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Vaz, Armindo dos Santos

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  • Criação: o presente iluminado pelas origens
    Publication . Vaz, Armindo dos Santos
    Na exegese e na teologia, na catequese e na pastoral, a interpretação tradicional de Gn 2,4b-3,24 parte de vários pressupostos: que essa narrativa fala de Adão e Eva, de um pecado ou de uma culpa original por eles cometida, de uma promessa de salvação, do diabo sob forma de serpente, do paraíso perdido... E liga explicitamente o pecado à criação. Ora, aqui e noutro trabalho citado, com os métodos exegéticos recomendados pelo magistério eclesial, lendo-o no seu contexto próprio, oferecido pelas literaturas mesopotâmicas, descobertas nas escavações arqueológicas lá levadas a cabo desde meados do séc. XIX, propomos uma interpretação radicalmente nova. Descobrindo que é um mito de origem e que funciona como os mitos de origem, a exegese cerrada do texto conclui que ele visa dar o sentido último ao presente belo e penoso – ao bem e ao mal – da vida humana mas se dissocia totalmente da ideia de pecado.
  • Onde abundou o pecado superabundou a graça
    Publication . Vaz, Armindo dos Santos
    Partindo de uma nova interpretação de Gn 2-3, entendido como mito de origem que, portanto, não descreve um «pecado original», propõe-se aqui uma consequente nova interpretação de Rm 5,12-21, texto citado na 5.ª sessão do concílio de Trento, no decreto sobre o pecado original (17.6.1546). A exegese que a propõe lê o texto de Paulo, não como teologia dogmática, mas como midráš, o método judaico que explicava o texto sagrado canónico em forma de busca de sentido antropológico e teológico para situações presentes. Lido o texto como midráš, o recurso à unicidade do ’ādām aparece simplesmente como trampolim para ilustrar a visão universalista da condição pecaminosa histórica da humanidade antes de Jesus e, sobretudo, para afirmar a – então – necessária salvação universal gratuita por mediação de Jesus. Não é teologia do «pecado original», mas da redenção.