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  • Mosteiros e conventos no Portugal medieval: vida espiritual e lógicas de implantação
    Publication . Fontes, João Luís Inglês; Andrade, Maria Filomena; Rodrigues, Ana Maria S. A.
    É objetivo deste texto analisar a presença e as lógicas de implantação das diversas ordens e movimentos religiosos no território português desde as últimas décadas do século XI até às primeiras do século XVI, materializando distintas opções e vivências espirituais. Implantados inicialmente nas áreas rurais do Noroeste, mas acompanhando para Sul o avanço dos exércitos cristãos, Beneditinos e Cluniacenses, mais tarde Cistercienses, Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e Ordens Militares, não só apoiaram espiritualmente a monarquia, a nobreza e o povo, como ajudaram a conquistar, povoar e desenvolver economicamente o reino em formação. A partir dos inícios do século XIII, serão os Mendicantes e outras ordens como a dos Eremitas de São Paulo a responderem aos anseios do laicado de um mundo urbano mais rico, mas também mais desigual, que não cessará de gerar experiências de vida religiosa mais radicais. Depois de quase uma centúria de estagnação, as fundações recomeçarão em força nos finais do século XIV, ganhando todo o reino e as ilhas atlânticas que se vão descobrindo, devido ao movimento de reforma que se apoderou das ordens antigas e ao surgimento de novas ordens, como as dos Cónegos de São João Evangelista.
  • Apresentação do dossiê "O mar no imaginário religioso: cultos, espaços e representações"
    Publication . Gouveia, António Camões; Silva, Gonçalo Melo da; Fontes, João Luís Inglês; Andrade, Maria Filomena
  • Em torno de uma experiência religiosa feminina: as mulheres da pobre vida de Évora
    Publication . Fontes, João Luís Inglês
    Tomando como campo de observação a cidade de Évora, o presente artigo procura analisar o percurso das várias experiências religiosas não regulares protagonizadas por mulheres, no interior da urbe, ao longo do século XV. O registo, nos livros de aniversários da Sé de Évora, de várias mulheres pobres ou reclusas que aí se fizeram sepultar e confiaram aos seus clérigos a intercessão pelas suas almas, é o pretexto para analisar a forte implementação, na cidade, destes grupos femininos adeptos da pobre vida, a sua evolução ao longo da centúria e a inflexão, em finais da centúria, conducente à sua gradual institucionalização e conversão em comunidades monásticas regulares. O protagonismo feminino assumido no apoio ou na adesão a estes grupos cruza-se com as dinâmicas de crescimento e de enquadramento destas opções religiosas não institucionalizadas que constituem, por si, um espaço de autonomia e de afirmação, social e religiosa, das mulheres no âmbito do mundo medieval.