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Entre a implantação da(s) Observância(s) Franciscana(s) (1392) em Portugal até à bula Ite Vos (1517), de Leão X, conheceu Portugal uma implantação crescente de renovos de vida franciscana, de retorno à pureza das origens da Ordem. A Observância, nas suas diversas formas, entre os Frades Menores, é uma das tentativas mais consistentes e conseguidas de reforma da vida religiosa e mesmo da Igreja, de tentar recuperar a intuição na instituição. Depois de um lastro de dezenas de fundações, desde 1392, de reformas de conventos e influências diversas na sociedade, na cultura, nas artes, na vida eclesiástica, a Observância franciscana portuguesa, como a de toda a Europa, impõe-se na Igreja com a bula de Leão X, em 1517, no mesmo ano da reforma de Lutero. Temos pois, intentos de reforma, nos Franciscanos mas não apenas, no instituto da Observância, que se enquadram também no pulsar ou no Pranto da Igreja, com sede de reformas, recordando aqui a obra do também franciscano, prelado, D. Fr. Álvaro Pais (De statu et planctu Ecclesiæ, 1332-35). Mais do que a chegada das reformas a 1517, importa analisar a influência dos ventos reformistas que a partir do século sacodem a Igreja, num imperativo de Reforma católica, que se consubstanciará em 1545-63, no concílio de Trento. Em 1568, dá-se a grande reforma também na Ordem dos Frades Menores, que até então experimentou e concretizou vários intentos e renovos eivados de espírito de Reforma.
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Conventualidade Eremitismo Expansão Franciscanismo Observância Reforma
Pedagogical Context
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Universidade Nova de Lisboa
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