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Does cognitive reserve reflect frailty in preoperative patients with ≥ 65 years?

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Abstract(s)

Theoretical Background: In the past two decades, the elderly population undergoing surgery has increased significantly. With a substantial portion of surgical patients being over 60 years old, it is crucial to explore better ways to manage their care, as they are at higher risk of frailty and postoperative complications. Given that frailty is a strong predictor of these complications, there is a need for further research on the impact and management of frailty in surgery, including its connection to cognitive reserve. Recent studies have proposed that CR dimensions might have a protective impact not only in cognitive outcomes, but also on frailty levels. This project aims to understand the relationship between CR and the levels of frailty in the preoperative phase, since a higher frailty level is expected to predict complications during and after surgery. Methodology: The non-probability purposive sample for this study consisted of 61 participants eligible for elective surgery and cognitively healthy. Following a brief clinical interview, several instruments were administered to assess Cognitive Reserve and Frailty, which included: the Cognitive Reserve Index Questionnaire (CRIq), the Teste de Leitura de Palavras Irregulares (TeLPI), the Tilburg Frailty Indicator (TFI), and the Timed Up and Go (TUG) task. Results: CRIq raw scores exhibited negative correlations between: CRI- Work and TFITotal, CRI- Work and psychological components of the TFI, CRI- Education and psychological components of the TFI, CRI- Leisure Time and TUG and CRI- Total and TUG. Discussion: Cognitive Reserve is believed to have a protective effect against physiological and age-related changes in the brain. The ongoing discussion in this topic suggests that CR proxies might also have a protective impact on frailty levels. The results of the present study seem to suggest that: 1) having a job with higher complexity during lifespan reflects on a significant decrease in frailty in advanced ages; 2) high levels of education and high occupational attainments throughout life are correlated with the presence of less psychological components of frailty in the elderly; 3) patients that have more leisure activities are less prone to develop frailty; 4) patients with a higher CR are possibly less prone to develop frailty. The results of the present study corroborate the literature. Conclusions: The present study presents some evidence of the protective impact that CR seems to have in the frailty level in preoperative patients. Follow-up studies are necessary to investigate the degree of correlation between CR and Frailty and in which ways this relationship can be beneficial for clinical practice.
Enquadramento Teórico: Nas últimas duas décadas, a população idosa submetida a cirurgias aumentou significativamente. Com uma parte substancial dos pacientes cirúrgicos a cima dos 60 anos, é crucial explorar formas melhores de prestação de cuidados, uma vez que estão em maior risco de desenvolver fragilidade e complicações pós-operatórias. Considerando que a fragilidade é um forte preditor dessas complicações, são necessários estudos adicionais sobre o impacto da fragilidade na cirurgia, incluindo a sua ligação com a reserva cognitiva. Estudos recentes sugerem que as dimensões da reserva cognitiva podem ter um impacto protetor não apenas nos resultados cognitivos, mas também nos níveis de fragilidade. Este projeto visa compreender a relação entre a reserva cognitiva e os níveis de fragilidade na fase pré-operatória, visto que um nível mais alto de fragilidade pode ser preditor de complicações durante e após a cirurgia. Metodologia: A amostra não probabilística intencional deste estudo consistiu em 61 participantes elegíveis para cirurgia e cognitivamente saudáveis. Após uma breve entrevista clínica, foram administrados vários instrumentos para avaliar a Reserva Cognitiva e a Fragilidade, incluindo: o Cognitive Reserve Index Questionnaire (CRIq), o Teste de Leitura de Palavras Irregulares (TeLPI), o Tilburg Frailty Indicator (TFI) e a tarefa Timed Up and Go (TUG). Resultados: As pontuações brutas do CRIq exibiram correlações negativas entre: CRITrabalho e TFI- Total, CRI- Trabalho e componentes psicológicos do TFI, CRIEducação e componentes psicológicos do TFI, CRI- Tempos Livres e TUG, e CRI- Total e TUG. Discussão: Acredita-se que a Reserva Cognitiva tenha um efeito protetor contra as mudanças cerebrais relacionadas com a idade. A literatura recente sugere que os proxies da CR também podem ter um impacto protetor nos níveis de fragilidade. Os resultados do presente estudo parecem sugerir que: 1) Possuir um trabalho com maior complexidade ao longo da vida leva a uma diminuição significativa da fragilidade em idade avançada; 2) níveis elevados de educação e cargos profissionais elevados ao longo da vida estão correlacionados com a presença de menos componentes psicológicos de fragilidade em idosos; 3) pacientes que têm mais atividades de lazer são menos propensos a desenvolver fragilidade; 4) pacientes com uma CR mais alta são possivelmente menos propensos a desenvolver fragilidade. Os resultados do presente estudo corroboram a literatura. Conclusões: O presente estudo apresenta algumas evidências do impacto protetor que a CR parece ter nos níveis de fragilidade em pacientes pré-operatórios. São necessários estudos follow-up para investigar o grau de correlação entre a CR e a Fragilidade e de que forma essa relação pode ser benéfica para a prática clínica.

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Cognitive reserve Frailty CRIq TFI TUG Reserva cognitiva Fragilidade

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