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#151 Poderá o ambiente familiar e escolar predizer os hábitos de uma criança?

dc.contributor.authorVilaça, Maria Beatriz
dc.contributor.authorSoares, Carolina
dc.contributor.authorSeabra, Mariana
dc.contributor.authorFigueiredo, Andreia
dc.date.accessioned2022-05-27T15:50:54Z
dc.date.available2022-05-27T15:50:54Z
dc.date.issued2017-12-30
dc.description.abstractObjetivos: Perceber qual a relação entre o ambiente em que a criança está habitualmente inserida durante o dia e os seus hábitos alimentares, bem como com os seus hábitos de sucção nutritivos e não nutritivos. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo e transversal, com recurso a uma amostra de conveniência, tendo- se obtido o maior número possível de crianças dos 0 aos 6 anos, que frequentavam a consulta de saúde infantil da USF Rio Dão, Santa Comba Dão – Viseu, entre Outubro de 2016 e Fevereiro de 2017. Foi aplicado um questionário ao responsável de cada criança, o qual incluía dados do inquirido e da criança. Foi entregue a cada tutor uma declaração de consentimento informado. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da instituição proponente e pela instituição pública onde os dados foram recolhidos. Para o processamento e análise dos dados, recorreu- se ao programa Statistical Package for the Social Sciences®. De forma a ser possível verificar a existência de relações significativas entre duas variáveis qualitativas, foi aplicado o teste Qui Quadrado ou a correção de continuidade. Em todos os testes, utilizou-se um nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi constituída por 111 crianças, sendo que 73,9% (n=82) ficavam na creche/escola e 26,1% permaneciam em casa. Das 29 crianças que ficavam em casa, a maioria, 79,3% (n=23) estava ao cuidado dos pais. A maioria das crianças que estavam integradas na creche/escola (65,9%) frequentava a mesma entre há 2 e 4 anos. Apenas 11,0% frequentava a escola há 5 ou mais anos. O local onde a criança permanece durante o dia apresentou- se significativamente relacionado com o facto da criança mamar (p=0,000), comer com talheres (P=0,000) e com a forma como bebe os líquidos que não o leite (p=0,034). O modo de acolhimento da criança também apresentou uma relação significativa (p=0,013) com o facto da criança já ter usado chupeta. Conclusões: A maioria das crianças que mamava estava em casa e não usava chupeta nem nunca usou, enquanto a esmagadora maioria que estava na creche usava/usou chupeta, sugerindo a relação entre o uso da chupeta e variáveis de natureza psicoemocional inerentes à adaptação da criança a um meio desconhecido. A maior parte das crianças que estava na creche comia com talheres e utilizava apenas o copo/caneca para beber os líquidos que não o leite, o que parece sinalizar uma maior tendência para a autonomização em contexto escolar por oposição ao ambiente familiar.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.doi10.24873/j.rpemd.2017.12.171pt_PT
dc.identifier.issn1646-2890
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/37755
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.title#151 Poderá o ambiente familiar e escolar predizer os hábitos de uma criança?pt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage59pt_PT
oaire.citation.issueS1pt_PT
oaire.citation.startPage58pt_PT
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacialpt_PT
oaire.citation.volume58pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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