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Advisor(s)
Abstract(s)
Assistimos, na actualidade, a uma crescente preocupação com o papel das polĂticas de acção dos governos na perpetuação de ciclos de violĂȘncia. No entanto, a violĂȘncia de Estado (da guerra Ă tortura, ou Ă violĂȘncia policial) foi, atĂ© recentemente, um tema negligenciado pela comunidade criminolĂłgica (Aas, 2007; Young, 2007). O presente estudo visa conhecer a real extensĂŁo da tolerĂąncia e legitimação da violĂȘncia de Estado por parte dos cidadĂŁos comuns. Apesar de este texto se focar apenas nos dados portugueses, este Ă© um projecto que estĂĄ a ser conduzido em quarenta e trĂȘs paĂses de todo o mundo atravĂ©s do Group on International Perspectives on Governmental Aggression and Peace (GIPGAP). Com o intuito de contribuir para o conhecimento dos processos de legitimação da violĂȘncia de Estado por parte de cidadĂŁos portugueses, procedeu-se a uma anĂĄlise comparativa do posicionamento de 600 participantes face a diferentes tipos de violĂȘncia de Estado. Partindo da identificação dos argumentos utilizados pelos participantes para legitimar ou rejeitar cada tipo de violĂȘncia, procurou-se depois perceber em que medida estes posicionamentos se diferenciam em função do grau de normatividade do acto (percebido como legal ou ilegal), da sua natureza (por exemplo: agressĂŁo ou morte) e do alvo do mesmo (por exemplo: civis ou prisioneiros de guerra).
Description
Keywords
Contra-terrorismo InvasĂŁo Pena de morte Tortura ViolĂȘncia policial
Citation
BARBOSA, Mariana âŠ[et al.] - Discursos sociais sobre a violĂȘncia de Estado: Um estudo qualitativo. AnĂĄlise PsicolĂłgica. ISSN 0870-8231. Vol. 30, nÂș.1-2 (2012), p. 215-230
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)