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  • A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira e as Escrituras em português: o debate entre a “Bíblia protestante” de Almeida e a “Versão autorizada” de Figueiredo (1804-1940)
    Publication . Leite, Rita Mendonça
    A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (SBBE) foi fundada em 1804 em Londres com o objetivo singular de divulgação universal dos textos bíblicos. O processo de implantação da Sociedade Bíblica em Portugal, como no Brasil, tornou, no entanto, bastante claro que a “simples” divulgação das Escrituras era na verdade uma atividade bastante complexa e que a SBBE não abdicava de aplicar mecanismos de supervisão sobre a difusão da Bíblia enquanto veículo transmissor da Verdade revelada, uma esfera de ação que foi também disputada por sociedades congéneres. Concretizado por diversas vias, aquele controlo começou desde logo por se manifestar através da seleção das traduções a circular nos diferentes países onde interveio. No âmbito da atividade desenvolvida em Portugal e no Brasil ao longo do séc. XIX e inícios do séc. XX, a SBBE utilizou duas traduções da Bíblia: a de João Ferreira de Almeida (1628-1691) e a de António Pereira de Figueiredo (1725-1797). A discussão em torno dessas opções, sobre a qual este artigo incidirá, foi sobretudo um debate sobre o carácter mais ou menos autorizado de que dispunham e sobre os graus de cristianização, protestantização e catolicização que as mesmas potenciavam.
  • A portabilidade da Bíblia a uma nova escala: a Sociedade Bíblica e o projeto de universalização das Escrituras (séc. XIX)
    Publication . Leite, Rita Mendonça
    A institucionalização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (SBBE) no século XIX na Grã-Bretanha (re)colocou o problema da portabilidade da Bíblia a uma nova escala, procurando concretizar um plano de universalização do acesso aos textos bíblicos. O caso específico da implementação da SBBE em Portugal ao longo daquele século foi parte integrante desse projeto, ao mesmo tempo que tornou bem patente o modo como aquela institucionalização do religioso se estruturou sobre dois níveis: o proselitismo e a dimensão económica, sucessivamente trabalhados no âmbito de fronteiras ambíguas e flutuantes. Este artigo foca-se no modo como a ação da SBBE em Portugal potenciou a portabilidade e materialidade das Escrituras a favor da disseminação de um Texto que definia como sendo sagrado.