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  • Inovação educacional. O que é? Porquê? Onde? Como?
    Publication . Jesus, Pedro; Azevedo, Joaquim
    Os estudos publicados no campo da inovação educacional têm procurado mais disseminar experiências do que compreendê-las na sua complexidade. Narram, em geral, experiências educativas, a partir de alguns indicadores de qualidade, mas geralmente não se ancoram em marcos teóricos desenvolvidos sobre o conceito de inovação em educação. Por sua vez, a retórica da inovação parece fazer parte do discurso educativo predominante, chegando alguns autores a considerar que se tornou mesmo numa trendy buzzword e a alertar para que, na corrida para se tornarem inovadores, escolas e sistemas podem mascarar de consumismo a pedagogia. Este artigo faz uma revisão de literatura de tipo narrativo e exploratório, não sistemática (Ferenhof e Fernandes, 2016), que se insere numa investigação de doutoramento em curso sobre inovação educacional numa rede de escolas, em Portugal. Visa contribuir para dar consistência à pesquisa a empreender e clarificar os conceitos em torno da inovação em educação: compreender de onde provêm as forças que a convocam, identificar como é que ela se processa e em que níveis atua. Sendo um conceito que percorreu um longo caminho na economia, na ciência e na vida social, a inovação em educação carece de uma conceptualização que detalhe as variáveis e as diferentes escalas onde intervém, do sistema à sala de aula, do nível mundial ao local. A revisão empreendida permitiu-nos perspetivar a inovação educacional como um conceito multidimensional e multinível, ao serviço de um contínuo processo de melhoria da escola, necessariamente focado no desenvolvimento humano de todos e cada um dos alunos, segundo padrões de equidade e justiça social.
  • As lições dos alunos : o futuro da educação antecipado por vozes de crianças e jovens
    Publication . Amorim, José Pedro; Azevedo, Joaquim
    Embora sejam os alunos que melhor podem falar-nos sobre a sua experiência na escola, nem sempre as suas vozes são ouvidas e consideradas quando se trata de pensar na melhoria das escolas e da educação. Neste texto, apresentamos e analisamos, por um lado, as “vozes” de crianças do pré-escolar, que recolhemos através de trabalhos, cartazes e desenhos em grupo e individuais; por outro lado, as vozes de alunos do 2.º e do 3.º ciclos do ensino básico que recolhemos em entrevistas de grupo, não estruturadas. A todos pedimos as suas ideias relativamente ao futuro da educação. Os resultados podem ser surpreendentes, pela qualidade da reflexão e pela capacidade de análise, mas também porque permitem refletir –num exercício que poderá ser útil para todos os atores sociais envolvidos pela dinâmica escolar –sobre a vida das escolas em muitas das suas facetas: os professores e a atividade pedagógica, as aulas e as visitas de estudo, a oferta educativa, os espaços educativos e os recursos, a organização da atividade escolar. Em síntese, dir-se-ia que só com os alunos, numa narrativa dialogada e construída em conjunto, será possível reforçar aquilo que as escolas têm de melhor e pensar alternativas a processos escolares que são já ineficazes.