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Influência da inclinação cuspídea no comportamento biomecânico radicular em pré-molares

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Abstract(s)

Introdução: A literatura informa que a variação da inclinação cuspídea tem influência na deformação do ligamento periodontal, tanto a nível apical como cervical. Esta deformação parece estar relacionada com lesões dentárias e trauma oclusal, assim como o aumento e agravamento da periodontite. Objetivo: Estudo in vitro da deformação radicular nas porções cervical e apical através da variação da inclinação cuspídea na presença de duas cargas estáticas axiais e não-axiais. Materiais e métodos: Selecionaram-se aleatoriamente 6 pré-molares mandibulares. O ligamento periodontal e o osso cortical foram simulados de acordo com o módulo de elasticidade. Nas regiões apical e cervical foram colocados 2 extensómetros para determinar as deformações resultantes de uma carga estática axial e outra a 45º em relação longo eixo dentário, com uma intensidade de 50N. Os dados foram analisados utilizando p = 0,05. Resultados: Os valores de deformação máximo e mínimo, foram registados através da aplicação da força não-axial, com 4,80μm na região cervical e 0,01μm na região apical. A média da deformação cervical foi de 0,59μm para forças axiais e 1,5μm para forças não-axiais, enquanto que para a região apical registaram-se deformações de 0,49μm e 0,13μm, para as mesmas forças. A inclinação cuspídea tem influência na deformação registada a nível apical, contudo não foram registadas diferenças significativas a nível cervical. Verificou-se ainda que existem diferenças significativas na deformação radicular com aplicação de forças axiais e não-axiais. Conclusão: A inclinação cuspídea tem influência na deformação radicular na porção apical, no entanto, o mesmo não se verifica na região cervical. Forças não-axiais criaram uma deformação cervical significativamente maior do que as forças axiais. A nível apical, o inverso foi verificado. Há todo o interesse em aprofundar o estudo de forma a compreender quais as diferenças e poder estimar a deformação radicular com a variação da inclinação cuspídea.
Introduction: Literature established that cusp inclination influences periodontal ligament strain, apical and cervically. This strain appears to be related with dental lesions and occlusal trauma, as well as increase of periodontitis. Objective: In vitro study of cervical and apical portions of dental root through variation of cusp inclination, in the presence of axial and non-axial static loads. Materials and methods: 6 mandibular premolars were randomly selected. Periodontal ligament and cortical bone were simulated based on their elastic modulus. Two strain gauges were placed in the cervical and apical portions to determine resulting strains from a static load of 50N, axial and 45º with the tooth’s long axis. Data was analyzed using p = 0,05. Results: Maximum and minimum strain values were registered applying non-axial loads, with cervical value being 4,80μm and an apical value of 0,01μm, respectively. Cervical mean strain was 0,59μm for axial loads and 1,5μm for non-axial loads, while apical mean strains were 0,49μm and 0,13μm for the same loads. Cusp inclination influences apical strain, however significant differences were not found cervically. Significant differences in root strain were identified between axial and non-axial loads. Conclusion: Cusp inclination influences root strain apically, however, the same does not apply to cervical region. Non-axial loads increased cervical strain significantly when compared to axial loads. Apically, the opposite was verified. This study ought to be continued to understand the differences and to estimate radicular strain with variations of cusp inclination.

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Análise de stress dentário Extensómetro Forças de mastigação Biomecânica Dental stress analysis Strain gauge Bite force Tooth root Biomechanics

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