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Core components of cardiac rehabilitation for people undergoing cardiac surgery: scoping review

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Introduction: Currently, the number of heart surgeries has increased, being an end-of-line option when medical treatment fails to respond to individuals’ problems, aiming to repair the dysfunction of the heart’s mechanical functioning. Cardiac rehabilitation (CR) is a multidimensional intervention that includes education and the modification of cardiovascular risk factors in order to improve individuals’ quality of life. As a central component of CR programs, physical exercise is a strategy that promotes improved physical performance, as well as reduced symptoms associated with the disease and surgery. For these reasons, given the implications resulting from the pathological and surgical processes in patients undergoing cardiac surgery, it is necessary to define, implement and evaluate interventions that make it possible to minimize the functional impact on individuals affected by these conditions. Purpose: To map and analyze phase II CR programs that include individuals undergoing classic cardiac surgery, with a focus on physical exercise components. Methodology: Scoping Review (ScR) based on the principles advocated by the Joanna Briggs Institute®. Two independent reviewers analyzed the relevance of the articles and extracted and synthesized the data. Eligibility criteria were defined as studies of any level of evidence, which clearly described the intervention performed in phase II of CR and whose target population included individuals undergoing coronary artery bypass grafting and heart valve surgery. An unlimited search was carried out in the EBSCOHost, Web of Science, Scopus and gray literature data sources. Results: 28 publications were included in this review. The intervention varies between 3 weeks and 12 months, with daily training sessions 2-5 times a week, lasting between 30 and 60 minutes. The intensity and type of exercise prescribed were areas with a wide dispersion, with the majority of studies favoring anaerobic training, of low to moderate intensity. Discussion: Most programs are evaluated at the beginning, middle and end of the program, using scales to measure quality of life, cardiorespiratory capacity and functionality. The characteristics of the intervention, its duration and the evaluation instruments differ between the studies. Conclusion: Further research should be carried out in order to ascertain the range of criteria for the frequency, intensity, type and duration of physical exercise to be implemented in people undergoing cardiac surgery in phase II of CR. Mapping the interventions that could be used in phase II CR programs could help to determine the main components to be considered in intervention programs, for informed rehabilitation nursing decision-making, as well as identifying priority areas for research.
Introdução: Atualmente, o número de cirurgias cardíacas tem aumentado, sendo uma opção de fim de linha quando o tratamento médico não consegue dar resposta aos problemas dos indivíduos, objetivando a reparação da disfunção do funcionamento mecânico do coração. A reabilitação cardíaca (RC) corresponde a uma intervenção multidimensional, que contempla a educação e a modificação dos fatores de risco cardiovasculares, no sentido de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. O exercício físico sendo um componente central dos programas de RC constitui uma estratégia que promove a melhoria da performance física, assim como a redução da sintomatologia associada à doença e cirurgia. Por estes motivos, face às implicações resultantes dos processos patológico e cirúrgico no doente submetido a cirúrgica cardíaca é necessário definir, implementar e avaliar intervenções que possibilitem minimizar o impacte funcional nos indivíduos afetos a estas condições. Objetivos: Mapear e analisar os programas de RC fase II, que incluam indivíduos submetidos a cirurgia cardíaca clássica, com foco nas componentes do exercício físico. Metodologia: Scoping Review (ScR) com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute®. Dois revisores independentes realizaram a análise de relevância dos artigos, a extração e síntese dos dados. Foram definidos como critérios de elegibilidade estudos de qualquer nível de evidência, que descrevam claramente a intervenção realizada na fase II da RC e que na sua população alvo incluam indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio e cirurgia valvular cardíaca. Foi efetuada pesquisa sem limite temporal nas fontes de dados EBSCOHost, Web of Science, Scopus e literatura cinzenta. Resultados: Foram incluídas 28 publicações nesta revisão. A intervenção varia entre as 3 semanas e os 12 meses, com sessões de treino diárias a 2-5 vezes por semana, com duração de 30 a 60 minutos. A intensidade e o tipo de exercício prescrito foram áreas com uma grande dispersão, sendo que a maioria dos estudos privilegiam o treino anaeróbio, de baixa a moderada intensidade. Discussão: A avaliação dos programas é realizada, maioritariamente, no início, a meio e no fim dos mesmos, recorrendo a escalas como forma de medir a qualidade de vida, capacidade cardiorrespiratória e funcionalidade. As características da intervenção, duração e os instrumentos de avaliação divergem entre os estudos. Conclusão: Mais investigação deve ser realizada, de forma a que se consiga aferir qual a amplitude dos critérios frequência, intensidade, tipo e duração do exercício físico a implementar na pessoa submetida a cirurgia cardíaca, na fase II da RC. O mapeamento das intervenções que passíveis de serem utilizadas nos programas de RC fase II poderão ajudar a aferir quais os principais componentes a considerar nos programas de intervenção, para uma tomada de decisão em Enfermagem de Reabilitação fundamentada, bem como identificar áreas prioritárias de investigação.
Introducción: En la actualidad, el número de cirugías cardíacas ha aumentado, siendo una opción de final de línea cuando el tratamiento médico no logra responder a los problemas de los individuos, con el objetivo de reparar la disfunción del funcionamiento mecánico del corazón. La rehabilitación cardiaca (RC) es una intervención multidimensional que incluye la educación y la modificación de los factores de riesgo cardiovascular con el fin de mejorar la calidad de vida de las personas. Como componente central de los programas de RC, el ejercicio físico es una estrategia que promueve la mejora del rendimiento físico, así como la reducción de los síntomas asociados a la enfermedad y a la cirugía. Por estas razones, dadas las implicaciones derivadas de los procesos patológicos y quirúrgicos en los pacientes sometidos a cirugía cardíaca, es necesario definir, implementar y evaluar intervenciones que permitan minimizar el impacto funcional en los individuos afectados por estas condiciones. Propósito: Mapear y analizar programas de RC en fase II que incluyan individuos sometidos a cirugía cardíaca clásica, con especial atención a los componentes de ejercicio físico. Metodología: Scoping Review (ScR) basada en los principios defendidos por el Joanna Briggs Institute®. Dos revisores independientes analizaron la pertinencia de los artículos y extrajeron y sintetizaron los datos. Los criterios de elegibilidad se definieron como estudios de cualquier nivel de evidencia, que describían claramente la intervención realizada en la fase II de la RC y cuya población diana incluía individuos sometidos a bypass aortocoronario y cirugía valvular cardiaca. Se realizó una búsqueda ilimitada en las fuentes de datos EBSCOHost, Web of Science, Scopus y literatura gris. Resultados: Se incluyeron 28 publicaciones en esta revisión. La intervención varía entre 3 semanas y 12 meses, con sesiones diarias de entrenamiento 2-5 veces por semana, de entre 30 y 60 minutos de duración. La intensidad y el tipo de ejercicio prescrito fueron áreas con una amplia dispersión, favoreciendo la mayoría de los estudios el entrenamiento anaeróbico, de intensidad baja a moderada. Discusión: La mayoría de los programas se evalúan al inicio, a la mitad y al final del programa, utilizando escalas para medir la calidad de vida, la capacidad cardiorrespiratoria y la funcionalidad. Las características de la intervención, la duración y los instrumentos de evaluación difieren entre los estudios. Conclusión: Deberían realizarse más investigaciones para conocer el abanico de criterios de frecuencia, intensidad, tipo y duración del ejercicio físico a implementar en personas sometidas a cirugía cardíaca en fase II de RC. La cartografía de las intervenciones que podrían utilizarse en los programas de RC de fase II podría ayudar a determinar los principales componentes que deben tenerse en cuenta en los programas de intervención, para una toma de decisiones informada por parte de la enfermería de rehabilitación, así como a identificar las áreas prioritarias de investigación.

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