| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 1.1 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
The literature on the going private (GP) decision in Europe often studies the determinants of
public to private transactions in one specific or a small number of countries. Studies elaborate
on different firm-specific factors, although frequently neglecting the importance of the macro
environment. Additionally, the logit analysis is the primary statistical tool of analysis exploited.
This study examines the determinants of the GP decision in Europe by performing univariate,
logit and survival analyses. The Cox Proportional-Hazard Model is used to consider the impact
of time-varying firm-specific and macro environment characteristics, as well as the duration of
public life, on the likelihood of a firm going private.
A sample of 1,735 firms from 39 different European countries, which went private between
1985 and 2020, is contrasted to 5,684 companies that remain publicly listed in Europe.
Results suggest GP firms to be smaller and undervalued, have lower stock liquidity, larger
leverage and to have experienced lower abnormal returns than companies that remain public.
Evidence highlights European markets to be more fit for large companies and that GP firms
may need a capital restructuring. Furthermore, it also indicates benefits of liquidity and having
a price which captures the value of the company to be decisive for publicly listed firms.
Moreover, strong evidence is found of the importance of the macro environment, such as the
existence of alternative sources of financing. Finally, country-specific characteristics affect the
determinants of the decision to go private in Europe.
Na literatura, são habitualmente estudados os determinantes da decisão de saída da bolsa na Europa num único país ou num pequeno grupo de países. Esses estudos analisam os diferentes fatores específicos das empresas, negligenciando frequentemente a influência do ambiente macroeconómico. A principal ferramenta estatística utilizada é análise logística. Neste estudo são examinados os determinantes da decisão de uma empresa cotada sair da bolsa na Europa, utilizando a análise univariada, logística e de sobrevivência. O modelo Cox Proportional-Hazard é usado para estudar o impacto da variação ao longo do tempo das características específicas das empresas e do ambiente macroeconómico, bem como da duração de permanência na bolsa, na possibilidade de uma empresa se tornar privada. Uma amostra de 1735 empresas de 39 países europeus, que saíram da bolsa entre 1985 e 2020, é comparada a 5684 empresas que permanecem cotadas nas bolsas europeias. Os resultados sugerem que as empresas que saíram da bolsa são mais pequenas e subavaliadas, a liquidez das suas ações é menor, têm mais alavancagem e apresentam retornos anormais baixos. A análise evidencia que os mercados de capitais europeus são mais adequados para grandes empresas e que aquelas que saíram da bolsa podem precisar de uma reestruturação de capital. A liquidez das ações e a existência de um preço que reflita o valor da empresa são benefícios importantes na decisão de permanência na bolsa. Adicionalmente, os fatores macroeconómicos, bem como as características específicas dos países, impactam significativamente a decisão de saída.
Na literatura, são habitualmente estudados os determinantes da decisão de saída da bolsa na Europa num único país ou num pequeno grupo de países. Esses estudos analisam os diferentes fatores específicos das empresas, negligenciando frequentemente a influência do ambiente macroeconómico. A principal ferramenta estatística utilizada é análise logística. Neste estudo são examinados os determinantes da decisão de uma empresa cotada sair da bolsa na Europa, utilizando a análise univariada, logística e de sobrevivência. O modelo Cox Proportional-Hazard é usado para estudar o impacto da variação ao longo do tempo das características específicas das empresas e do ambiente macroeconómico, bem como da duração de permanência na bolsa, na possibilidade de uma empresa se tornar privada. Uma amostra de 1735 empresas de 39 países europeus, que saíram da bolsa entre 1985 e 2020, é comparada a 5684 empresas que permanecem cotadas nas bolsas europeias. Os resultados sugerem que as empresas que saíram da bolsa são mais pequenas e subavaliadas, a liquidez das suas ações é menor, têm mais alavancagem e apresentam retornos anormais baixos. A análise evidencia que os mercados de capitais europeus são mais adequados para grandes empresas e que aquelas que saíram da bolsa podem precisar de uma reestruturação de capital. A liquidez das ações e a existência de um preço que reflita o valor da empresa são benefícios importantes na decisão de permanência na bolsa. Adicionalmente, os fatores macroeconómicos, bem como as características específicas dos países, impactam significativamente a decisão de saída.
Description
Keywords
Going private Survival analysis Mergers Acquisitions Saída da bolsa Análise de sobrevivência Fusões Aquisições
