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Abstract(s)
The main goal of this dissertation is to understand whether Brexit had any impact on the
probabilities of default of the FTSE 100’s companies, as well as to perceive if this impact was
any different when considering only firms that are a part of the financial sector. In this research,
the firms’ distance to default was computed using the Merton Model, calibrated applying the
Maximum Likelihood Approach (Duan, 1994). Then, it was studied whether the distance to
default changed more than expected in a number of days, following the classification performed
by Korus and Celebi (2019). Two regression analysis were performed. The first one took as
dependent variable the daily change in firms’ distance to default, computed from the
probabilities of default previously obtained. As explanatory variables, a dummy variable
comprising the Brexit-related event days was considered along with several control variables.
Using a sample of 56 FTSE 100’s companies, during the period of January 2013 and December
2020, the Brexit dummy was not found to be significant at a 5% level. In the second regression,
the Brexit dummy variable was considered only for the financial sector firms. Again, the Brexit
dummy was not found to be significant at a 5% level. Consequently, this dissertation was not
able to show the existence of a significant relationship between Brexit and the probabilties of
default of the FTSE 100’s companies.
O objetivo desta tese consiste em compreender o impacto causado pelo Brexit nas probabilidades de falência das empresas do FTSE 100, bem como analisar se este foi diferente quando se tem em consideração apenas se essas empresas fazem parte do sector financeiro. Nesta dissertação, as distâncias de falência de cada empresa foram calculadas usando o modelo de Merton, calibrado através da aplicação do Método de Máxima Verossimilhança (Duan, 1994). Posteriormente, foi estudado se esta métrica teria uma variação maior do que o esperado em certos dias, seguindo a classificação dos autores Korus and Celebi (2019). De modo a calcular este impacto, duas regressões foram feitas. A primeira assume como variável dependente a variação das distâncias de falência, obtidas através das probabilidades de falência previamente calculadas. Relativamente a variáveis explicativas, uma dummy representativa dos dias relacionados com o Brexit foi considerada, juntamente com outras variáveis de controlo. Através de uma amostra de 56 empresas pertencentes ao índice FTSE 100, entre janeiro 2013 e dezembro 2020, a dummy Brexit não foi considerada significativa para um nível de confiança de 5%. Relativamente à segunda regressão, a dummy Brexit teve em conta apenas o sector financeiro. Novamente, esta a dummy não foi considerada significativa a um nível de 5%. Consequentemente, esta dissertação não conseguiu provar a existência de uma relação significativa entre o Brexit e as probabilidades de falência das empresas do FTSE 100.
O objetivo desta tese consiste em compreender o impacto causado pelo Brexit nas probabilidades de falência das empresas do FTSE 100, bem como analisar se este foi diferente quando se tem em consideração apenas se essas empresas fazem parte do sector financeiro. Nesta dissertação, as distâncias de falência de cada empresa foram calculadas usando o modelo de Merton, calibrado através da aplicação do Método de Máxima Verossimilhança (Duan, 1994). Posteriormente, foi estudado se esta métrica teria uma variação maior do que o esperado em certos dias, seguindo a classificação dos autores Korus and Celebi (2019). De modo a calcular este impacto, duas regressões foram feitas. A primeira assume como variável dependente a variação das distâncias de falência, obtidas através das probabilidades de falência previamente calculadas. Relativamente a variáveis explicativas, uma dummy representativa dos dias relacionados com o Brexit foi considerada, juntamente com outras variáveis de controlo. Através de uma amostra de 56 empresas pertencentes ao índice FTSE 100, entre janeiro 2013 e dezembro 2020, a dummy Brexit não foi considerada significativa para um nível de confiança de 5%. Relativamente à segunda regressão, a dummy Brexit teve em conta apenas o sector financeiro. Novamente, esta a dummy não foi considerada significativa a um nível de 5%. Consequentemente, esta dissertação não conseguiu provar a existência de uma relação significativa entre o Brexit e as probabilidades de falência das empresas do FTSE 100.
Description
Keywords
Probabilities of default Brexit Maximum likelihood estimation Structural credit risk models Probabilidades de falência Estimação de máxima verossimilhança Modelos estruturais de risco de crédito