Repository logo
 
No Thumbnail Available
Publication

Types of top executive compensation and the aggregate cost of debt

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
152416044 Ricardo Santos W.pdf2.92 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

The current thesis analyzes the relation between the main types of CEOs’ compensation and the corporate aggregate cost of debt for Standard and Poor’s 500 non-financial constituents between 2010-2016. Pay compensation includes inside debt and equity compensations, as well as salaries and cash bonus. As expected, I find that debt-based payoffs exert a negative impact on cost of debt through a set of robustness checks, by improving the CEO-debtholders alignment. This relation is driven by pension benefits plans, meaning that this payoff type is in line with other non-secured instruments of corporate debt. Pensions represent, on average, 21.5% of CEO total compensation. Further, my findings show that the negative impact of inside debt mechanisms is stronger when firms’ leverage ratio is higher. Surprisingly, contrary to agency theory, I find that equity-based payoffs help to reduce financing costs, being this relation driven by options granted, while stocks present an insignificant impact. The same behavior is observed by cash bonus, which has a significant negative impact on the corporate financing costs, though it represents a tiny weight of CEO total compensation (1.18%). After analyzing the compensation trends in the last decade, it is observed that pensions and equity-based remunerations display an inverse behavior in the post financial crisis period. It suggests that according to the economic and financial context, firms tend to adjust the remunerations paid to their CEOs to maximize the trade-off between risk and financing costs, since the financial market participants seem to care about how CEOs are compensated.
Esta tese investiga a relação entre as principais formas de compensação dos CEOs e o custo da dívida das empresas não financeiras do índice Standard and Poor’s 500 entre 2010-2016. Estas formas de compensação incluem pagamentos em dívida e capitais próprios, bem como salários e bónus. Como esperado, observou-se que os pagamentos em dívida exercem um impacto negativo no custo da dívida através de um conjunto de testes de robustez, pela melhoria do alinhamento entre CEOs e credores. Esta relação é guiada por pensões, mostrando-se similar a outras formas de dívida não garantidas nem financiadas em caso de insolvência. Estas têm uma ponderação média de 21.5% no total de remunerações. Constatou-se ainda que o impacto negativo por parte dos pagamentos em dívida é superior quando as empresas apresentam maiores níveis de endividamento. Surpreendentemente, contra a teoria de agência, descobriu se que os pagamentos por capitais próprios reduzem os custos de financiamento, sendo esta relação guiada por opções, enquanto as ações apresentam um impacto insignificante. O mesmo impacto negativo é observado pelos bónus, ainda que estes representem uma fração diminuta no total de compensações (1.18%). Após analisar a tendência das remunerações na última década, observou-se um comportamento inverso entre pagamentos em dívida e capitais próprios no período pós-crise. Isto sugere que, de acordo com o contexto económico-financeiro, as empresas ajustam as compensações atribuídas aos CEOs para maximizar o trade-off entre risco e custos de financiamento, uma vez que o mercado financeiro se interessa pelo modo como os CEOs são compensados.

Description

Keywords

Inside debt Inside equity Cost of debt CEO compensation

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue