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Cultura e ativismo digital : a influência das redes sociais no movimento feminista

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Atualmente, os avanços tecnológicos e o desenvolvimento da internet, promoveram a utilização recursiva das redes sociais, providenciando novos recursos para a participação política e cívica. Estas ferramentas tecnológicas e meios de comunicação proporcionaram um novo incremento no modo de interagir e de se comunicar, atendendo às dinâmicas de interação estabelecidas entre os indivíduos que, posteriormente, contribuíram para o surgimento da mobilização coletiva e impulsionaram para transformações sociais e tecnológicas. Assim, o papel das redes sociais, enquanto instrumento moldou, substancialmente, a sociedade e o mundo contemporâneo, apresentando-se como um meio de informação e de mobilização nas ações de protesto. Assim como os movimentos sociais reconfiguram-se nos seus reportórios de ação. De modo que, nos dias que correm, a dinamização dos movimentos feministas resulta do acesso livre à informação e de mecanismos de produção, como os blogs, hashtags, tweets, vídeos, protestos virtuais, entre outros, utilizados, fundamentalmente, para a divulgação de conteúdos e para a comunicação em larga escala. Neste contexto, a presente investigação pretende efetuar uma reflexão sobre a cultura e o ativismo digital, cujo crescimento se dilatou, significativamente, ao longo dos últimos anos. Adicionalmente, pretende-se apreender e averiguar o conhecimento nas práticas do ativismo feminista com as estratégias de comunicação utilizadas nas principais redes sociais das organizações feministas a atuar em Portugal. Assim sendo, metodologicamente, a presente investigação enquadra-se numa abordagem de caráter exploratório que prioriza o método de pesquisa misto, visto que incorpora os métodos de pesquisa qualitativos e os métodos de pesquisa quantitativos. A sua aplicação surge, primordialmente, numa revisão da literatura, delimitando-se ao método de pesquisa qualitativo e, subsequentemente, numa análise de conteúdo nas principais redes sociais das organizações feministas, sob a qual reúnem dados quantitativos e dados qualitativos. Em síntese, os distintos reportórios e focos emancipatórios observados permitem avanços nas agendas feministas, mobilizar ações coletivas, promover debates sobre questões de género, disseminar informações e moldar novos discursos, entre outros.
Currently, technological advances and the development of the internet, have promoted the recursive use of social networks, providing new resources for political and civic participation. These technological tools and means of communication provided a new increment in the way of interacting and communicating, meeting the dynamics of interaction established between individuals that later contributed to the emergence of collective mobilization and boosted social and technological transformations. Thus, the role of networks as an instrument, it substantially shaped society and the contemporary world, presenting itself as a means of information and mobilization in protest actions. Even as social movements reconfigure themselves in their action repertoires. So that, nowadays, the dynamization of feminist movements results from free access to information and production mechanisms, such as blogs, hashtags, tweets, videos, virtual protests, among others, used, fundamentally, for the dissemination of content and for large-scale communication. In this context, the present research intends to reflect on culture and digital activism, whose growth has expanded, significantly, over the last few years. Additionally, it is intended to apprehend and verify knowledge in the practices of feminist activism with the communication strategies used and handled in the main social networks of feminist organizations operating in Portugal. Thus, methodologically, this research fits into an exploratory approach that prioritizes the mixed research method, as it incorporates and integrates qualitative research methods and quantitative research methods. Its application arises, primarily, in a literature review, delimiting itself to the qualitative research method and, subsequently, in a content analysis in the main social networks of feminist organizations, under which they gather quantitative data and qualitative data. In summary, the different repertoires and emancipatory focuses observed allowing advances in feminists agendas, mobilize collective actions, promote debates on gender issues, disseminate information and shape new discourses, among others.

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Cultura digital Ativismo digital Redes socias Movimentos feministas Organizações feministas Digital culture Digital activism Social media Movements feminists Feminist organizations

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