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Qualidade de vida e paralisia cerebral: a importância do trabalho e da família

dc.contributor.authorFerreira, Aires
dc.contributor.authorMartins, Catarina
dc.contributor.authorRibeiro, Célia
dc.date.accessioned2023-09-01T09:07:38Z
dc.date.available2023-09-01T09:07:38Z
dc.date.issued2017-11
dc.description.abstractA Paralisia cerebral (PC) trata-se de uma condição motora que provoca limitações no domínio da acção, atribuídas a lesões num cérebro em desenvolvimento (Rosenbaum et al., 2005). Pode ser acompanhada por distúrbios sensitivos, cognitivos, comunicativos, comportamentais e perceptivos (Martins, 2015). Pode, igualmente, afectar as competências funcionais, limitando a actividade e participação e, previsivelmente, a qualidade de vida (QV) de crianças e adultos. A QV pode ser definida como “a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações (OMS, 1994, p.28). O estudo da QV desta população permitirá conhecer os domínios específicos com necessidade de intervenção. Cinquenta e três adultos com PC (16-45 anos; M=36 Anos) participaram nesta investigação não experimental, de cariz quantitativo e transversal, seguindo uma via descritivocorrelacional. Para avaliar a QV, foi aplicado o World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL-Bref) (Canavarro et al., 2007). Todos os participantes foram classificados no Gross Motor Function Classification System (GMFSC). A relação entre as variáveis foi calculada através de testes de correlação de Spearman. O domínio que apresenta valores inferiores de QV é o do ambiente. Os inquiridos do sexo masculino, apresentam uma QV de vida mais elevada, no domínio físico, contudo, não se verifica uma diferença significativa. No domínio das relações sociais, as pessoas do sexo feminino apresentam índices de percepção de QV ligeiramente superiores. Foi encontrada uma correlação significativa negativa entre o nível de compromisso motor e funcional (GMFSC) e os níveis de QV especialmente nos domínios psicológico e das relações sociais. Ou seja, são os indivíduos de nível IV e V, ie, com dificuldades motoras significativas, que apresentam valores de QV inferiores. Os participantes com habilitações superiores apresentam uma QV mais elevada, nomeadamente nos domínios físico e psicológico. Nas pessoas casadas, que vivem em união de facto, ou em família, os dados obtidos apontam para uma QV superior nas relações sociais. A situação profissional influencia a QV: quem trabalha apresenta níveis superiores, em todos os domínios, em relação a quem está desempregado ou é pensionista. Os resultados podem ajudar a delinear estratégias de intervenção com adultos com PC de modo a promover a sua capacitação, independência e plena inclusão decorrendo, nomeadamente, dos dados relativos à influência do exercício de uma actividade profissional e do contexto familiar.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.isbn9789897591013
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/42098
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewednopt_PT
dc.publisherEdições Piagetpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectParalisia cerebralpt_PT
dc.subjectIdade adultapt_PT
dc.subjectQualidade de vidapt_PT
dc.titleQualidade de vida e paralisia cerebral: a importância do trabalho e da famíliapt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage21pt_PT
oaire.citation.startPage21pt_PT
oaire.citation.titleLivro de Atas da Jornada Nacional Criar Pontes para a Inclusãopt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT

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