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Abstract(s)
Na Bracara Augusta, a arqueologia trouxe à luz do dia alguns unguentários;
uns quatro séculos antes, Plínio-o-Antigo já dava notícia de remédios romanos, feitos
a partir de rosas, guardados em recipientes de vidro. Este é o ponto de partida para
uma aproximação à confecção e às aplicações terapêuticas do perfume de rosas na
Antiguidade, numa tradição literária que se estende desde Dioscórides, passando por
Galeno e Plínio, até ao autor renascentista português, Amato Lusitano. São as fontes
romanas que nos levarão, inclusive, a surpreender a sua utilização na cozinha. De uso
culinário, mas também terapêutico, é o açafrão, a entrada número 25 do Livro I das
Enarrationes do médico escalabitano. A incursão por estes tempos servirá ainda para
partilhar um ou outro aspecto autobiográfico deste português da diáspora, bem como
referências intratextuais que nos remetem para uma época em que, verdadeiramente,
se pode dizer que fervilhavam as descobertas, nomeadamente no campo da botânica.
Deste modo, assiste-se a um grande desenvolvimento da medicina na área terapêutica, a partir de processos naturalistas, como sejam o uso de plantas e de frutos.
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Keywords
Amato Lusitano Dioscórides Humanismo Cristãos-novos Plantas aromáticas
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Universidade de São Paulo