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Educação médica contínua: motivações e metodologias de ensino-aprendizagem

dc.contributor.authorSerra, Maria Adelaide de Lima
dc.date.accessioned2011-12-30T15:12:54Z
dc.date.available2011-12-30T15:12:54Z
dc.date.issued2008
dc.description.abstractA Andragogia é tão antiga como o próprio Homem, mas a sua individualização como teoria de Aprendizagem só surgiu no final do século XX. Na área médica existe já uma experiência significativa da sua utilização no ensino pré-graduado, mas na educação médica contínua os estudos são ainda relativamente escassos e dirigidos sobretudo ao ensino de gestos. Este estudo foi desenhado com o objectivo de perceber quais as motivações dos médicos para continuar a estudar ao longo da vida, quais os estilos de ensino/aprendizagem mais adoptados por este grupo profissional e como avaliam as acções de formação que frequentaram. Para tal, foram construídos e validados três questionários (motivações, métodos preferenciais de aprendizagem e avaliação das acções de formação), que foram apresentados em conjunto a um grupo de 95 médicos de várias especialidades, seleccionados por conveniência. A análise dos resultados demonstrou que, na realidade, os médicos estudam de forma contínua, sobretudo por satisfação pessoal e pela necessidade de actualização. Estudam primordialmente para responder aos problemas clínicos do dia-a-dia, preferindo, inicialmente, adquirir os conhecimentos de forma passiva (lendo livros e revistas), mas dando primazia aos métodos activos (discussão entre colegas e aplicação prática dos conhecimentos) para a estruturação, reforço ou actualização de conhecimentos prévios. A maioria dos médicos não recorre a reuniões científicas para aprender, embora considerem que elas são importantes para a aquisição de conhecimentos e melhoria da prática clínica. O local onde decorrem as acções de formação não é importante para a aprendizagem, mas o horário extra-laboral é mais motivante. A maioria das acções de formação frequentadas basearam-se no método expositivo, tendo correspondido às expectativas iniciais em cerca de metade dos inquiridos. A importância do formador na aprendizagem é reconhecida por menos de metade dos inquiridos.por
dc.description.abstractAndragogy is as old as man itself, but its individualization as a learning theory only emerged in the late XX century. In the medical field, there is a significant experience regarding its use on pre-graduate teaching; however, the studies regarding its use in continuing medical education are still relatively scarce, and mainly address issues related with gestures teaching. We designed this study with the purpose of understanding the motivations that impel physicians to continue studying, which are their most frequently adopted teaching/learning methods and how do they evaluate the formations they attend to. For that purpose, we built and validated three different questionnaires (motivations, preferred learning methods and formations assessment), that were presented altogether to a group of 95 physicians from several medical specialties, selected according to a convenience criteria. The results revealed that, in fact, physicians do study in a continuous way, mainly for their own personal satisfaction, and to satisfy their update needs. They study mainly to be able to respond to daily clinical problems, and, although they initially give preference to acquire knowledge in a passive approach (reading books and scientific magazines), they give primacy to more active methods (discussion with fellows and practical knowledge application) for structuring, consolidating or updating previous knowledge. Most physicians do not seek scientific meetings as a learning method, although they acknowledge the importance of such meetings for knowledge acquisition and practise improvement. The place where meeting formations take place is not relevant in the learning process, but as far as timing is concerned, extra-labour programs are more motivating. The most frequently attended formation activities were based on expositive methods, and met initial expectations for more than half of the responders. Less than half of the responders acknowledged the formers importance in the learning process.
dc.identifier.citationSERRA, Maria Adelaide de Lima – Educação médica contínua: motivações e metodologias de ensino-aprendizagem = Continuous medical education: motivations and methodologies of learning/teaching. Cadernos de Saúde. Lisboa. ISSN 1647-0559. 1:2 (2008) 103-133por
dc.identifier.doi10.34632/cadernosdesaude.2008.2775
dc.identifier.issn1647-0559
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/7341
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUCEditorapor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectEducação médica pós-graduadapor
dc.subjectEducação médica contínuapor
dc.subjectMétodos de ensinopor
dc.subjectAprendizagem
dc.subjectTeaching
dc.subjectGraduate medical education
dc.subjectContinuing medical education
dc.subjectEducational models
dc.subjectLearning
dc.titleEducação médica contínua: motivações e metodologias de ensino-aprendizagempor
dc.title.alternativeContinuous medical education: motivations and methodologies of learning/teachingpor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage133por
oaire.citation.startPage103por
oaire.citation.titleCadernos de Saúdepor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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