Publication
Chocolate funcional contendo o probiótico Bifidobacterium animalis subespécie lactis BB-12
dc.contributor.author | Vedor, Rita | |
dc.contributor.author | Machado, Daniela | |
dc.contributor.author | Barbosa, Joana C. | |
dc.contributor.author | Gomes, Ana Maria | |
dc.date.accessioned | 2022-10-27T17:20:23Z | |
dc.date.available | 2022-10-27T17:20:23Z | |
dc.date.issued | 2022-10-17 | |
dc.description.abstract | O chocolate é um dos produtos alimentares mais atrativos para a população e tem sido proposto como um bom vetor para a libertação de probióticos, conhecidos como microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde humana 1,2. Especificamente, a bactéria probiótica Bifidobacterium animalis subespécie lactis BB-12®, originária de uma coleção de culturas lácteas (Chr. Hansen), tem sido associada a efeitos benéficos a nível gastrointestinal e da função imunológica [3]. No presente trabalho, a estirpe probiótica B. animalis subespécie lactis BB-12® foi incorporada em chocolates com três diferentes teores de cacau (33.6%; 54.5% e 70.5%), sendo avaliada a viabilidade ao longo do armazenamento aeróbio a temperatura ambiente (25ºC) por 28 dias. Além disso, cada chocolate incorporando o probiótico foi caracterizado em termos de pH, conteúdo de compostos fenólicos e atividade antioxidante, usando chocolates controlo (sem bactéria) para fins comparativos. Os nossos resultados mostraram que B. animalis subespécie lactis BB-12® incorporada no chocolate com teor de cacau 70.5% apresentou maior viabilidade ao longo do armazenamento. De facto, a viabilidade do probiótico foi mantida em torno de 108 UFC/g, sendo este valor superior ao limite estabelecido de 106 – 107 UFC/g para que um produto probiótico exerça efeitos benéficos. Através da medição de pH, verificou-se que a adição do probiótico não altera os valores em comparação com os chocolates controlo (sem bactéria) e que durante o armazenamento também não existiram oscilações consideráveis, sugerindo que as bactérias se encontram metabolicamente inativas, o que poderá estar relacionado com a manutenção da sua viabilidade ao longo do tempo. Relativamente às análises do conteúdo de compostos fenólicos, verificou-se um aumento de compostos totais com o aumento do teor de cacau na matriz alimentar, embora a adição da bactéria probiótica não interfira com o conteúdo total. Além disso, através da medição da atividade antioxidante observou-se uma tendência crescente com o aumento de teor de cacau. Em conclusão, o nosso estudo mostrou que o chocolate negro, mais especificamente com teor de cacau de 70.5%, pode ser considerado uma potencial e valiosa matriz alimentar veiculando o probiótico B. animalis subespécie lactis BB-12®. Além disso, esta matriz é uma importante fonte de compostos bioativos, nomeadamente compostos fenólicos, que possuem atividade antioxidante comprovada. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/39200 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | no | pt_PT |
dc.title | Chocolate funcional contendo o probiótico Bifidobacterium animalis subespécie lactis BB-12 | pt_PT |
dc.type | conference object | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 1 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 1 | pt_PT |
oaire.citation.title | Microbiologia 2022 - Congresso internacional de microbiologia em língua Portuguesa | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | conferenceObject | pt_PT |