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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Theoretical Background: The addictive behaviour is characterized by an apparent loss of control and autonomy in the person’s behaviour. In the neuropsychology study centred in the dependence of drugs there are still many question in open discussion. Different studies still show very diverse results in relation to the neuropsychological consequences in drug addicts. Thus, the directional question of the present study can be posed in the following terms: are there cognitive impairments associated to psychoactive substance abuse behaviours? If so, is a brief cognitive evaluation informative of the mentioned impairments?
Methodology: The sample of the present work consisted in 42 participants, with age comprehended between 20 and 59 years old. Representing a convenience sample, of a population with very specific clinic and psychosocial characteristics – person with addictive behaviours. It was applied MoCA and a set of tests, testing the 5 domains of cognitive evaluation: Memory, Visuospatial Ability, Language, Attention and Executive Function Ability.
Results: The results of the tests prove the existence of cognitive impairments in individuals with psychoactive substances and alcohol abuse behaviours. Of the 42 individuals of the sample, 39 accused to have impairments in the set of tests and 30 accused to have impairments in MoCA. Assuming as real the results of the set of tests, 90% (n=27) of the impairments noted by MoCA were correct and the remaining 10% (n=3) of the impairments noted by MoCA were false. On its turn, MoCA identified as not having an impairment 12 individuals that were identified as having so by the set of tests.
Discussion: It was identified a consumer cognitive profile. One of the main conclusion of the present study was the verification of the insufficiency of MoCA for screening the cognitive state of individuals with addictive behaviours, making it, by this reason, aimed to be used paired up with a more extensive evaluation. It was concluded that a great percentage of the participants has cognitive impairments (confirming hypothesis 1) and that a brief cognitive assessment (MoCA) doesn’t appear to be sufficient to detect them efficiently, refuting in a certain manner the second hypothesis. It was verified, nevertheless, some interesting relations between MoCA and the set of tests, indicating the adequacy of MoCA for a first line of evaluation, which is an asset given the easiness of application (primarily given the duration of the test) and quick grading.
Enquadramento Teórico: O comportamento aditivo é caracterizado por uma aparente perda de controlo e autonomia do próprio comportamento. No estudo da neuropsicologia centrado na dependência de drogas existem ainda muitos pontos por discutir e muitas questões em discussão aberta. Assim, a questão orientadora deste estudo pode ser colocada nos seguintes termos: existem défices cognitivos associados a comportamentos de consumo de substâncias psicoactivas? Se sim, será uma avaliação cognitiva breve informativa desses mesmos défices? Metodologia: A amostra deste trabalho foi composta por 42 participantes, com idades compreendidas entre os 20 e os 59 anos. Tratando-se de uma amostra de conveniência, de uma população com características clínicas e psicossociais muito específicas - pessoas com comportamentos de consumo. Foi aplicado o MoCA e um Conjunto de Testes, testando os 5 domínios de avaliação cognitiva: Memória, Capacidade Visuoespacial, Linguagem, Atenção e ainda Capacidade de Função Executiva. Resultados: Os resultados dos testes comprovam a existência de défices cognitivos nos indivíduos com comportamentos de consumo de substâncias psicoactivas e álcool. Dos 42 indivíduos da amostra, 39 acusaram défice em pelo menos uma das provas do Conjunto de Testes (CT) e 30 acusaram défice no MoCA. Assumindo como verdadeiros os resultados do CT, 90% (n=27) dos défices acusados pelo MoCA foram verdadeiros e os restantes 10% (n=3) foram falsos. Por sua vez, o MoCA identificou como não tendo défice 12 indivíduos que foram identificados como tendo défice pelo CT. Discussão: Foi identificado um perfil cognitivo dos consumidores. Uma das principais conclusões deste estudo é a verificação da insuficiência do MoCA para o despiste do estado cognitivo de indivíduos com comportamentos aditivos, devendo, por esta razão, ser utilizado em conjunto com uma avaliação mais extensiva. Concluímos que uma grande percentagem de participantes tem défice cognitivo (confirmando a hipótese 1) e que uma avaliação cognitiva breve (MoCA) não parece suficiente para detectá-los com eficiência, refutando de certo modo a segunda hipótese. Verificou-se, contudo, algumas relações interessantes entre o MoCA e o CT, indicando a adequabilidade do MoCA para uma primeira linha de avaliação, que é uma mais valia tendo em conta a facilidade de aplicação (principalmente tendo em conta a duração do teste) e rápida cotação
Enquadramento Teórico: O comportamento aditivo é caracterizado por uma aparente perda de controlo e autonomia do próprio comportamento. No estudo da neuropsicologia centrado na dependência de drogas existem ainda muitos pontos por discutir e muitas questões em discussão aberta. Assim, a questão orientadora deste estudo pode ser colocada nos seguintes termos: existem défices cognitivos associados a comportamentos de consumo de substâncias psicoactivas? Se sim, será uma avaliação cognitiva breve informativa desses mesmos défices? Metodologia: A amostra deste trabalho foi composta por 42 participantes, com idades compreendidas entre os 20 e os 59 anos. Tratando-se de uma amostra de conveniência, de uma população com características clínicas e psicossociais muito específicas - pessoas com comportamentos de consumo. Foi aplicado o MoCA e um Conjunto de Testes, testando os 5 domínios de avaliação cognitiva: Memória, Capacidade Visuoespacial, Linguagem, Atenção e ainda Capacidade de Função Executiva. Resultados: Os resultados dos testes comprovam a existência de défices cognitivos nos indivíduos com comportamentos de consumo de substâncias psicoactivas e álcool. Dos 42 indivíduos da amostra, 39 acusaram défice em pelo menos uma das provas do Conjunto de Testes (CT) e 30 acusaram défice no MoCA. Assumindo como verdadeiros os resultados do CT, 90% (n=27) dos défices acusados pelo MoCA foram verdadeiros e os restantes 10% (n=3) foram falsos. Por sua vez, o MoCA identificou como não tendo défice 12 indivíduos que foram identificados como tendo défice pelo CT. Discussão: Foi identificado um perfil cognitivo dos consumidores. Uma das principais conclusões deste estudo é a verificação da insuficiência do MoCA para o despiste do estado cognitivo de indivíduos com comportamentos aditivos, devendo, por esta razão, ser utilizado em conjunto com uma avaliação mais extensiva. Concluímos que uma grande percentagem de participantes tem défice cognitivo (confirmando a hipótese 1) e que uma avaliação cognitiva breve (MoCA) não parece suficiente para detectá-los com eficiência, refutando de certo modo a segunda hipótese. Verificou-se, contudo, algumas relações interessantes entre o MoCA e o CT, indicando a adequabilidade do MoCA para uma primeira linha de avaliação, que é uma mais valia tendo em conta a facilidade de aplicação (principalmente tendo em conta a duração do teste) e rápida cotação
Description
Keywords
Addictive behaviour Neuropsychological evaluation MoCA Comportamento aditivo Avaliação neuropsicológica