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Strategizing AI : how incumbents shape ai integration in consumer electronics
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Artificial intelligence (AI) is one of the main forces behind the strategic changes of consumer-facing industries. To stay competitive, established consumer electronics companies are pressured to modify their organizational structures, decision-making procedures, and strategies as AI capabilities advance. However, many still encounter internal obstacles such as fragmented capabilities or misalignment between technical initiatives and business goals. This thesis explores which organizational capabilities enable incumbents to strategically deploy AI and boost their competitiveness. A triangulated research design was applied, combining a structured literature review with twelve expert interviews and a quantitative consumer survey. This mixed-method approach captured both internal strategic perspectives and external user perceptions, allowing for a comprehensive understanding of the conditions under which AI can create value. The findings highlight a set of tangible, human, and intangible capabilities that act as enablers of AI transformation. Two extensions to existing frameworks are proposed: the inclusion of customer relevance as a strategic capability and the elevation of governance as a cross-functional coordination mechanism. These additions reflect the need to align AI efforts not only with internal structures but also with evolving user expectations. By offering an empirically grounded capability model and highlighting both internal and consumer-facing challenges, this research contributes to a deeper understanding of how incumbents can unlock AI’s transformative potential.
A inteligência artificial (IA) é a principal força por trás das mudanças estratégicas nas indústrias voltadas para o consumidor. Para se manterem competitivas, as empresas estabelecidas no setor de eletrónica de consumo são pressionadas a modificar as suas estruturas organizacionais, procedimentos de tomada de decisão e estratégias à medida que as capacidades da IA avançam. No entanto, muitas ainda enfrentam obstáculos internos, como capacidades fragmentadas ou desalinhamento entre iniciativas técnicas e objetivos de negócios. Esta tese explora quais as capacidades organizacionais que permitem às empresas estabelecidas implementar estrategicamente a IA e aumentar a sua competitividade. Foi aplicado um desenho de investigação triangulado, combinando uma revisão bibliográfica estruturada com doze entrevistas a especialistas e um inquérito quantitativo aos consumidores. Esta abordagem mista captou tanto as perspetivas estratégicas internas como as perceções externas dos utilizadores, permitindo uma compreensão abrangente das condições em que a IA pode criar valor. O conjunto de capacidades tangíveis, humanas e intangíveis que atuam como facilitadores da transformação da IA. São propostas duas extensões aos quadros existentes: a inclusão da relevância para o cliente como capacidade estratégica e a elevação da governança como mecanismo de coordenação interfuncional. Estas adições refletem a necessidade de alinhar os esforços de IA não só com as estruturas internas, mas também com as expectativas em evolução dos utilizadores. Ao propor um modelo de capacidades empiricamente fundamentado e destacar os desafios internos e externos, esta investigação contribui para uma compreensão mais profunda de como as empresas estabelecidas podem desbloquear o potencial transformador da IA.
A inteligência artificial (IA) é a principal força por trás das mudanças estratégicas nas indústrias voltadas para o consumidor. Para se manterem competitivas, as empresas estabelecidas no setor de eletrónica de consumo são pressionadas a modificar as suas estruturas organizacionais, procedimentos de tomada de decisão e estratégias à medida que as capacidades da IA avançam. No entanto, muitas ainda enfrentam obstáculos internos, como capacidades fragmentadas ou desalinhamento entre iniciativas técnicas e objetivos de negócios. Esta tese explora quais as capacidades organizacionais que permitem às empresas estabelecidas implementar estrategicamente a IA e aumentar a sua competitividade. Foi aplicado um desenho de investigação triangulado, combinando uma revisão bibliográfica estruturada com doze entrevistas a especialistas e um inquérito quantitativo aos consumidores. Esta abordagem mista captou tanto as perspetivas estratégicas internas como as perceções externas dos utilizadores, permitindo uma compreensão abrangente das condições em que a IA pode criar valor. O conjunto de capacidades tangíveis, humanas e intangíveis que atuam como facilitadores da transformação da IA. São propostas duas extensões aos quadros existentes: a inclusão da relevância para o cliente como capacidade estratégica e a elevação da governança como mecanismo de coordenação interfuncional. Estas adições refletem a necessidade de alinhar os esforços de IA não só com as estruturas internas, mas também com as expectativas em evolução dos utilizadores. Ao propor um modelo de capacidades empiricamente fundamentado e destacar os desafios internos e externos, esta investigação contribui para uma compreensão mais profunda de como as empresas estabelecidas podem desbloquear o potencial transformador da IA.
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AI capabilities Artificial intelligence Capacidades de IA Competitiveness Competitividade Consumer electronics Customer relevance Digital transformation Eletrónica de consumo Governação Governance Incumbents Inteligência artificial Operadores históricos Relevância para o cliente Transformação digital
Pedagogical Context
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