Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.88 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Space, being omnipresent, is as much taken for granted as it is formative for the experience of everyday life. Acknowledging the experiential dimension of space, architecture has seen an increased interest in its lived quality, as opposed to pure formalism or functionalism. The phenomenological critique of architecture in particular, with its beginnings in the 1950s, has called for a commitment to the aspect of human experience, emphasising the role of the body. In this view, the question of the role of the body in how we experience architectural space arises. Any thinking about the experience of space is necessarily informed by how space itself is understood. Indeed, the conception of space has seen a significant shift within both culture and science since around the middle of the last century, and with it the way in which architects and artists deal with spatial relations.
Based on the research combining a theoretical investigation with interviews and a central case study, it will be argued that spatial and architectural experience is essentially bodily. Firstly, it is through the body that we are situated in the world and in space and secondly, it is the body’s own corporeality and spatiality that allows us to experience architecture’s physicality and spatiality. Finally, architecture stimulates movement, and the body responds to this stimulus with movement, expressing our capacity to act as subjects. Therefore, the body and space articulate each other in a reciprocal relation of mutual signification.
O espaço, sendo omnipresente, é muitas vezes tomado como um dado adquirido enquanto elemento formador da nossa experiência da vida quotidiana. Ao reconhecer a dimensão experimental do espaço a arquitectura atribui um interesse acrescido à qualidade de vida, por oposição ao puro formalismo e funcionalismo. A crítica fenomenológica da arquitectura em particular, com raízes na década de 50, buscou um compromisso com o aspecto da experiência humana, enfatizando o papel do corpo. É neste contexto que surge a questão do papel do corpo na forma como experimentamos o espaço arquitectónico. Qualquer pensamento sobre a experiência do espaço está necessariamente informado pela forma como o próprio espaço é entendido. Efectivamente a concepção do espaço assistiu a uma mudança significativa desde meados do século XX, quer no campo da cultura quer no campo da ciência, e isso influenciou a forma como os arquitectos e artistas lidam com as relações espaciais. Baseado numa pesquisa que combina a investigação teórica com entrevistas e um caso de estudo central, argumenta-se que a experiência espacial e arquitectónica é essencialmente corpórea. Primeiro porque é através do corpo que nos situamos no mundo e no espaço; em segundo lugar porque é a própria corporalidade e espacialidade do corpo que nos permite experienciar os aspectos físicos e as qualidades espaciais da arquitectura; finalmente porque a arquitectura estimula a acção e o corpo responde a esse estímulo com movimento, expressando assim a nossa capacidade de agirmos enquanto sujeitos. Desta forma, o corpo e o espaço articulam-se, numa relação recíproca de significação mútua.
O espaço, sendo omnipresente, é muitas vezes tomado como um dado adquirido enquanto elemento formador da nossa experiência da vida quotidiana. Ao reconhecer a dimensão experimental do espaço a arquitectura atribui um interesse acrescido à qualidade de vida, por oposição ao puro formalismo e funcionalismo. A crítica fenomenológica da arquitectura em particular, com raízes na década de 50, buscou um compromisso com o aspecto da experiência humana, enfatizando o papel do corpo. É neste contexto que surge a questão do papel do corpo na forma como experimentamos o espaço arquitectónico. Qualquer pensamento sobre a experiência do espaço está necessariamente informado pela forma como o próprio espaço é entendido. Efectivamente a concepção do espaço assistiu a uma mudança significativa desde meados do século XX, quer no campo da cultura quer no campo da ciência, e isso influenciou a forma como os arquitectos e artistas lidam com as relações espaciais. Baseado numa pesquisa que combina a investigação teórica com entrevistas e um caso de estudo central, argumenta-se que a experiência espacial e arquitectónica é essencialmente corpórea. Primeiro porque é através do corpo que nos situamos no mundo e no espaço; em segundo lugar porque é a própria corporalidade e espacialidade do corpo que nos permite experienciar os aspectos físicos e as qualidades espaciais da arquitectura; finalmente porque a arquitectura estimula a acção e o corpo responde a esse estímulo com movimento, expressando assim a nossa capacidade de agirmos enquanto sujeitos. Desta forma, o corpo e o espaço articulam-se, numa relação recíproca de significação mútua.
Description
Keywords
Space Architecture Experience Embodiment Being-in-the-world Espaço Arquitectura Experiência Corporalidade Ser-e-estar-no-mundo