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Análise do risco médico apresentado pelos pacientes observados nos consultórios-clínicas dentárias da cidade de Viseu

dc.contributor.advisorLeitão, Jorge Galvão Martins
dc.contributor.advisorSuárez Quintanilla, José Maria
dc.contributor.advisorEsteves, Helder José Martins
dc.contributor.authorRocha, Soraia de Almeida
dc.date.accessioned2012-01-17T13:44:27Z
dc.date.available2012-01-17T13:44:27Z
dc.date.issued2011
dc.date.submitted2011
dc.description.abstractIntrodução: Com o envelhecimento da população e com os avanços na área da Medicina espera-se que o número de pacientes com polipatologias e polimedicações aumente nas consultas de Medicina Dentária. Alguns estudos têm demonstrado que 30% da população que recorre ao Médico Dentista sofre de pelo menos uma complicação médica. O objectivo do tratamento dentário é oferecer um tratamento seguro e eficaz, evitando o desenvolvimento ou agravamento do estado de saúde. Assim, a intervenção pode ter que ser ajustada e compatível ao estado geral de saúde do paciente, sendo, por vezes, necessário uma cooperação com os outros profissionais de saúde. De qualquer forma, o conhecimento do estado clínico do doente, obtido através da história clínica, é essencial para que o tratamento seja realizado com segurança. Materiais e Métodos: Os primeiros dez pacientes que necessitaram de tratamento dentário e escolheram as clínicas da cidade de Viseu e acederam participar neste estudo, preenchendo o questionário EMRRH (European Medical Risk Related History), entre 21/12/2010 e 30/6/2011. Resultados: De um total de 575 participantes, 38,3% não apresentaram risco médico, tendo sido classificados como ASA I, 32,3% como ASA II, 13,6% como ASA III e 15,8% como ASA IV. 31,5% dos participantes apresentaram doença cardiovascular (DCV) e 6,4% doença pulmonar crónica obstrutiva (DPCO). As condições médicas mais prevalentes foram a hipertensão com 16,7% e as arritmias cardíacas com 13,0%, seguidas de: angina de peito com 8,7%, alergias com 8,2%, disfunções tiroideias com 7,8%, DPOC com 6,4%, asma com 6,1%, valvulopatia, sopro cardíaco ou prótese valvular com 5,7%, coagulopatias com 4,9%, lipotimias com 4,5%, diabetes com 3,8%, antibioterapia profilática com 3,5%, disfunções hepáticas com 2,3%, hiperventilação com 2,3%, insuficiência cardíaca com 2,1%, cancro com 1,7%, enfarte do miocárdio com 1,4%, nefropatias com 1,4%, gravidez com 1,4% e epilepsia com 0,3%. As medicações mais prevalentes foram os ansiolíticos e antidepressivos com 11,8% e os anti-hipertensores com 11,1%. Verificou-se também que os pacientes com antecedentes médicos eram significativamente mais idosos do que os sem antecedentes. Conclusão: O questionário EMRRH é considerado uma ferramenta essencial na prática da Medicina Dentária, uma vez que permite o registo das potenciais patologias sistémicas e das medicações e permite a classificação do paciente quanto ao risco médico – ASA. Desta forma, o Médico Dentista garante um trabalho seguro, eficaz e adequado a cada paciente.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/7492
dc.language.isoporpor
dc.titleAnálise do risco médico apresentado pelos pacientes observados nos consultórios-clínicas dentárias da cidade de Viseupor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.nameMestrado em Medicina Dentária

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