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- Doentes paliativos nos hospitais públicos portuguesesPublication . Capelas, Manuel Luís; Sapeta, Paula; Mamede, Ana; Jorge, Marta; Oliveira, Marta; Pereira, Cátia; Simões, Nuno; Passos, Vilma; Macedo, Ana Paula; Mendes, Clara Maria; Macedo, Ermelinda; Macedo, João Carlos; Gomes, Maria Filomena; Mendes, Maria Goreti; Encarnação, Paula Cristina; Batista, Sandra; Vilaça, Simão Pedro; Coelho, Sílvia PatríciaIntrodução: A identificação e referenciação precoce dos doentes com necessidades paliativas é fundamental para que em tempo útil possam usufruir da efetividade da intervenção precoce de cuidados paliativos. Referenciar para cuidados Paliativos é um importante, crescente e complexo desafio e processo para a prática dos profissionais de saúde, nomeadamente para os médicos. A falta de informação e formação podem impedir a proatividade no processo de referenciação precoce. Atualmente, existem já alguns instrumentos multidimensionais que ajudam a identificar a população com necessidades paliativas. A pergunta surpresa, validada para Portugal, “Ficaria surpreendido se este doente morresse durante o próximo ano?” é uma ferramenta importante, útil e fiável para esta identificação. Objetivo: determinar a prevalência de doentes adultos com necessidades paliativas internados em hospitais públicos. Como objetivos secundários, determinar o número de doentes referenciados para cuidados paliativos e identificar os motivos de não referenciação destes doentes. Materiais e Métodos: Estudo analítico, observacional e transversal, realizado no primeiro trimestre de 2015 em 11 hospitais do SNS. O instrumento de colheita de dados consistiu num questionário com caracterização demográfica e clinica, a pergunta surpresa relativa a 1 ano, 6 e 1 mês e, 15 dias, e 19 possíveis motivos para não referenciação dos doentes. Os dados recolhidos forma analisados com recurso à estatística descritiva e analítica, considerando-se significância estatística se p<0.05. Resultados: De um total de 1273 doentes, 51.4% eram doentes com necessidades paliativas, a maioria proveniente dos serviços de oncologia (79.3%) e medicina (62.3%), e maioritariamente com doença oncológica (67.2%). Apenas estavam referenciados 6.8 a 9.9% dos doentes, maioritariamente oncológicos (15.1%) ou com 15 ou menos dias de vida (9.8%). Os cinco principais motivos para não referenciação foram: ainda estar a fazer tratamento ativo (61.5%), “ainda se poder fazer alguma coisa do ponto de vista curativo” (40.9%), o doente estar controlado a nível sintomático (33.2%), ainda não estar a morrer (27.6%) e os cuidados paliativos não serem uma mais-valia para o doente (15.4%). Conclusão: Elevada prevalência de doentes e baixa taxa de referenciação. É necessária e imperiosa a formação e capacitação dos profissionais de saúde para uma adequada identificação e referenciação e tempo útil dos doentes com necessidades paliativas.
- Trabajo en equipo y negociación con la familia en PediatríaPublication . Ramos-Mendes, Maria Goreti; Araújo, Beatriz; Pereira, Manuela PereiraObjective Analyze the negotiation and interaction process within nurses’ practice with mothers of hospitalized children in pediatric unit from the teamwork perspective. Method A qualitative approach was used in this study, based on the Grounded Theory from the symbolic interaction perspective. The study included 12 nurses of the pediatric unit and 18 mothers who stayed in the hospital with their hospitalized children. The number of participants was defined according to data saturation. Participant observation and semi-structured interviews were chosen as data collection techniques and it was analyzed using the program NVivo8. Results From the analysis performed, the central category identified was «weaknesses in the negotiation process», within the interactions between nurses and mothers. Nurses revealed difficulties in the communication process, they did not include roles definition with mothers in order to establish their participation in the care process and a power imbalance was also evidenced. Conclusion Within the studied settings, an important lack of collaborative work with hospitalized children's mothers was observed. The weaknesses in the negotiation process and specifically the difficulties found in communication; the lack of roles and tasks clarification and the perceived power imbalance regarding relationships, prevent mothers involvement in their children care process, considered a basic component to achieve a greater mother implication, better results in terms of health and a lower impact of hospitalization in the children.
