresso ao trabalho. A avaliação neuropsicológica mostrou que existem mais dificuldades cognitivas do que as que foram relatadas pelos próprios avaliados, mas também pelos seus familiares. Assim, a discordância de opiniões e sobretudo a falta de conhecimento da situação concreta, por parte da pessoa que dá apoio, o familiar, pode em muito contribuir para o não regresso ao trabalho e por tentativas frustradas de reingresso, devido a espectativas irrealistas. Assim, o não regresso a uma atividade produtiva, mesmo de nível inferior ao pré-mórbido, resultará de múltiplos fatores, para além das incapacidades propriamente ditas, como a falta de informação dos familiares e a falta de apoios fornecidos, tanto ao indivíduo que sofreu TCE, como à sua família pelas equipas de reabilitação.por
dc.description.abstractThe traumatic brain injuries are a major public health problem, especially in the young adult population. This is cause for concern because one of the main consequences after injury is the difficulty in entering / re-entering the job market, especially due to behavioral and cognitive problems. Because employment is considered as one of the most important areas of interest to people in adulthood, the objective of this work is to identify difficulties that are being further impediment to the return to work, both from the point of view of the person who suffered the injury, like a close member of the family, and compare these perspectives with the results of neuropsychological assessment. To this purpose, we conducted a qualitative study with five people who have suffered TBI and their respective families. In addition to the neuropsychological assessment, a semistructured interview was conducted, separately for both respondents, and a questionnaire (EBIQ-European Brain Injury Questionnnaire, Portuguese version, Santos et al., 2001), designed to assess the subjective experience of life. Each case was analyzed individually, and all of them showed a discrepancy between the opinion given by the injured individual and their family. In general, individuals who have suffered TBI showed a high lack of insight about their difficulties, especially behavioral, which are highlighted by relatives as the ones that have the greatest impact for their return to work. Neuropsychological assessment showed more cognitive difficulties than those that were reported by the assessed, but also by their relatives. Thus, the disagreement of opinions and especially the lack of knowledge for the actual situation, in relation to the family, can greatly contribute to no-returning to work and failed attempts at re-entry due to unrealistic expectations. Thus, no-returning to a productive activity, even below the pre-morbid level, is the result of multiple factors, in addition to the disabilities, such as lack of information and lack of family support provided to both the individual who suffered TBI, and his family by the rehabilitation teams.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/14696
dc.language.isoporpor
dc.subjectTCEpor
dc.subjectEmpregopor
dc.subjectFormas de avaliaçãopor
dc.subjectTBIpor
dc.subjectEmploymentpor
dc.subjectAssessments methodspor
dc.titleRegresso ao trabalho da pessoa que sofreu traumatismo crânio-encefálico : várias perspectivas para uma mesma realidadepor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado em Neuropsicologia

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