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Advisor(s)
Abstract(s)
High relative air humidity (RH > 85%) during growth has a negative impact on postharvest longevity
of cut roses, being described a different susceptibility among cultivars. Poor stomatal functioning has been
pointed out as the principal cause of excessive water loss during postharvest in plants grown at high RH.
However, to the best of our knowledge up to date no comprehensive studies on the effect of RH on leaf
anatomical, histological and biochemical characteristics have been carried out. In this study, we evaluated
six genotypes from a cut rose segregating tetraploid population (four sensitive and two with intermediate
response to desiccation) grown at moderate (60%) and high (90%) RH. It was found that RH played a very
important role on the modification of leaf structure. Leaves developed at high RH showed larger specific
leaf area (increasing 12.8% and 26.8% on the sensitive and intermediate genotypes, respectively) and
lower succulence (reducing 9.5% on the sensitive and 10.7% on the intermediate genotypes). Moreover,
these leaves also showed a reduced thickness of the total lamina, of the cuticle and of the upper and lower
epidermis. Stomatal density was also reduced but stomatal dimensions were significantly larger at high RH.
At cell level, the sensitive genotypes grown at 90% RH showed higher ion leakage, reflecting the loss of the
membrane integrity with negative consequences on the longevity and postharvest quality. Additionally, the
lower concentration of photosynthetic pigments and total soluble sugars observed on high RH grown leaves
can also contribute to the reduction of the quality and longevity of the flower stalks during postharvest.
A humidade relativa elevada (HR > 85%) durante o cultivo de rosas de corte tem implicações negativas na longevidade pós-colheita, estando descritas diferentes suscetibilidades entre cultivares. O mau funcionamento estomático tem sido apontado como a principal causa da acentuada perda de água durante a pós-colheita de flores produzidas nestas condições. Porém, até à data ainda não foram efetuados estudos integrados acerca do efeito da HR ao nível das características anatómicas, histológicas e bioquímicas das folhas. No presente estudo foram avaliados seis genótipos pertencentes a uma população segregante tetraploide de rosas de corte (quatro sensíveis e dois com resposta intermédia à desidratação) cultivados em HR moderada (60%) e elevada (90%). Verificou-se que a HR teve um papel determinante na modificação da estrutura foliar. Folhas desenvolvidas a HR elevada apresentaram uma maior área foliar específica (aumentos de 12,8 e 26,8% nos genótipos sensíveis e intermédios, respetivamente) e menor suculência (redução em 9,5 % no genótipos sensíveis e 10,7% nos genótipos intermédios). Verificou-se igualmente nestas condições um decréscimo da espessura da lâmina total, da cutícula, da epiderme de ambas as faces e da densidade estomática, embora se tenha observado um aumento significativo das dimensões do aparelho estomático. Ao nível celular, os genótipos sensíveis que cresceram a 90% HR registaram maior perda de eletrólitos, refletindo a perda de integridade das membranas com consequências negativas na longevidade e qualidade pós-colheita. Paralelamente, as menores concentrações de pigmentos fotossintéticos e açúcares solúveis totais observadas nestas condições poderão também contribuir para a redução da qualidade e durabilidade das hastes florais em pós-colheita.
A humidade relativa elevada (HR > 85%) durante o cultivo de rosas de corte tem implicações negativas na longevidade pós-colheita, estando descritas diferentes suscetibilidades entre cultivares. O mau funcionamento estomático tem sido apontado como a principal causa da acentuada perda de água durante a pós-colheita de flores produzidas nestas condições. Porém, até à data ainda não foram efetuados estudos integrados acerca do efeito da HR ao nível das características anatómicas, histológicas e bioquímicas das folhas. No presente estudo foram avaliados seis genótipos pertencentes a uma população segregante tetraploide de rosas de corte (quatro sensíveis e dois com resposta intermédia à desidratação) cultivados em HR moderada (60%) e elevada (90%). Verificou-se que a HR teve um papel determinante na modificação da estrutura foliar. Folhas desenvolvidas a HR elevada apresentaram uma maior área foliar específica (aumentos de 12,8 e 26,8% nos genótipos sensíveis e intermédios, respetivamente) e menor suculência (redução em 9,5 % no genótipos sensíveis e 10,7% nos genótipos intermédios). Verificou-se igualmente nestas condições um decréscimo da espessura da lâmina total, da cutícula, da epiderme de ambas as faces e da densidade estomática, embora se tenha observado um aumento significativo das dimensões do aparelho estomático. Ao nível celular, os genótipos sensíveis que cresceram a 90% HR registaram maior perda de eletrólitos, refletindo a perda de integridade das membranas com consequências negativas na longevidade e qualidade pós-colheita. Paralelamente, as menores concentrações de pigmentos fotossintéticos e açúcares solúveis totais observadas nestas condições poderão também contribuir para a redução da qualidade e durabilidade das hastes florais em pós-colheita.
Description
Keywords
Ion leakage Metabolites Postharvest quality Rosa × Hybrida Stomata Estomas Metabolitos Perda de eletrólitos Qualidade pós-colheita
Citation
MONTEIRO, A… [et al.] - Estudos anatómicos e histológicos em folhas de roseira desenvolvidas em diferentes condições de humidade relativa. In Jornadas Ibéricas de Horticultura Ornamental, VI, Valencia, Spain, 1‐3 Octubre 2014. ROCA FERRERFÁBREGA, Dolors (coord.) – Libro de Resúmenes: Actas de Horticultura, nº 68. 2014. ISBN 978-84-617-3020-9. p. 80-81