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Abstract(s)
This paper examines the effects of entering the labor market during a recession on subsequent labor market outcomes. Using longitudinal matched employer-employee data from Portugal for the period 2002-2017, this paper estimates the impacts of the unemployment rate at the time of labour market entry on subsequent earnings of university graduates. Using a fixed effects model controlling for potential experience, regional and labour market entry-year, it finds that university students that graduated during the Great Recession of 2008-2012 were negatively affected by the initial conditions even after these conditions have subsided. The so-called “unlucky” cohort, that graduated between 2008 and 2012, has a penalty on the initial level of annual earnings of around 8 percent. This penalty fades over time but is still present in 2017. The effect on initial earnings is stronger and more prolonged among women than men, suggesting that recessions can be a potential source of gender wage inequality in Portugal. The results presented are supportive of persistent, and, large negative impacts on youth of the Great Recession of 2008-2012 in Portugal.
Este artigo examina os efeitos de entrar no mercado de trabalho numa recessão nos salários subsequentes. Utilizando dados longitudinais com informação cruzada entre empregadores-empregados portugueses, para o período compreendido entre 2002 e 2017, este estudo estima que os estudantes universitários que se licenciaram durante a Grande Recessão de 2008-2012 foram negativamente afetados pelas condições iniciais no mercado de trabalho mesmo quando estas já tinham melhorado. Utilizando um modelo de efeitos fixos, com controlos para potencial experiência, região e ano de entrada no mercado de trabalho, é possível concluir que o grupo "azarado" de recém-licenciados, que terminou os seus estudos universitários entre 2008 e 2012, sofreu uma penalização de cerca de 8 por cento sobre o nível inicial de salário anual. Esta penalização desvanece-se com o tempo, sendo, no entanto, ainda substancial em 2017. Entre as mulheres, o efeito no salário inicial é maior e mais prolongados do que entre os homens. Os resultados apresentados sugerem impactos negativos significativos na juventude da Grande Recessão de 2008-2012 em Portugal.
Este artigo examina os efeitos de entrar no mercado de trabalho numa recessão nos salários subsequentes. Utilizando dados longitudinais com informação cruzada entre empregadores-empregados portugueses, para o período compreendido entre 2002 e 2017, este estudo estima que os estudantes universitários que se licenciaram durante a Grande Recessão de 2008-2012 foram negativamente afetados pelas condições iniciais no mercado de trabalho mesmo quando estas já tinham melhorado. Utilizando um modelo de efeitos fixos, com controlos para potencial experiência, região e ano de entrada no mercado de trabalho, é possível concluir que o grupo "azarado" de recém-licenciados, que terminou os seus estudos universitários entre 2008 e 2012, sofreu uma penalização de cerca de 8 por cento sobre o nível inicial de salário anual. Esta penalização desvanece-se com o tempo, sendo, no entanto, ainda substancial em 2017. Entre as mulheres, o efeito no salário inicial é maior e mais prolongados do que entre os homens. Os resultados apresentados sugerem impactos negativos significativos na juventude da Grande Recessão de 2008-2012 em Portugal.
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Keywords
Scarring effect Labour market Recession Great Recession of 2008-2012 Higher education Unemployment Annual earnings Efeito de “Scarring” Mercado de trabalho Recessão Grande Crise de 2008-2012 Habilitações superiores Desemprego Rendimento anual
