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Authors
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Abstract(s)
This paper analyzes the impact economic perceptions have on social preferences and
whether this impact has changed during the course of the Great Recession. I begin by
documenting the development social preferences and economic perceptions take during the
period analyzed (2002-2014). In the crisis year almost all of these variables exhibit a
decreasing trend. There have been evidences in the literature for a stark impact of economic
perceptions on a multiplicity of attitudes. However, the analysis of the development of this
impact during a recession represents a gap in the literature. My findings underline the
powerful role economic perceptions play on three branches: Trust in policy, immigration and
redistribution. During the Great Recession the impact of assessments of the economy did
mostly stay stable, while economic self-assessments had a significantly increasing impact.
Given the increased anxiety during times of economic turmoil, it is no surprise that the
impact of economic self-assessments on social preferences and attitudes got intensified.
Esta tese analisa o impacto de percepções económicas em preferências sociais e se este impacto se alterou durante a Grande Recessão. Começo por documentar o desenvolvimento das preferências sociais e percepções económicas durante o período 2002-2014. Nos anos de crise, quase todas estas variáveis apresentam uma tendência de queda. Tem sido documentado na literatura que as percepções económicas têm um forte impacto numa miríade de atitudes. No entanto, o desenvolvimento deste impacto durante o recessão não foi, até agora, estudado. As minhas conclusões realçam a elevada importância das percepções económicas em três áreas: confiança em políticas, imigração e redistribuição. Durante a Grande Recessão, o impacto de percepções económicas sociotrópicas manteve-se relativamente estável, enquanto que percepções financeiras e económicas tiveram um impacto acrescido. Dada a crescente ansiedade durante períodos de incerteza económica, não é surpreendente que o impact de percepções económicas egocêntricas em preferências e atitudes sociais se tenha intensificado.
Esta tese analisa o impacto de percepções económicas em preferências sociais e se este impacto se alterou durante a Grande Recessão. Começo por documentar o desenvolvimento das preferências sociais e percepções económicas durante o período 2002-2014. Nos anos de crise, quase todas estas variáveis apresentam uma tendência de queda. Tem sido documentado na literatura que as percepções económicas têm um forte impacto numa miríade de atitudes. No entanto, o desenvolvimento deste impacto durante o recessão não foi, até agora, estudado. As minhas conclusões realçam a elevada importância das percepções económicas em três áreas: confiança em políticas, imigração e redistribuição. Durante a Grande Recessão, o impacto de percepções económicas sociotrópicas manteve-se relativamente estável, enquanto que percepções financeiras e económicas tiveram um impacto acrescido. Dada a crescente ansiedade durante períodos de incerteza económica, não é surpreendente que o impact de percepções económicas egocêntricas em preferências e atitudes sociais se tenha intensificado.