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Abstract(s)
Visual narratives have a long history in the context of human cultural artifacts. In any sequence of images, the juxtaposition of visual signs gives rise to narrative potential. The narrative qualities of photographic images have been explored since its early days through the medium of the book. Borrowing the book artifact from literature, photography has adapted it for its own purposes. Such appropriation invites an examination of the strategies that are employed in photobooks to promote the emergence of narratives. Drawing upon the field of Narrative Studies and the concepts of storyworld and worldmaking, this paper investigates the narrative construction in the photobook Niagara (2006), produced by photographer Alec Soth. The paper demonstrates that certain strategies used in literary texts are analogous to the photobook space. In conclusion, I argue that photobooks are cultural objects that offer invaluable narrative possibilities, especially because they afford agency for the reader’s/viewer’s worldmaking.
As narrativas visuais têm um lugar importante na história dos artefactos culturais humanos. Numa sequência de imagens, a justaposição de signos visuais oferece um potencial narrativo. As qualidades narrativas das imagens fotográficas foram exploradas desde seus princípios através do livro como mídia. Ao apropriar-se do livro como artefacto originário da literatura, a fotografia o adaptou para seus próprios fins. Tal apropriação levanta a questão de quais estratégias são empregadas nos fotolivros para fazer as histórias surgirem. A partir do campo dos Estudos Narrativos e dos conceitos de storyworld e worldmaking, este artigo investiga a construção narrativa no fotolivro Niagara (2006), produzido pelo fotógrafo Alec Soth. Nosso estudo demonstra que certas estratégias utilizadas em textos literários são análogas ao espaço do fotolivro. Concluindo, argumento que o fotolivro é um objeto cultural portador de possibilidades narrativas inestimáveis, especialmente porque proporciona liberdade ao leitor/espectador para a prática de worldmaking.
As narrativas visuais têm um lugar importante na história dos artefactos culturais humanos. Numa sequência de imagens, a justaposição de signos visuais oferece um potencial narrativo. As qualidades narrativas das imagens fotográficas foram exploradas desde seus princípios através do livro como mídia. Ao apropriar-se do livro como artefacto originário da literatura, a fotografia o adaptou para seus próprios fins. Tal apropriação levanta a questão de quais estratégias são empregadas nos fotolivros para fazer as histórias surgirem. A partir do campo dos Estudos Narrativos e dos conceitos de storyworld e worldmaking, este artigo investiga a construção narrativa no fotolivro Niagara (2006), produzido pelo fotógrafo Alec Soth. Nosso estudo demonstra que certas estratégias utilizadas em textos literários são análogas ao espaço do fotolivro. Concluindo, argumento que o fotolivro é um objeto cultural portador de possibilidades narrativas inestimáveis, especialmente porque proporciona liberdade ao leitor/espectador para a prática de worldmaking.
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Photography Narrative Storyworld Worldmaking Photobook Narrativa Fotografia Fotolivro