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Over the past few decades of film theory, significant scholars and acclaimed filmmakers have established that documentary, just like fiction, must resort to ambiguous and subjective rhetorical figures to represent the world. This claim has led some scholars to conclude that documentary as a term referring to itself as being non-fictional might be disregarding its inevitable fictional elements. This argument may suggest that documentary , just like fiction, when representing the historical world fictionalizes reality. If we accept this claim as true, we need to ask whether terms such as fiction and non-fiction or documentary make sense when discussing the process of representing reality. Does this claim mean that cinema can only fictionalize reality and therefore we should eradicate from this discussion terms such as non-fiction or documentary? The questions that this paper intends to answer are: Can the term fiction exist without referring to the term non-fiction or documentary? What roles do documentary and fiction play in representing the historical world? Are these terms necessary to communicate and understand the process of representing reality? This paper has established that fiction and documentary are necessary terms that emerge in cinema narration as a means to mirror human experience’s needs to organize, communicate and understand reality.
Nas últimas décadas, a teoria do cinema, grandes estudiosos e aclamados cineastas estabeleceram que o documentário, assim como a ficção, deve recorrer a figuras retóricas ambíguas e subjetivas para representar o mundo histórico. Isso levou alguns estudiosos a concluir que o documentário, como um termo que se refere a si mesmo como não-ficcional, pode estar desconsiderando os seus inevitáveis elementos ficcionais. Isso pode implicar que tanto o documentário quanto a ficção usam as mesmas estratégias e obtêm os mesmos resultados ao representar o mundo que habitamos: ficcionalizar a realidade. Se aceitarmos essa alegação como verdadeira, precisamos de questionar se termos como ficção e não-ficção ou documentário fazem sentido no discurso da representação da realidade. Será que isso significa que o cinema pode apenas ficcionalizar a realidade e, portanto, devemos erradicar nesta discussão termos como não-ficção ou documentário? Podemos entender ou discutir a representação da realidade sem nos referirmos a esses termos? Pode o termo ficção existir de fato sem se referir ao termo não-ficção ou documentário? As questões que este artigo pretende responder são: Que papéis desempenham o documentário e a ficção na representação do mundo histórico? São esses termos necessários para comunicar e entender a representação da realidade? Este artigo estabeleceu que a ficção e o documentário são termos necessários que emergem na narração do cinema como uma reflexão das necessidades da experiência humana de organizar, comunicar e compreender a realidade.
En las últimas décadas, la teoría del cine, los principales académicos y aclamados cineastas han establecido que el documental, al igual que la ficción, debe recurrir a figuras retóricas ambiguas y subjetivas para representar el mundo. Esto ha llevado a algunos estudiosos a concluir que el documental como un término que se refiere a sí mismo como no ficticio podría estar pasando por alto sus inevitables elementos ficticios. Esto puede implicar que tanto el documental como la ficción utilizan las mismas estrategias y obtienen los mismos resultados cuando se representa el mundo histórico: ficcionalizar la realidad. Si aceptamos esta afirmación como verdadera, debemos preguntarnos si términos como ficción, no ficción o documental tienen sentido cuando se trata de discutir y comprender la representación de la realidad. ¿Significa esto que el cine solo puede ficcionalizar la realidad y, por lo tanto, debemos erradicar de esta discusión términos como la no ficción o el documental? ¿Podemos entender o discutir la representación de la realidad sin referirnos a esos términos? Las preguntas que este artículo intenta responder son: ¿Qué papeles juegan el documental y la ficción al representar el mundo histórico? ¿Son necesarios estos términos para discustir, comunicar y comprender la representación de la realidad? Este artículo establece que la ficción y el documental son términos necesarios que emergen en la narrativa cinematográfica como reflejos de la necesidad de la experiencia humana en organizar, comunicar y comprender la realidad del mundo histórico que habitamos.
Nas últimas décadas, a teoria do cinema, grandes estudiosos e aclamados cineastas estabeleceram que o documentário, assim como a ficção, deve recorrer a figuras retóricas ambíguas e subjetivas para representar o mundo histórico. Isso levou alguns estudiosos a concluir que o documentário, como um termo que se refere a si mesmo como não-ficcional, pode estar desconsiderando os seus inevitáveis elementos ficcionais. Isso pode implicar que tanto o documentário quanto a ficção usam as mesmas estratégias e obtêm os mesmos resultados ao representar o mundo que habitamos: ficcionalizar a realidade. Se aceitarmos essa alegação como verdadeira, precisamos de questionar se termos como ficção e não-ficção ou documentário fazem sentido no discurso da representação da realidade. Será que isso significa que o cinema pode apenas ficcionalizar a realidade e, portanto, devemos erradicar nesta discussão termos como não-ficção ou documentário? Podemos entender ou discutir a representação da realidade sem nos referirmos a esses termos? Pode o termo ficção existir de fato sem se referir ao termo não-ficção ou documentário? As questões que este artigo pretende responder são: Que papéis desempenham o documentário e a ficção na representação do mundo histórico? São esses termos necessários para comunicar e entender a representação da realidade? Este artigo estabeleceu que a ficção e o documentário são termos necessários que emergem na narração do cinema como uma reflexão das necessidades da experiência humana de organizar, comunicar e compreender a realidade.
En las últimas décadas, la teoría del cine, los principales académicos y aclamados cineastas han establecido que el documental, al igual que la ficción, debe recurrir a figuras retóricas ambiguas y subjetivas para representar el mundo. Esto ha llevado a algunos estudiosos a concluir que el documental como un término que se refiere a sí mismo como no ficticio podría estar pasando por alto sus inevitables elementos ficticios. Esto puede implicar que tanto el documental como la ficción utilizan las mismas estrategias y obtienen los mismos resultados cuando se representa el mundo histórico: ficcionalizar la realidad. Si aceptamos esta afirmación como verdadera, debemos preguntarnos si términos como ficción, no ficción o documental tienen sentido cuando se trata de discutir y comprender la representación de la realidad. ¿Significa esto que el cine solo puede ficcionalizar la realidad y, por lo tanto, debemos erradicar de esta discusión términos como la no ficción o el documental? ¿Podemos entender o discutir la representación de la realidad sin referirnos a esos términos? Las preguntas que este artículo intenta responder son: ¿Qué papeles juegan el documental y la ficción al representar el mundo histórico? ¿Son necesarios estos términos para discustir, comunicar y comprender la representación de la realidad? Este artículo establece que la ficción y el documental son términos necesarios que emergen en la narrativa cinematográfica como reflejos de la necesidad de la experiencia humana en organizar, comunicar y comprender la realidad del mundo histórico que habitamos.
Description
Keywords
Documentary Fiction Narrative Representing reality Subjectivity Narrative comprehension Documental Ficción Narrativa Representación de la realidad Subjetividad Comprensión narrativa Documentário Ficção Representando a realidade Subjetividade Compreensão narrativa
Citation
Ruiz Carmona, C. (2019). The fiction in non-fiction film. Revista ICONO14 Revista Científica De Comunicación Y Tecnologías Emergentes, 17(2), 10-31. https://doi.org/10.7195/ri14.v17i2.1238
Publisher
Asociación Cientifica ICONO 14