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Abstract(s)
The principles of ESG investing have become a staple of the intricacies that surround the capital markets and firms’ risk-hedging policies. This event study focuses on the Russia-Ukraine conflict and aims to shed some light on to what extent are ESG principles and strategies resilient in times of uncertainty and whether firms will rely on a strengthened ESG policy detaching themselves from any links to aggressor markets or will risk continuing to tread the muddy waters of geopolitical conflicts, by maintaining their operations in aggressor markets untouched. To do so, the data of 239 firms that publicly announced their decision regarding the maintenance or withdrawal from Russian markets was collected for the year 2021. Our results show that the ESG score has a significant role in the decision that firms make to either remain or abandon aggressor markets, as firms with higher ESG scores will tend to abandon aggressor markets. Furthermore, our results show that bigger firms are more likely to remain. Our results also show that the geopolitical risk premium has a significant effect in the short run, which can be mitigated by a robust ESG policy, and that the decision of leaving or remaining in aggressor markets bears no influence on the abnormal returns registered, possibly due to the premium that investors are willing to pay for companies’ sustainable finance decisions. Lastly, the ESG score also did not present a significant relation to companies’ abnormal returns.
Os princípios de investimento ESG tornaram-se uma parte imprescindível das complexidades que caracterizam os mercados de capitais e as políticas de cobertura de risco das empresas. Este estudo incide sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e procura esclarecer sobre até que ponto os princípios e estratégias ESG são resilientes em tempos de guerra e se as empresas confiarão numa política ESG fortalecida, desligando-se de quaisquer ligações aos mercados agressores ou correrão o risco de continuar a trilhar as águas turvas de conflitos geopolíticos, mantendo as suas operações intactas nos mercados agressores. Para tal, foram obtidos os dados de 239 empresas que anunciaram publicamente a sua decisão de permanecerem ou de se retirarem parcial ou totalmente dos mercados russos para o ano de 2021. Os resultados obtidos mostram que a pontuação ESG, de facto, tem um papel significativo na decisão que as empresas tomam de permanecer ou abandonar os mercados agressores, uma vez que as empresas com pontuações ESG mais elevadas tenderão a abandonar os mercados agressores, e também que as empresas de maior dimensão são mais prováveis de permanecer nestes mercados. Os resultados obtidos revelam ainda que o prémio de risco geopolítico tem um efeito significativo no curto prazo que pode ser reduzido por uma política ESG robusta, e que a decisão de sair ou manter-se nos mercados agressores não tem influência nos retornos anormais registados, devido ao provável, ainda que não testado, prémio que os investidores estão dispostos a pagar por empresas que privilegiem normas ESG. Finalmente, a pontuação ESG também não apresenta uma relação significativa com os retornos anormais das empresas.
Os princípios de investimento ESG tornaram-se uma parte imprescindível das complexidades que caracterizam os mercados de capitais e as políticas de cobertura de risco das empresas. Este estudo incide sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e procura esclarecer sobre até que ponto os princípios e estratégias ESG são resilientes em tempos de guerra e se as empresas confiarão numa política ESG fortalecida, desligando-se de quaisquer ligações aos mercados agressores ou correrão o risco de continuar a trilhar as águas turvas de conflitos geopolíticos, mantendo as suas operações intactas nos mercados agressores. Para tal, foram obtidos os dados de 239 empresas que anunciaram publicamente a sua decisão de permanecerem ou de se retirarem parcial ou totalmente dos mercados russos para o ano de 2021. Os resultados obtidos mostram que a pontuação ESG, de facto, tem um papel significativo na decisão que as empresas tomam de permanecer ou abandonar os mercados agressores, uma vez que as empresas com pontuações ESG mais elevadas tenderão a abandonar os mercados agressores, e também que as empresas de maior dimensão são mais prováveis de permanecer nestes mercados. Os resultados obtidos revelam ainda que o prémio de risco geopolítico tem um efeito significativo no curto prazo que pode ser reduzido por uma política ESG robusta, e que a decisão de sair ou manter-se nos mercados agressores não tem influência nos retornos anormais registados, devido ao provável, ainda que não testado, prémio que os investidores estão dispostos a pagar por empresas que privilegiem normas ESG. Finalmente, a pontuação ESG também não apresenta uma relação significativa com os retornos anormais das empresas.
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ESG War Geopolitics Russia Financial markets Guerra Geopolítica Rússia Mercados financeiros