Advisor(s)
Abstract(s)
The goal of this thesis is to analyze the noise surrounding the disclosure of oil and gas
reserves size on the annual reports, thus it evaluates if the oil and gas companies are
underestimating or overestimating their reported reserves.
Actually, this thesis also has an important role as SEC recently reviewed SFAS 69. Therefore,
it addresses a currently debate about the best reporting practices of oil and gas reserves.
By analyzing the modifications made to SFAS 69, we notice that even with the modernization
of rules, they still allow noise in oil and gas reserves reporting. In the oil industry, disclosed
information has large implications on companies’ results and the current accounting rule is
not enough of an incentive for companies to report the actual reserves they own.
To study this subject, we chose a sample of 25 top oil and gas companies and analyze their oil
and gas reserves reported. It demonstrated that the total oil and gas reported reserves by the
25 top companies, is smaller than the world total estimated oil and gas reserves, which means,
it only match 7% of world total oil reserves and 15% of world total gas reserves. Since it is an
industry that has high level of geographic concentration of resources, in other words, small
number of companies in a small number of countries controls most of the oil and gas reserves,
we conclude that the majority of companies is underestimating their oil and gas reserves.
Esta tese tem como objetivo analisar o ruído do volume das reservas de petróleo e gás publicado nos relatórios de contas anuais, logo avalia se as empresas de petróleo e gás estão a subestimar ou a sobrestimar as suas reservas publicadas. Na realidade, esta tese desempenha também um importante papel visto que a SEC reviu recentemente a SFAS 69. Por conseguinte, foca uma discussão atual relativamente às melhores práticas de reporte das reservas de petróleo e gás. Ao analisar as alterações feitas à SFAS 69, notamos que mesmo ao modernizarem as regras, ainda continua a ser permitido ruído no reporte das reservas de petróleo e gás. Na indústria do petróleo, a informação publicada tem grandes implicações nos resultados das empresas e as atuais regras contabilísticas não são um suficiente incentivo para que as empresas reportem as reservas que de facto possuem. Para estudar este tema, escolhemos uma amostra de 25 empresas líderes de petróleo e gás e analisámos as suas reservas de petróleo e gás publicadas. Demonstrou-se que o total das reservas de petróleo e gás publicado pelas 25 empresas líderes é menor do que o total de reservas de petróleo e gás mundial estimado, ou seja, apenas corresponde a 7% do total de reservas de petróleo mundiais e 15% do total de reservas de gás mundiais. Uma vez que se trata de uma indústria com elevado nível de concentração geográfico, ou seja, um pequeno número de empresas em poucos países controla a maioria das reservas de petróleo e gás, concluímos que a maioria das empresas está a subestimar as suas reservas de petróleo e gás.
Esta tese tem como objetivo analisar o ruído do volume das reservas de petróleo e gás publicado nos relatórios de contas anuais, logo avalia se as empresas de petróleo e gás estão a subestimar ou a sobrestimar as suas reservas publicadas. Na realidade, esta tese desempenha também um importante papel visto que a SEC reviu recentemente a SFAS 69. Por conseguinte, foca uma discussão atual relativamente às melhores práticas de reporte das reservas de petróleo e gás. Ao analisar as alterações feitas à SFAS 69, notamos que mesmo ao modernizarem as regras, ainda continua a ser permitido ruído no reporte das reservas de petróleo e gás. Na indústria do petróleo, a informação publicada tem grandes implicações nos resultados das empresas e as atuais regras contabilísticas não são um suficiente incentivo para que as empresas reportem as reservas que de facto possuem. Para estudar este tema, escolhemos uma amostra de 25 empresas líderes de petróleo e gás e analisámos as suas reservas de petróleo e gás publicadas. Demonstrou-se que o total das reservas de petróleo e gás publicado pelas 25 empresas líderes é menor do que o total de reservas de petróleo e gás mundial estimado, ou seja, apenas corresponde a 7% do total de reservas de petróleo mundiais e 15% do total de reservas de gás mundiais. Uma vez que se trata de uma indústria com elevado nível de concentração geográfico, ou seja, um pequeno número de empresas em poucos países controla a maioria das reservas de petróleo e gás, concluímos que a maioria das empresas está a subestimar as suas reservas de petróleo e gás.