| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 1.47 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
In this study, I worked to identify factors influencing banks’ non-performing loans (NPLs) in Europe, and then I evaluate if those determinants vary with the gross national income level of countries. I analysed a panel of 39 countries in Europe, from the period between 1998 and 2017, looking both at macroeconomic and bank-specific variables. I estimate two different models, a static panel model and a dynamic one. Besides, for both models, I consider for the estimation also two subsamples representing Low and High-Income countries. The results I found under the first econometrics model with fixed-effect estimation largely agree with the existing literature, as for a macroeconomic perspective, GDP growth rate, Unemployment, Remittances, and Public Debt are found to exert a significant influence on NPLs. At the same time, from a bank-specific perspective, both ROE, credit to deposit ratio and the concentration of the bank industry can be considered as factors affecting NPLs. Then, I apply one-step difference GMM using the Arellano-Bond estimator to solve the problem of endogeneity concerning the lagged variable of NPLs used as a regressor. Consequently, variables such as Public Debt and banking system concentration turn out to be not significant, thus, implying that most of the variability of the dependent variable is explained from its past. In addition, differences between low and high-income countries are found: the significance of macroeconomic and bank-specific variables varies according to the economic condition of a country, suggesting that the vulnerability of the banking system relies on different characteristics.
Neste estudo, eu trabalho para identificar os fatores que influenciam os empréstimos inadimplentes dos bancos (NPLs) na Europa, e então eu avalio se esses determinantes variam com o nível de renda nacional bruta dos países. Analisei um painel de 39 países na Europa, do período entre 1998 e 2017, considerando variáveis macroeconômicas e específicas de bancos. Eu estimo dois modelos diferentes, um modelo de painel estático e um dinâmico. Além disso, para ambos os modelos, considero para a estimação também duas subamostras representando países de baixa e alta renda. Os resultados que encontrei sob o primeiro modelo de econometria com estimativa de efeito fixo concordam amplamente com a literatura existente, como para uma perspectiva macroeconômica, a taxa de crescimento do PIB, desemprego, remessas e dívida pública exercem uma influência significativa sobre a inadimplência. Ao mesmo tempo, do ponto de vista específico do banco, tanto o ROE, o rácio de crédito para depósito como a concentração da indústria bancária podem ser considerados como fatores que afetam a inadimplência. Em seguida, aplico a diferença de um passo do GMM usando o estimador Arellano-Bond para resolver o problema da endogeneidade referente à variável defasada de NPLs usada como regressor. Consequentemente, variáveis como a dívida pública e a concentração do sistema bancário revelam-se não significativas, o que implica que a maior parte da variabilidade da variável dependente é explicada a partir do seu passado. Além disso, diferenças entre países de baixa e alta renda são encontradas: a significância das variáveis macroeconômicas e específicas de bancos varia de acordo com a condição econômica de um país, sugerindo que a vulnerabilidade do sistema bancário depende de características diferentes.
Neste estudo, eu trabalho para identificar os fatores que influenciam os empréstimos inadimplentes dos bancos (NPLs) na Europa, e então eu avalio se esses determinantes variam com o nível de renda nacional bruta dos países. Analisei um painel de 39 países na Europa, do período entre 1998 e 2017, considerando variáveis macroeconômicas e específicas de bancos. Eu estimo dois modelos diferentes, um modelo de painel estático e um dinâmico. Além disso, para ambos os modelos, considero para a estimação também duas subamostras representando países de baixa e alta renda. Os resultados que encontrei sob o primeiro modelo de econometria com estimativa de efeito fixo concordam amplamente com a literatura existente, como para uma perspectiva macroeconômica, a taxa de crescimento do PIB, desemprego, remessas e dívida pública exercem uma influência significativa sobre a inadimplência. Ao mesmo tempo, do ponto de vista específico do banco, tanto o ROE, o rácio de crédito para depósito como a concentração da indústria bancária podem ser considerados como fatores que afetam a inadimplência. Em seguida, aplico a diferença de um passo do GMM usando o estimador Arellano-Bond para resolver o problema da endogeneidade referente à variável defasada de NPLs usada como regressor. Consequentemente, variáveis como a dívida pública e a concentração do sistema bancário revelam-se não significativas, o que implica que a maior parte da variabilidade da variável dependente é explicada a partir do seu passado. Além disso, diferenças entre países de baixa e alta renda são encontradas: a significância das variáveis macroeconômicas e específicas de bancos varia de acordo com a condição econômica de um país, sugerindo que a vulnerabilidade do sistema bancário depende de características diferentes.