Training communication in undergraduate medical education : how to train and ensure the quality of the contribution of simulated patients?

Sousa, Rita Viegas e Costa Oom de

http://hdl.handle.net/10400.14/53171

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Authors

Sousa, Rita Viegas e Costa Oom de

Advisor(s)

Burnay, Catarina do Amaral Dias Duff

Abstract(s)

The importance of communication training in medical education has become more evident in recent years. Through the introduction of human simulation, in specific the Simulated Patient (SP) Methodology, students are offered the opportunity to develop and practice essential clinical and communication skills with Simulated Patients, in a safe and protected environment. The contribution of Simulated Patients in medical education includes their participation in Simulated Patient Consultations (SPCs), where they have three main responsibilities: perform a role portrayal of the given scenario, assess the students while performing, and provide feedback at the end of the encounter, based on their experience as a patient. It is the Simulated Patient Educator’s (SPE) job to elicit more authentic performances and guide the SPs on how to provide constructive feedback, a goal achieved through effective training methods and the implementation of continuous evaluation methods on the SP program. This master’s project aims to help SPs feeling ready for SPCs by covering all three main areas: role portrayal, feedback, and self-reflection. It works as a complementary tool of the work of the SPE by highlighting key information to help SPs further prepare themselves, individually. The project follows a design thinking strategy and uses qualitative methods to implement a human-centred, creative and innovative solution for any organisation working with Simulated Patients: “The SP self-guide for SPCs”.

A importância do treino da comunicação em educação médica tem se tornado cada vez mais evidente nos últimos anos. Com a introdução da simulação humana, especificamente a metodologia de doentes simulados, os alunos recebem a oportunidade de desenvolver e praticar competências clínicas e de comunicação fundamentais, através do uso de doentes simulados, num ambiente seguro e protegido. A contribuição de doentes simulados em educação médica inclui a sua participação em consultas simuladas, nas quais possuem três grandes responsabilidades: representar o papel de acordo com o cenário escolhido, avaliar os alunos durante a sua performance, e oferecer feedback no final da consulta, baseado na sua experiência enquanto doente. O trabalho do coordenador de doentes simulados consiste em promover actuações realistas e orientar os doentes simulados no fornecimento de um feedback construtivo. Este objetivo é conseguido através da utilização de métodos de treino eficazes e implementação de processos de avaliação contínua do desempenho. Este projeto de mestrado tem como finalidade ajudar os doentes simulados a sentirem-se preparados para as consultas simuladas cobrindo as três grandes áreas: representação, feedback, e auto-reflexão. O projeto surge como um complemento ao trabalho do coordenador, através do destaque de informação importante, de forma a ajudar os doentes simulados a prepararem-se também individualmente. O projeto segue uma estratégia de design thinking e utiliza métodos qualitativos para implementar uma solução centrada no utilizador, criativa e inovadora, para qualquer organização que trabalhe com doentes simulados: “The SP self-guide for SPCs” (o guia de doentes simulados para consultas simuladas).