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Resistência a antibióticos e micropoluentes orgânicos em três sistemas de zona húmida construída implementados na região Norte de Portugal
dc.contributor.author | Teixeira, A. Margarida | |
dc.contributor.author | Matos, Diana | |
dc.contributor.author | Halwatura, Lahiruni M. | |
dc.contributor.author | Vaz-Moreira, Ivone | |
dc.contributor.author | Castro, Paula M. L. | |
dc.contributor.author | Aga, Diana S. | |
dc.contributor.author | Manaia, Célia M. | |
dc.date.accessioned | 2025-01-27T18:52:01Z | |
dc.date.available | 2025-01-27T18:52:01Z | |
dc.date.issued | 2024-11-26 | |
dc.description.abstract | As zonas húmidas construídas, também conhecidas como fito-estações de tratamento de águas residuais (fito-ETAR), têm vindo a ser consideradas promissoras alternativas ou complementos para os processos convencionais de tratamento de águas residuais. A relação custo-benefício e a integração na paisagem natural, com a criação de habitats para a vida selvagem, são vantagens importantes destas soluções naturais. Este estudo envolveu três fito-ETAR, localizadas num raio de 20 km, que operam com fluxo horizontal e leito de macrófitas (Phragmites australis) para tratar efluentes de comunidades com menos 400 habitantes. O principal objetivo foi o de avaliar a capacidade para reduzir a carga de contaminação fecal, genes de resistência a antibióticos e micropoluentes orgânicos nos efluentes e avaliar a possível acumulação de genes de resistência nos sedimentos, enquadrados pela observância dos valores recomendados para parâmetros padrão (ex: CBO, CQO, SST, N, P). As amostras (afluente, efluente e sedimentos, n=36) foram colhidas nos meses de março, maio, julho e outubro do ano de 2023 e foram examinadas quanto à abundância de Escherichia coli e coliformes totais, 10 biomarcadores associados à contaminação antropogénica (contaminação fecal: uidA, crAssphage; recombinação genética de genes adquiridos: intI1 e resistência: sul1, ermB, ermF, mefC, qacEΔ1, tetX e aph(3’’)-Ib) a e de bactérias totais: gene rRNA 16S, por PCR quantitativo, micropoluentes (LC-HRMS) e análise da comunidades bacterianas com base na sequenciação do gene rRNA 16S. A redução da contaminação fecal (em unidades logarítmicas de UFC ou número de cópias de genes/volume de amostra) variou entre 0,8 e 4,8 para coliformes totais e E. coli e entre -0,1 e 3,6 para os biomarcadores genéticos. A prevalência de genes foi significativamente inferior em sedimentos do que em afluente e efluente sugerindo que não há acumulação de resistência nos sedimentos. Os 59 micropoluentes detetados apresentaram taxas de remoção variáveis, com o paracetamol, ácido fenofíbrico, irbesartan e oxazepam persistindo após o tratamento. Afluente, efluente e sedimentos apresentaram comunidade bacterianas distintas e variáveis ao longo do ano, com os efluentes a denotarem persistência de Arcobacteraceae em março e acentuado aumento de Rhodocyclaceae e Sulfurimonadaceae em julho. Apesar de tais variações, as três fito-ETAR apresentaram eficácia semelhante, sendo que temperaturas mais elevadas e o crescimento das macrófitas pareceram favorecer a remoção de contaminantes microbiológicos. O estudo confirma que as fito-ETAR podem ser boas alternativas para o tratamento descentralizado de efluentes domésticos. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/47927 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | no | pt_PT |
dc.title | Resistência a antibióticos e micropoluentes orgânicos em três sistemas de zona húmida construída implementados na região Norte de Portugal | pt_PT |
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oaire.citation.title | Microbiologia 2024: Congresso internacional de microbiologia em língua Portuguesa | pt_PT |
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